Somos Hydra - Desafio de 30 Minutos
Este é um desafio/exercício, um texto escrito em 30 minutos, com um tema predefinido, neste caso dois temas "Ovo de Hydra" e "Punk Rock". E mais 5 minutos para corrigir eventuais erros (mas sem alterar o texto em si).
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Eu me chamo Anastacia e essa é a gravação de... de minhas últimas memórias, minhas ÚLTIMAS memórias! Consegui entrar no laboratório. Com minha roupa punk rock eu com certeza chamaria bastante atenção vivendo no presente, mas aqui, dez anos no passado, elas não significam nada, e no máximo atraem olhares repressores de pessoas conservadoras.
Há dois guardas de prontidão na frente do laboratório, felizmente estou acostumada a lidar com maiores números. OK, agora estou escondida atrás dessa parede, um rolamento, uma rasteira e um deles está no chão. O outro rapidamente percebeu minha presença, seus reflexos me surpreenderam, mas eu também sou rápida! Seu punho vem em direção ao meu rosto. Ahá! Eu amparo o golpe com uma das mãos. Agora é só... argh!!! Um choque! Melhor recuar. O punho do guarda... tem uma espécie de teaser. É claro! Os guardas do meu tempo estão tão acomodados com uso das dantescas Hydras que se esqueceram das táticas de combate e poucos equipamentos tem, por isso derroto tão facilmente aqueles idiotas. Haha eu achava que eu era boa de briga, pouco importa, vencerei esses caras custe o que custar.
O primeiro que derrubei já está se levantando. Melhor eu pensar como derrotá-los enquanto corro! O bom desses caras serem habilidosos é que devem ser mais arrogantes ainda que os do presente, não devem pedir ajuda. Esse corredor não serve... Preciso de uma arma, mas tudo que tenho na mochila são sinalizadores, nem sei porque eu trouxe isso... mas... esses homens nunca viram sinalizadores como esses, se eu regular o feixe...OK, agora tenho um legítimo sabre de luz haha Essa sala escura, em dois rolamentos eu entro nela, a escuridão vai aumentar o efeito dramático. E esses óculos de visão noturna que usei no túnel serão úteis também agora, eles entraram na sala, eles sabem minha localização pelos sinalizadores, um deles avança primeiro em minha direção, mas invisto com os “sabres” disferindo arcos no ar, ele desvia habilidosamente, mas tudo que ele pode ver não os sinalizadores e parte do meu braço, minha perna surpreende-o com um potente chute acima do quadril, em seguida dou uma joelhada no rosto. O outro homem vai à frente cauteloso, agora! Meu arremesso dos “sabres” em sua direção o faz desviar das “armas letais”, acerto uma voadora em cheio no seu peito. Foi o suficiente, agora preciso correr antes que apareça mais alguém.
Sim, essa é a sala! Por todos os cantos há ovos de hydra, todos com um verde-água macabro... esse impulso de fugir, não posso! Não há nada perder, sou apenas uma sombra de um futuro que logo não existirá mais. Nós Somos Hydra! Agachei próximo a um dos ovos, me permiti um momento de reflexão, nesse exato momento uma versão 10 anos mais jovem de mim, uma garota rebelde de 15 anos, uma das integrantes da Somos Hydra, uma banda anarquista de Punk Rock, está alheia a tudo isso haha era só brincadeira de criança, isso sim é ideologia, eu vou morrer aqui... mesmo que eu diga pra mim mesma que sou apenas uma sombra de um futuro que em breve não existirá, ainda dói! O instinto de sobrevivência grita em meu peito. Quando eu terminar isso aqui uma mensagem chegará automaticamente àquela menina inocente metida a revolucionária, e a verdadeira revolução começará! Morro aqui, a cabeça do Movimento Revolucionário Somos Hydra, a última cabeça da verdadeira Hydra: o povo! Essa cabeça morre aqui, eu morro aqui, para que centenas vivam em meu lugar!
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Teve uma ideia que acabei não colocando no texto por falta de tempo: a hidra da mitologia grega era extremamente venenosa, e seu hálito ou seu rastro eram suficientes para matar alguém em agonia, a ideia é que os ovos contivessem gás venenoso e inflamável, que Anastacia colocasse uma máscara no rosto para ter segundos de sobrevida (inalar seria morte imediata). Assim ela perfuraria um dos ovos, a mão que usou para perfurar sofreria de uma ardência absurda com a substância, e em seguida, com a outra mão, ela acenderia um isqueiro que explodiria o gás do primeiro ovo e todos os demais em uma reação em cadeia.