ReEvolução Capítulo 4 : Indícios da evolução

Primeiramente gostaria de agradecer aos fiéis leitores do Escrivaninha que estão com frequência lendo este conto!!!

ReEvolução é uma história baseada na evolução natural do homem, mas numa pacata cidadezinha é descoberto uma caverna que possui uma bolha temporal onde a evolução cerebral é acelerada, mas o que aconteçe quando um ser humano consegue usar 100% de sua mente?

No Capítulo 4: Tom percebe que passou muito tempo fora de sua cidadezinha natal, e muitas coisas mudaram, ´principalmente seus amigos, agora com muitos segredos e histórias para contar, infelizmente Tom ainda não acho o pai de Júlia, mas cada vez se aproxima deste sujeito tão misterioso

Já estava se tornando um tanto chato ser acordado com as travesseiradas de Bruno, mas tinha alguma vantagem, aquilo me fazia involuntariamente pular da cama, diferente de quando eu era docemente acordado pela minha mãe, ela tinha que me acordar umas 3 ou 4 vezes até eu ficar totalmente de pé...

Depois do café Bruno quis ir comigo até o hotel, só que eu pedi que ele não se “afogasse” nesse problema, eu não queria que meu amigo terminasse envolvido nessa também, ainda bem que ele entendeu e aceitou numa boa, então para o hotel McDoley eu parti, de encontro ao problema mor, mal eu sabia que aquele homem me causaria tantas confusões, tantas que por vezes ousava em pensar se valeu realmente à pena conhecer Júlia... mas agora não adiantava mais nada lamentar ou se orgulhar pelo que aconteceu, eu deveria apenas me manter alerta pois onde estou agora neste exato momento é um lugar de vida ou morte, onde a lei do mais forte prevalece, fique calmo caro leitor, logo saberá do eu estou falando, confie em mim, apenas continue lendo a história e poderá comprovar e acreditar no que está acontecendo.

Finalmente cheguei no hotel, quando sai da cidade aquele hotel ainda estava em construção, agora era um hotel de 3 estrelas, tinha lá os seus luxos, mas nada que lembrasse um hotel de cidade grande, cheguei no recepcionista e mostrei a foto do homem a quem eu tanto procurava, perguntei se ele estava no hotel e se podia falar com ele, o recepcionista me deixou um tanto espantado quando disse que aquele era um dos donos do hotel e que pra falar com ele eu tinha que marcar hora, fiquei muito agradecido pois aquele nobre homem me passou o telefone da secretária para que eu pudesse marcar um encontro com ele.

Saber que o pai da Júlia era um homem de negócios foi uma grande surpresa, pois aquele hotel pelo que me lembre na época causou uma briga e tanto pra ser construído, já que aquelas terras eram do Sr Albert, o jornaleiro, lembro-me também que o Sr Albert não queria vender aquelas terras por nada, e da noite pro dia todos da cidade ficaram sabendo que ele havia vendido as terras e por um preço abaixo do que elas valiam, ninguém nunca conseguiu extrair do Sr Albert o motivo de ter vendido as terras, e ninguém também nunca tinha conhecido a pessoa que comprara as terras pra construção do hotel, agora eu já sabia quem tinha comprado as terras, talvez muitos já soubessem na cidade, pois eu sai de lá com meus pais pra outra cidade, muita coisa eu deixei de saber, mas o que me deixava cada vez mais perplexo era o fato daquele senhor estar envolvido em muitos assuntos na cidade, era pai de Júlia, pai de David, não tinha muita afinidade com o Sr Albert e o Sr Albert idem quanto a ele e o filho dele, peguei meu celular e telefonei pra sua secretária, só que o telefone só chamava, me lembrei, era dia de domingo, teria que por mais um dia aguardar o tão esperado encontro com aquele misterioso homem, o jeito era esfriar a cabeça e relaxar, então comecei a passear pela cidade, uma boa caminhada seria ótimo para mim, estava andando pelo antigo bosque, que agora estava tomado por lojas de conveniências, daquela pracinha as únicas coisas que foram preservadas foram os bancos de madeira nobre, agora estavam melhor tratados, haviam sido envernizados, num desses bancos vi uma cena na qual me causou uma certa estranheza e depois grande alegria, fiquei de longe pra que eles não me vissem, era Carol e Doug, ambos sentados conversando bem de pertinho, como um lindo casal de namorados, lembrei-me da conversa que tive com Carol na noite anterior, e logo conclui que a pessoa a quem Carol se referia era Doug, o sempre garanhão Doug, eu nunca podia imaginar que a Carol era afim do Doug, até por que aquele incansável mulherengo não merecia alguém como a Carol, só que se era realmente quem a Carol queria eu estava feliz em tê-la ajudado, por fim continuei minha caminhada dando liberdade para aquele casal um tanto diferente.

O dia passou rápido e já era noite, voltei pra casa do Bruno e lá estavam todos reunidos novamente, porém logo notei que não era uma reunião daquelas de amizade, o assunto parecia ser sério, sério por assim dizer, estavam todos no escritório, pelo que Bruno sempre me contava quando ele chamava todos pra lá significava que precisava da ajuda de todos, e como o Bruno era visto por todos como um pai, sempre aceitávamos suas idéias, então lá estava ele, a mesa cheia de livros antigos, seu laptop com vários arquivos de textos abertos, quando entrei no escritório logo notou-se sua alegria em me ver, e em seguida, ao se aproximar de mim, falou: “Ainda bem que você chegou, eu estava precisando de uma mente sã que pudesse concordar comigo...” algo me dizia que os demais ali presentes estavam contra sua nova idéia, talvez eu seria o próximo... mas lhe dei a oportunidade de se explicar, então perguntei: “O que está acontecendo? Cheguei agora... poderiam me explicar?” Bruno estava me levando apontando pra um dos diversos livros que estavam abertos, só que David interveio, colocando a mão no meu ombro, por um momento pensei que ia perguntar se eu havia me encontrado com o seu pai, só que sua pergunta foi totalmente diferente daquilo que eu esperava: “Escute... não dê ouvidos a esse maluco... sempre apoiei as idéias dele, mas essa... hum... é a mais insana de todas...” e se afastou de mim, Bruno ficou olhando pra David com um notável ar de superioridade, e continuou a me levar em direção a escrivaninha cheia de livros, apontou-me um livro e falou: “Veja só...” peguei o livro, mas de nada adiantava, muitas palavras miúdas para que eu pudesse ler e tirasse minhas próprias conclusões, e ele continuou: “Muitos anos dediquei de minha vida em cima desses livros e de intermináveis pesquisas na internet...” Bruno estava sendo pouco objetivo em suas explicações, os demais ali presentes estavam todos se acomodando nos sofás, como se estivem prestes a escutar um sermão, e era isso mesmo que estava por vir de Bruno, então continuei a escutar-lhe: “O mundo em que vivemos não passa de uma minúscula ameba se compararmos com o infindável universo misterioso que cerca-nos...” depois dessa frase de imenso delírio, eu me sentei na cadeira giratória, ele nem mais olhava pra mim, começou a falar andando por toda sala, talvez em sua mente, nos via como seus desmotivados alunos, ao qual ele buscava dar palavras de ânimo, e continuava a falar: “Amigos percebam a probabilidade que nos cerca, estamos prestes a testemunhar a maior descoberta de toda a humanidade, então por que negarem a si mesmos essa chance?” aquilo estava me deixando um tanto entediado, foi aí que perguntei: “Nobre amigo... será que poderia me explicar com mais clareza o que aconteceu aqui enquanto eu estava ausente?” Bruno simplesmente teve um louco ataque de risos, muito parecido com as constantes crises de risos que a Carol tinha, só que vindo do Bruno era assustador... então ele falou: “O que aconteceu?... Ainda não aconteceu nada Tom, mas está para acontecer...” seu laptop estava ligado a um pequeno projetor, este direcionado para uma parede com um grande pano esticado, Bruno deus uns cliques no laptop e o projetor ligou, clareando a parede mostrando alguns gráficos, Juan olhou pra mim e murmurou: “Vai começar a mostrar aquilo tudo de novo...” pelo desinteresse de Juan parecia-me que a idéia de Bruno não era uma das melhores que tivera, pois Juan sempre foi o mais motivado com as maluquices de Bruno, e Bruno continuou a falar: “Estes gráficos mostram como nossa cidade evoluiu economicamente nos últimos anos...” David o interrompeu: “Já disse, essa evolução é algo que todas as pequenas cidades rurais passam, se você fosse um tanto mais consciente perceberia que isso é apenas uma coisa chamada, progresso...” aquilo foi uma indireta que Bruno recebeu diretamente, ele não gostou nem um pouco, pelo que pude notar a idéia de Bruno estava relacionada a nossa cidade, Sherwood... continuou a falar: “Progresso? Pois bem eu não chamaria de progresso, algo mais aconteceu nesta cidade que possibilitou ela ser o que é hoje, e tenho plena certeza de que pode se tornar uma grande cidade daqui a no máximo uns 10 anos...” novamente eu me vi subitamente ser possuído por aquela estranha sensação... ele tinha voltado... não tive reação... quando percebi eu já estava de pé indo na direção do Bruno, agarrei ele pela camisa puxei pra perto de mim e falei com um tom bastante agressivo: “Olha cara, já tou impaciente... fala logo o que você tá querendo, me explica que eu quero entender, se não vou sair dessa sala e não volto mais...” dito isso o larguei, ele se afastou um tanto que assustado, aliás todos ali estavam na mesma situação, ficaram espantados com minha ação, menos David, que colocou as mãos no bolso e disse a Bruno: “Ele está certo... explique-se melhor se não eu saio daqui...” Carol começou a rir da situação, Doug se encolheu na cadeira e Juan estava suando... Bruno olhou pra mim, e eu... eu ainda estava fora de mim, eu continuava olhando para o Bruno esperando uma explicação, e Bruno falou: “Tudo bem... serei direto... não queria assustar vocês, na verdade minha intenção era explicar tudo com riqueza de fatos para que não ficasse nenhuma dúvida e vocês pudessem tirar suas próprias conclusões... vejo que isso não é possível... então preparem-se pois o que eu tenho a dizer não é nada que eu não possa provar...” David se sentou e eu também fiz o mesmo, eu já tinha voltado ao meu estado natural, e agora estava naquela sensação de ter feito algo muito vergonhoso... porém foi necessário, Bruno continuou a falar: “Amigos o que quero que vocês entendam é que nosso cérebro é dotado de um grande poder, que até então nunca foi totalmente explorado, muitas pesquisas de renomados cientistas chegaram a conclusão que até hoje a humanidade, em toda sua grandiosa história, com seus grandes descobrimentos e invenções, só conseguiu utilizar de, no máximo 5% da capacidade total do cérebro... um ser humano normal, utiliza de 2,5% a 3% de seu cérebro, e aqui nessa cidade de Sherwood, todos nós já nascemos com uma capacidade enorme em relação ao nosso cérebro...” Doug descruzou as pernas, abaixou os óculos e perguntou meio que ironicamente: “Tá dizendo que todo mundo aqui é CDF desde criancinha???” Bruno retribuiu a pergunta com um sorriso totalmente sem vontade, voltou-se aos livros e disse: “Não exatamente, entendam o seguinte, todo ser humano pode utilizar a capacidade total de seu cérebro, mas a própria natureza impede isso, talvez pelo fato de ser uma questão de evolução natural, só que na natureza acontece algumas falhas...” David se viu na obrigação de questionar aquele ponto de vista: “Então você acha que os habitantes dessa cidade nasceram todos com uma capacidade acima do normal... isso não tem lógica...” Bruno colocou as mãos na mesa e abaixou a cabeça, pois o que ele falou em seguida nem eu teria coragem de falar olhando na cara de ninguém, e ele falou: “Não meu amigo, realmente não teria lógica isso acontecer só aqui... na verdade o que fez isso acontecer é mais forte do que a própria natureza que conhecemos, algo que jamais poderia imaginar que existe... o que quero falar é que em nossa cidade existe um campo de energia vinda de outro lugar, uma outra dimensão paralela a nossa, e de alguma forma essa energia possibilita que desenvolvamos habilidades digamos assim “anormais” para aqueles que possuem pouco conhecimento sobre a capacidade humana...” por um grande momento todos ficaram calados, ninguém se atrevia a fazer qualquer comentário, este silêncio foi quebrado pelo inocente comentário de Juan: “Isso tá parecendo com os X-man...” Carol começou a rir loucamente, Juan apenas ficou olhando-a, Bruno deu um soco na mesa e falou: “Era nesse ponto que eu queria chegar...” Bruno estava tomado por um intenso frenesi... e continuou a falar: “Dada esta condição de podermos utilizar um pouco a mais de nosso cérebro podemos executar tarefas que poderiam ser encaradas como anormalidade ao ponto de vista de outras pessoas...” David novamente interveio falando num tom claro de sarcasmo: “Quer dizer que toda a população de Sherwood é anormal, temos superpoderes...” Bruno sorriu... abaixou a cabeça, colocou sua mão em cima de uma folha de papel que estava solta, e falou: “Entenda como quiser... eu não denominaria como superpoderes...” até aquele momento tudo o que Bruno falava era um tanto estranho, meio que maluquice, afinal, ele não tinha provado nada, porém o que ele fez me impressiona até hoje, aliás, impressionou todos naquela sala, até o frio David ficou um tanto pasmado... Bruno levantou a mão que estava em cima do papel que estava sobre a mesa, e o papel acompanhou sua mão, não grudado nela, o papel estava a uns poucos centímetros de distância da mão, mas a acompanhou... como se tivesse linhas invisíveis sobre ele, Bruno olhou pra cada um, admirando o espanto de todos, e falou calmamente, desta vez sabendo que ninguém iria atrapalhá-lo: “Todos os corpos possuem uma certa carga de energia estática, nos tempos de escola nós fazíamos aquelas experiências com uma caneta e pedaços de papel, pegávamos a caneta e criávamos um atrito com nosso próprio cabelo, aquele atrito carregava estaticamente a caneta, possibilitando que os papeis ficassem grudados nela estaticamente... isso que eu estou fazendo aqui meu amigos nada mas é do que carregar estaticamente um campo em volta da minha mão direita, fazendo com que o papel fique carregado estaticamente, parecendo que está levitando... qualquer um pode fazer isso... basta querer, aliás basta ter a mente aberta... e torno a dizer, nós, que aqui nesta cidade nascemos, estamos com uma grande vantagem em relação a isso, devido a essa energia paralela, nosso cérebro pode ser explorado mais facilmente... e foi isso que fiz... e é isso que vocês devem fazer também...” Juan foi o 1° a se manifestar, claro com suas perguntas inocentes: “Caraca!!! Então quer dizer que eu posso fazer isso também!!!???” Bruno sorriu docemente, e respondeu não só a ele, mas a todos: “Perfeitamente amigo... podemos muito mais do que isso... basta ter noção de como usar esta grandiosa ferramenta que Deus nos deu... por isso quero a ajuda de vocês, as pesquisas que eu fiz durante meses apontam que a origem dessa energia paralela que desencadeou tudo isso vem de uma antiga caverna localizada no sul da cidade...” Doug coçou a cabeça, pensou e falou: “Eu já fui lá... se não me engano é a caverna de Grayscow...” Bruno abaixou a folha junto com a mão, apontou pra janela e falou: “Isso mesmo... nesta caverna podemos descobrir mais sobre de onde vem essa energia...” Carol ainda não tinha falado nada, porém quebrou o tabu perguntando algo que estava passando na minha mente também: “Pra que? Pra que ir nessa caverna? Adianta alguma coisa?” Bruno continuou apontando pra janela, olhei pra ver o que ele queria mostrar, então entendi, a janela esta ao sul, estava apontando pra onde a caverna estava... e Bruno falou: “Aí que está minha cara... tenho absoluta certeza de que não sou o único que descobri que a fonte de energia vem daquela caverna, talvez lá possamos descobrir da onde vem... temos que achar antes que outro ache... nossas intenções são boas, mas outras pessoas podem ficar possuídas pela ambição do dinheiro, pensem só, o quanto de dinheiro pode se ganhar com uma descoberta dessas... e não é só isso, algo me leva a concluir que a fonte dessa energia possa aumentar ainda mais a capacidade de dominar o cérebro... e até hoje nenhum ser humano chegou ao 100% de utilização do cérebro...” Bruno estava falando de uma forma muito pessimista, eu tentei intervir com o meu ponto de vista: “Não creio que seja tão perigoso assim, afinal se uma pessoa chegar aos 100% ela por si só vai saber o que é certo e o que é errado, e até que seria bom que toda a humanidade chegasse aos 100%” Bruno me assustou com sua reação, ele se jogou na minha frente e falou numa forma de pavor: “Não!!! Não cara!!! Se até hoje o homem não chegou sozinho aos 100% é por que ele ainda não está preparado pra isso... a humanidade ainda tem muito o que aprender usando apenas 5%... se não chegamos aos 100% é por que a natureza, ou uma força maior não quis que chegássemos... Se uma única pessoa conseguisse isso, ou um grupo conseguisse, seria terrível... pense só... provavelmente essa forma acelerada de “evoluir” ficaria restrita aos poderosos, países de 1° mundo e por aí vai... poderiam usar novas invenções para o mal, para as guerras, não usariam em prol da humanidade, usariam para o poder... chegar a capacidade total de uso do cérebro não significa que você vai ficar “bonzinho”... entenda isso!!!” realmente aquilo que o Bruno falou tinha tanto sentido que chegava a me apavorar... eu estava diante de uma situação que poderia mudar o rumo de toda a humanidade, imagine só a humanidade dividida em aqueles que conseguiram por meios “sobrenaturais” alcançar a “perfeição” e aqueles que continuam “imperfeitos”, novos confrontos iriam acontecer, países iriam batalhar pra conseguir a fórmula da perfeição, cientistas perfeitos iriam criar armas atômicas 1000 vezes mais destrutivas do que as atuais... o mundo acabaria... sucumbido pela própria humanidade, que não soube aproveitar a máquina que tem em sua caixa craniana...

“Bem amigos” falou Bruno calmamente “Descansem bem esta noite... relaxem pois temos muito tempo pela frente... temos muito o que fazer durante a semana, a prioridade é fazer com que cada um tenha capacidade de desenvolver suas próprias capacidades “sobre-humana” o problema é que muitos aqui já desenvolveram, e não sabem disso, ou ainda não perceberam... isso aconteceu comigo... a pouco descobri que eu podia criar campos magnéticos, e criar interferências também, isso desde criança, por isso que muitas vezes meu pai levava a televisão pro conserto e o técnico falava que ela não tinha nada, naquele tempo eu não sabia mais já usava esses “poderes” sem querer... bom espero encontrar todos aqui amanha as 18:00 em ponto... procurem relaxar, e tentar descobrir o que vocês fazem desde crianças e que pode ser considerado “anormal”, boa noite...”

Lógico que naquela noite eu não dormiria tão tranqüilamente, em um único dia descobri várias coisas: A história de David, a relação que ele teve com Júlia, ambos filhos de um mesmo pai que até agora permanece incógnito, ainda vejo Carol com Doug na pracinha da cidade, aquilo realmente me impressionava, pois pelo tipo de pessoa que Doug é, nunca imaginei que Carol gostasse dele, porém o que mais me impressionou neste agitado dia, foram as palavras de Bruno... Será que estou presenciando um fato histórico que irá mudar toda a humanidade? Ou talvez isso tudo seja apenas um sonho... Mas era real, eu vi com meus próprios olhos Bruno fazendo aquela folha levitar... Era incrível, extraordinário... e... Bem... Amanhã eu penso um pouco mais, pois o sono já está me derrubando...

Agora tudo começa a fazer sentido, e ao mesmo tempo deixar de ter razão, afinal esta seria uma hist´ria de amor, já que no início Tom e Júlia formavam no trem um lindo casal, ou seria uma história investigativa, afinal procurar o pai de Júlia estava cada vez mais misterioso, ou quem sabe uma história de ficção científica, pois Bruno levitar uma folha de papel foi algo impressionante, está cada vez mais interessante isso, e será que alguém realmente achou a caverna antes de Bruno? E afinal, por quê os nomes dados aos lugares são tão engraçados (roteirista maluco :) caverna de Grayscow foi o cume...

Não perca ó próximo capítulo, Tom finalmente está prestes a encontrar o pai de Júlia e David, e mais, este homem tem uma forte ligação com os acontecimentos misteriosos na ex-pacata cidadezinha de Sherwood

---> Continua <----

InsanaMente
Enviado por InsanaMente em 23/04/2007
Reeditado em 24/04/2007
Código do texto: T461287