Terraformadores - Renascimento - Capítulo I - O planeta perdido - Parte II

Ántiqua

55º dia da expedição Arcannon.

Nave Terraformadora de de Classe 4 Ántiqua.

A caminho do sitema Boros posição aproximada 8;9;45 Ca

A nave Ántiqua era uma dais ultimas terraformadoras de classe 4 existentes no universo. Era uma nave de tamanho planetário, capaz de mudar a composição tanto, da atmosfera quanto, da propria superficie de um planeta. Era um dos ultimos triunfos da da federação Terrana, a maior nave já construida por mãos humanas. Ela tinha capacidade para trasnportar 1,5 milhões de pessoas, mas no momento apenas 5 mil pessoas a tripulavam.

Era uma missão padrão de terraformação de um planeta. Um planeta árido e sem vida no sistema boros. A nave aumentaria a massa do planeta para 1,2 vezes a atual, estabeleceria oceanos

e uma atmosfera respirável. Intrazis era o nome do planeta. O principal interrese naquela planeta perdido em um dos braços da galáxia, não eram recursos naturais era sua posição. Não havia nenhum posto de observação nas redondezas, o sistema habitado mais próximo era Artemis, onde ficava apenas um porto de suprimentos pouco utilizado.

Daquele planeta perdido no espaço seria edificado um novo posto de exploração da AIE. Durante dez mil anos a civilização humana regrediu, e agora era o momento que a tecnologia antiga começava a ser completamente dominada, e a esperança do progresso pairava sobre os corações humanos. A AIE, associação intergalática de exploração, consegui unificar grande partes das antigas colônias terranas sobre uma única bandeira, a sua.

Na ponte de comando da nave todos cumpriam suas obrigações, mas a maioria estava com sua mente distante, almejando mais. Missôes de terraformação não trazem fama, fortuna, servem apenas como trabalhos temporários, trampolins para cargos melhores por assim dizer. O grupo de cientistas que comandava a espedição era o único que realmente se importava com o objetivo da missão. Seria a primeira vez em séculos que o sistema de terraformação daquela nave daria mais que metade de seu potencial. E eles estavam excitados com isso, todos na tripulação achavam estranho o fato de aquela missão excitar alguém, monótona era eufemismo para a maioria.

O comandante da nave era um dos cientistas. Um homem sério, alto e magro. Ele se chamava Allan Welts, era sua primeira missão como comandante de nave, e ele estava um pouco nervoso. Tudo estava tranquilo, até o momento em que as naves batedoras chegaram ao sitema boros.

-Senhor, recebendo relátorios de emergência de todas as naves batedoras.- disse um dos encarregados n ponte.

-Na tela, por favor.- Allan não era muito bom em dar ordens - Diminuam também a velocidade da dobra até 0.1 Light .- Os relatórios eram todos inconclusivos, um deles era impossível de ser acessado, a maioria dos dados estava corrompida. "Aquilo era impossível" pensava Allan, aqueles relatórios chegariam intactos mesmo se enviados por uma nave caindo em um buraco negro, e isso era o que incomodava o comandante.

-Tirar a nave da dobra. enviem uma sonda de Light 10.-Antes de terminar as ordens um pensamento veio a sua cabeça- Em que posição em relação ao sistema estamos?-E um dos subordinados respondeu.

-Já estamos entrando no sistema senhor, entre o cinturão externo e o ultimo planeta.- Não era o que queria ouvir.

-Tire a nave da dobra, não será necessária uma sonda. Assim que sairmos da dobra faça preparativos para reentrarmos, na direção de Artêmis, a light 5 no mínimo.-O subordinado assentiu

-Allan oque houve?-Aquele era o irmão de Allan entrando na ponte, "Quantas vezes tenho de pedir que me chame de comandante?" mas não havia tempo para aquilo no momento.

-Algo abateu as sondas e os relatório vieram corrompidos.-naquele momento a nave saiu da dobra - Volte a seu posto na ala de engenharia, se tivermos algum dano precisarão de você lá.- Lucius, irmão de Allan assentiu e correu de volta a seu posto.

-Senhor, algo grande no scanner. Se dirigindo para nossa posição, uma nave talvez.-O comandante correu para os monitores, algo "grande" para aquela nave teria escala planetária.

-102 vezes o volume da Ántiqua? Impossível!! mande uma mensagem a ponte de telecomunicações pedindo que chequem o funcionamento do scanner.- 102 vezes o tamanho daquela nave seria algo do tamanho de uma estrela pequena, oque seria impossível.

-Senhor, o relatório da ponte de telecomunicações diz que o scanner está em perfeito funcionamento.-"Impossível", algo daquele tamanho seria impensável.-mande checarem novamente. Peça para irem ao observatório, se algo desse tamanho, realmente existir nós conseguiremos ver.-"impossível, algo desse tamanho, uma nave? Desse tamanho?" antes que concluísse esse pensamento todos os sistemas da nave desligaram.

-Reportar! -Gritou o comandante

-Todos os sistemas caíram senhor, nada funciona. Um pulso eletromagnético de alta energia talvez.- O comandante ficou atônito por um segundo e depois correu para fora da ponte. Como sistema de emergência, todas as portas da nave possuem sistemas puramente mecânicos para sua abertura. Os subordinados não entenderam. "Para onde ele vai?" "Eu sabia que ele não ia durar como comandante, não tem fibra!".

Ele corria para o observatório, ele ficava cerca de cinco andares acima da ponte, e com os sistemas eletrônicos desligados, apenas as escadas de acesso podiam ser utilizadas. Ao chegar lá, já era tarde para fazer qualquer coisa, ela já estava sobre eles. Uma nave gigantesca, fazendo aquela nave terraformadora parecer um caça. "O que diabos é isso?" pensou Allan enquanto observava aquele objeto crescer majestosamente na direção da sua nave.

continua

P H R Garrit
Enviado por P H R Garrit em 07/09/2013
Reeditado em 11/09/2013
Código do texto: T4471283
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