PERDIDOS NO ESPAÇO – PARTE 7

PERDIDOS NO ESPAÇO - PROJETO JUPITER - PARTE 7 (versão de fã)

``O espaço, a fronteira final...``

Frase inicial de Jornada nas Estrelas

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Will e Penny estavam sedados, com fortes remédios, mas o resultado da sua situação dada pelo robô era muito grave, eles não conseguiriram chegar até o local exato onde apareceram nesse universo, mas morreriam algumas horas antes. Deliberando todos sobre o que fazer, resolveram em se aproximar o máximo que a nave pudesse e acionar então os controles que os levariam até o seu universo conhecido. A idéia era que talvez a volta revertesse o efeito temporal, pois esses Will e Penny eram do futuro desse mundo. Não havia outra coisa a se fazer, a não ser tentar voltar. Era um ultima cartada. Uma cartada definitiva. Com certeza o Salto no Espaço, como os cientistas chamaram a aceleração continua que a nave Jupiter II poderia alcançar, era muito arriscada. Na verdade não sabiam bem o que poderia ocorrer, mas não tinham outra alternativa. Voltar para o planeta Lar, como Will e Penny o batizaram não era viável, pois eles morreriam mais lentamente, mas morreriam ali em poucos anos, de qualquer maneira aquele era um universo estranho a eles.

A crise chegou às três horas da manhã, horário da Terra. Um aviso ao lado da maca de Penny, no laboratório começou a piscar uma luz vermelha. Penny estava morrendo. Na mesma hora o robô começou a gritar, acendendo todas as luzes da nave e fazendo um barulho muito forte de buzina.

- Perigo! Perigo!

O primeiro a chegar à ponte foi o Dr. Robinson.

- O que houve Walter?

- A senhorita Penny esta morrendo Professor. – enquanto ele falava os outros iam chegando e já sentando em suas cadeiras, pois já estavam treinados par essa hora. Eles dariam o salto, mais uma vez, numa ultima tentativa de reverter, se fosse possível toda aquela situação.

- Todos estão sentados e prontos Major West. – disse Walter, pois era ele o capitão da nave e quem daria alguns prosseguimentos manuais, com a ajuda do robô que fora transferido da nave Jupiter para a nave Jupiter II.

- Acionar – gritou o Major West e imediatamente a nave começou a acelerar acima da velocidade da luz, até que começaram as paredes e os equipamentos da nave a ficarem transparentes. A angustia deles agora não era só atravessarem de um universo para o outro, mas também entenderem o que acontecia ao atravessarem. Walter estava preparado para rastrear onde estavam e o que acontecia ao passarem de um para outro universo.

O mal-estar fisico, assim como um formigamento, ou uma dor indefinivel, começou a diminuir, quando a nave automaticamente desacelerava.

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- Perigo! Perigo! – gritava o Walter, enquanto todos ainda estavam presos nas suas cadeiras. Um robô de formato estranho, com certeza alienigena, estava no meio da ponte, de pé, atirando raios, com os seus braços estendidos.

O robô no meio da ponte atirava para todos os lados e em todos. Foram segundos muito importantes , onde os tripulantes estavam se desvencilhando dos cintos que os prendiam às cadeiras de astronauta, enauqnto os tiros os tentavam atingir. Um dos raios pegou bem em cima dos controles da nave. O Dr. Robinson e o Major West conseguiram pegar armas e começaram a atirar no robô, que revidava, mas parecia não surtir efeito. E de repente o robô parou de funcionar. Um barulho como de desligamento de uma máquina foi ouvido e o robô ficou estático, com seus braços jogados para baixo.

A surpresa veio porque quem desligou o robô foi o jovem Will, que estava nas costas do robô. Todos o abraçaram, assim como á jovem Penny, que estava atrás do robô. Eles voltaram, em paz, aparentemente.

- Perigo! Perigo! – gritou o robô novamente.

- O que houve? – dessa vez quem perguntou foi o menino Will.

- Meus bancos de dados foram atingidos e estou morrendo.

O robô era o computador da nave e foram colocados nos seus bancos de dados todo o conhecimento possível da terra. Dentro do robô tinham praticamente todos os livros improtantes da Terra, assim como o conhecimento de toda tecnologia. Walter era um dos poucos robôs da linha Hall 5000, o que significava que teoricamente ele tinha emoções.

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Eles discutiam ainda na ponte, sem solução enquanto o robô ia se apagando, mas de novo foi Will quem deu a solução.

- Pai, se for compatível, acho que deveríamos usar esse robô que está aqui.

- Como assim? – perguntou o Dr. Robinson, realmente querendo uma solução urgente.

- Acredito que o Walter consiga transferir-se para esse robô.

- É possível Walter? – falou mais alto do que o costume o Dr. Robinson, enquanto o Major West apagava com o extintor um ultimo foco de fogo nos painéis.

- Já estou fazendo os ajustes Dr.

Durante alguns instantes aparentemente nada aconteceu, até que o robô no meio da sala pareceu acordar.

- Dr. Robinson, já estou aqui, dentro desse robô alienigena. Tenho notado que posso acessar os seus bancos de dados, mas é necessário decodificar a lingua primeiro. – O robô fez então algo engraçado: ele deu um passo para a frente, pois o robô imitava um humanóide de um metro e oitenta. E disse:

- Eu posso andar! – o que fez todos rirem.

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O saldo do salto no espaço, mostrou que a capitã Lilian não estava na nave. Ela sumiu, quando deram o salto. O robô conseguiu rastrear os seus sinais moleculares, dessa vez com bastante dificuldade, e entendeu que possívelmente ela fora transportada para o planeta Lar. O robô perdera muitas das suas funções e capacidades quando fora atingido. Ele não se lembrava de muitos dados e até mesmo de matérias inteiras, que foram apagados. De alguma maneira o robô mostrara-se ineficiente. Ainda assim ele avançava no conhecimento dos bancos de dados do robô em que estava alojado. Walter estava descobrindo algumas coisas, com o robô alienigena que não poderia falar aos Robinsons, pelo menos, não agora.

Eles conseguiram voltar ao universo da Terra. Mas Walter constatou que eles passaram pelo menos uns três ou quatro universos, até chegarem onde estavam Will e Penny no planeta Lar. Pelo que o robô conseguia rastrear, só havia vida conhecida nesse universo, o que passaram a chamar de Universo da Terra, e agora a capitã Lilian no planeta Lar, o que denominaram de Universo Lar.

De volta ao Universo da Terra eles não encontraram nem um sinal da nave Jupiter, nem da avariada e nem da nave que os atacou. Tentaram, mas não conseguiram manter nenhum sinal com a Terra, mas mesmo assim se encaminhavam à Terra. O robô não conseguiu dizer com exatidão em que ano estavam e nem se estavam no passado ou no futuro. Pois desde o primeiro salto, agora existia essa possibilidade. O salto mostrara-se muito perigoso, e já que estavam de volta ao seu universo, a idéia era irem até a Terra, antes de tentarem resgatar a Lilian.

Esse ultimo salto os trouxera coisa de um dia mais longe do ponto onde estavam, enm relação à Terra. Mais um dia e chegariam ao Sistema Solar, e em poucas horas chegariam à Terra. O Dr. Smith era o mais insistente ao retorno à Terra. Ainda assim foi uma surpresa ao adentrarem o Sistema Solar que a nave, conseguindo captar, ainda que de maneira muito precária, os canais de TV da Terra, descobriu que uma nave alienigena gigantesca os estava atacando e eles não estavam conseguindo resistir. E quase imediatamente o robô avisou que uma pequena nave, saida da nave mãe, estava em rota de interceptação com a Jupiter II. O que fazer? Tentar ajudar a Terra, ou ir de encontro à capitã Lilian.

Continua...

pslarios
Enviado por pslarios em 13/05/2013
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