PERDIDOS NO ESPAÇO – PARTE 6

PERDIDOS NO ESPAÇO - PROJETO JUPITER – PARTE 6 (versão de fã)

“Existem duas possibilidades...

Ou estamos sozinhos no universo, ou não estamos.

Ambas são igualmente assustadoras.”

Arthur C. Clark

SOLITÁRIOS...

Terra

No começo, mal entendiamos o que era olhar para o lado. O nosso olhar estava obscurecido pala nossa ignorância e brutalidade. Viviamos em cavernas até que passamos a elaborar as nossas cavernas. Fizemos pontes e cidades. Com o tempo aprendemos a olhar para dentro de nós. Inventamos a filosofia e a psiquiatria. E começamos a tentar entender quem somos nós. Iamos ao fundo do mar e às montanhas mais altas. E isso nos levou a olhara para cima. Olhamos para Deus.

De onde será que viemos? Era a pergunta óbvia mais direta. O ser-humano são sos unicos seres inteligentes no universo de Deus? Será que só existimos nós? Inventamos a pólvora e inventamos o foguete. Julio Verne tinha ido à lua antes de nós, até que nós chegassemos lá.

Um dia um sinal foi codificado na Terra e descobrimos que esse sinal era um sinal intermitente e difuso, como se alguém falasse algo. Mandamos sondas que nunca voltaram. Esforçamo-nos em rastrear o sinal, pondo todos os olhos da Terra naquele ponto distante em Alpha Centauri. A Terra foi se destruindo em Guerras Mundiais e beirando a Terceira, que seria definitiva, pela quantidade bélica de armamentos que tinhamos, o homem seria extirpado do universo, pela mão bruta, do seu conterrâneo. O homem destruia o homem.

O Porjeto Jupiter era a tentativa do homem em descobrir se era realidade que existiam outros mundos habitáveis e quem sabe outros seres inteligentes. A Jupiter se foi com uma quantidade enorme de homens e mulheres, o melhor, a elite cientifica, representando um planeta. Mandamos desde Premios Nobel, a Cientistas Nucleares, assim como Biologistas e escritores. Mandamos os melhores, as melhores.

A Jupiter se foi um dia, com a esperança de descobrir para nós se existiam outros planetas habitáveis, onde pudessemos morar. E quem sabe descobrisse se realmente existia vida, em outros planetas. Quem sabe haveriam sábios, que levassem o ser-humano a patamares mais altos. Imaginávamos seres pacificos. Mas com apenas dois anos que a Jupiter se foi, uma nave gigantesca, entrou no nosso Sistema Solar e alojou-se próximo ao Sol. Quando olhavamos para o Sol, com nossos telescópios, ali viamos o inimaginável. O tamanho da nave era absurdamente enorme. Que vida existia ali. Durante algum tempo as potencias esconderam o fato do homem comum, mas um dia a nave começou a se deslocar para a Terra. Eles, decididamente não eram pacificos.

E nessa Guerra Estelar, que se instaurou, eu ainda sentia saudades da Penny. Eu gostava muito dela, apesar dos seus problemas. Mas não sabia o quanto gostava dela, até que ela se foi, talvez, para não voltar nunca mais.

Meu olhar foi voltado para o céu. Examinava o céu, dia e noite, procurando-a. A cada dia que passava, uma certeza ia se desenhando, um dia eu iria atrás dela. E a oportunidade um dia surgiu, de maneira inesperada.

LAR

O planeta bruto, continha seres da sua pré-história ainda. Alguns era enormes e ferozes, outros eram pacificos. A natureza era árida em certas áreas e exuberante, com uma fauna e flora fantástica em outras. O menino estava a alguns dias andando de um lado para o outro procurando-os, mas começava a desconfiar que algo deve ter acontecido. Um medo inundou a sua alma: talvez eles tivessem morrido e ele estaria sozinho no planeta, apenas tendo como companheiros os seres brutos. Partindo da base ele andou durante dias procurando uma suspeita rota, onde poderiam estar. Apenas com uma bolsa, uma faca de pedras e água, numa bolsa de couro animal, ele partiu, rumo a seus pais.

O menino, que tinha cinco anos à época, ficou alguns dias ainda ali, no local onde os rastros acabavam. Era como se tivessem morrido, ou sumido. Se algum animal grande os comera, em cima daquela montanha, não deixara rastro algum. O problema parecia não ter solução e noites inteiras foram passadas em meditação, enquanto olhava para baixo, para a vida no planeta. Mas uma noite, onde um cometa caira num rastro branco, lá ao longe, o seu olhar pairou agora sobre o céu, acima de si.

O menino começou a se lembrar das palavras de seus pais, onde diziam que existia um outro mundo, de onde vieram, chamado Terra. E que uma nave poderia os teletransportar do planeta, quebrando as suas células e reagrupando-as novamente em outro lugar.

Uma certeza encontrou o seu coração e ele jurou então, depois de alguns anos, já homem formado, que ele Will Robinson Junior, não morreria, antes de achar seus pais, Wil e Penny Robinson.

Continua...

pslarios
Enviado por pslarios em 12/05/2013
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