"Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. Nm 13:33"
Meus gritos de dor chegaram até as regiões celestiais e muitos dos meus antigos liderados vieram ao meu socorro, mesmo contra a vontade do Criador.
E isso lhes custou dois milênios de exílio na Terra.
E o exilio contribuiu para que outros anjos tomassem para si mulheres e mesmo sabendo que elas morreriam ao darem a luz eles a tomavam e as engravidavam consequentemente matando-as. Somente eu amei uma mulher, amei Maadai, amei de verdade e ainda sinto o peso do erro em minha alma, se é que tenho uma...
Quinze anos no tempo dos humanos havia se passado e Anannaki já tinha corpo de homem formado e sua inteligência era semelhante aos dos filhos de Deus.
Mesmo consumido pela culpa e pela incessante dor eu ensinava a Anannaki o manuseio da espada e também a manusear e confeccionar outras armas lhe ensinei a caçar. Ele seria o maior caçador de sua época.
Os humanos temiam sua forma hibrida. Força, rapidez e inteligência dentro de um corpo duas vezes e meia maior que o mais alto humano já conhecido.
Anannaki, os filhos e filhas dos exilados formaram uma nova raça separada por eles mesmos com intento de tomarem a Terra e reinar sobre os humanos subjugando-os.
A fama correu os lugares, e ficaram conhecidos por seus feitos e para os humanos viraram motivo de pavor.
Mas isso tudo me deixava apreensivo...
E me perguntava:
O que pensa o Criador?
Por que ainda não interferiu?
Onde isso iria parar?
Logo eu teria as respostas...
(continua)