Clube dos Samurais sem Honras
Homens e mulheres muito ricos ao redor do mundo faziam parte de um clube fechado para promover jogos peculiares. Mas, eles já não tinham mais nada de prazer com tudo o que o dinheiro já os proporcionou. Eles queriam mais. Então, em uma reunião, eles discutiam sobre alguma coisa a ser feita; entretanto, nada de interessante surgiu até o momento. Porém, um deles teve uma reles ideia: é que eles lançariam a proposta paras os quatro cantos do mundo, onde qualquer um que pudesse dar a eles uma solução para aqueles entediantes milionários tivessem um bom entretenimento, e sobretudo, original; e quem fizesse tal façanha poderiam receber muito, muito dinheiro.
Cardoso Aranha, um importantíssimo e respeitado doutor em neurologia e cientista era o principal responsável ao desenvolvimento de um super computador e uma roupa especial para melhor análise e cura para pessoas que sofrem por variadas doenças neurais. Entretanto, as empresas que financiavam os seus estudos do Doutor Aranha decidiram cancelar os investimentos. Pois, dez anos de pesquisas e poucas descobertas; ou pelo menos as descobertas não foram reveladas. O doutor, de fato, não dissera tudo. Pois, alguns de seus métodos não seriam aprovados. E eles fizeram a seguinte pergunta:
_Diga para nós tudo ou abandonamos as tuas experiências; por mais que promissoras parecem ser.
O Doutor, percebendo o seu dilema, decidiu em não querer mais o dinheiro dessas empresas. Pois, ele tinha uma utópica certeza que havia muitas pessoas com dinheiro para investir em suas pesquisas; e com isso, ele foi atrás delas; e houve muitos nãos.
O doutor não tinha um temperamento fácil, e ao decorrer dos dias decepcionantes, ele estava ainda mais furioso; seu olhar estava horrivelmente perturbado. Ele, ao saber no noticiário, foi fazer a proposta para essas pessoas ricas e excêntricas.
Ele estava dentro de um luxuoso edifício, numa sala enorme e enfrente a dezenas de monitores representantes dos homens ricos que fizeram a proposta. O desdenho ao projeto dele foi grande. Nem deixaram o doutor completar as suas intenções. Desligaram os monitores... E o doutor transtornado, olhos perdidos em sua fúria, agora não tão interior, foi para o banheiro do edifício...
Em poucos minutos, dentro do banheiro, ele se perguntava por diversas vezes o porque deles não aceitarem a proposta, em seu ponto de vista, irrecusável. Ele estava em uma terrível, soberba frustração... gritou... chorou...
Então, de súbito, como se fosse uma diferente forma de ver uma mesma situação... um olhar alternativo cintilou em sua face... Tornou-se insensível ao semblante, sorriso controlado... Olhou no espelho e balançou a cabeça com reprovação àquele reflexo, pelo o que indivio em sua frente fizera aos minutos atrás... um lenço de papel enxugou o resquício de lágrimas.
_Não é assim que se faz, meu caro. Você no jogo deles é que pode vencer no teu.
O doutor voltou até a sala com novíssimos e adaptáveis argumentos... Forneceu àqueles milionários o que eles queriam; tudo para ter o que precisa.
Ele contou as suas experiências e disse como se divertiriam... eles receberiam um roupa especial e passariam a habitar em um mundo fantástico da programação de realidade virtual, onde eles fariam em um mundo fictício o que ele não podem fazer no mundo real... Empunhariam espadas, aprenderiam a arte dos samurais, cortariam os adversários e sangrariam, e sentiriam dores das da batalha; Doce Dor. Tudo isso com toda fidelidade de tudo o que eles conhecem como real; e até o que fazia parte somente da ficção. Eles seriam samurais e se enfrentariam no mundo que ele e até eles próprios criariam.
_”Pessoas fúteis e ricas são excelentes para isso...” _ Dr. pensava enquanto eles conversavam.
E, eles acharam fantástica a proposta do Doutor Aranha... Entretanto, eles ainda queriam ter a experiência do que estava a ser oferecido
_”...são financiadores perfeitos...”
Ele, então, ao seu projeto original, modificou algumas coisas... batizou-o para si com nome provisório: Clube dos Samurais sem Honras. Depois de seis meses, estava pronto e entregou a eles a mais perfeita maquina de imersão ao mundo virtual. E todos gostaram e ficaram muito excitados com a novidade que o Doutor havia inventado. Eram roupas que os vestiam por completo, dentro havia milhares de condutores e sensores que avaliavam todo o corpo; a parte da cabeça havia um capuz que enviava series de ondas para construir o mundo e também recebia as informações estimuladas dos cérebros. Todas essas roupas tinham um canal especifico a um enorme computador em domínio do Doutor.
Com experiência comprovada e ricamente impressionada; um deles, ao ser cortado ao meio e sentir a dor do corte e, ao sair e lembrar-se daquela sensação e ver que nada acontecera de fato, batizou a máquina pelo o nome da Dor Doce Dor.
Mesmo fora da DDD, eles ficaram com dúvidas de qual a realidade era a verdadeira. E para sua enfadosa sede sem fim seria uma diversão para muito tempo. E por isso deram muito dinheiro para o Doutor.
Entretanto, Doutor estava diferente. Mesmo com seu semblante de euforia de todo o sucesso que seus projetos poderiam seguir, os dez anos sobre um projeto benéfico, agora, era uma fugitiva ideia do habitar original. O doutor estava com ira de tudo e todos. No momento, ele tinha todos os recursos disponíveis uma mente maravilhosa, diferentemente má e uma vingança latente vivendo no mesmo crânio.
_Essa é parte da ciência onde é deliciosa a arte da observação: vamos ver isso sendo galgado passo a passo. _Disse o Doutor Cardoso Aranha, confortavelmente sentado, a observar todos aqueles milionários banhados por um sangue rico em Bytes, cortando-se no novo brinquedinho deles.
continua...