A maldição do capitalismo

Planeta Terra, ano de 2033, (idade de Cristo, 33 anos) Era tecnológica, também conhecida como Era Digital. Pesquisadores, filósofos e principalmente a comunidade religiosa, percebem algo diferente no mundo, isso pelo excesso de catástrofes e outros fenômenos físicos jamais explicados pela ciência moderna. Mesmo com o pressentimento ruim, cada um fica reservado a sua academia sem fazer alarde. Na ideia de que a vida segue, continuam a publicar livros relacionados à ciência e a Teologia, sem citar esses fenômenos atuais. Naquele momento, o mundo era divido entre: os países ricos (Bilionários por m²), países pobres (que não tinham seu desenvolvimento formado) e os miseráveis. A América é engolida pelo capitalismo estuprador dos EUA, a Europa refaz a trajetória oficial de saques e colonizações a países pobres como sempre fez nos séculos atrás, agora vendo como presa aqueles com o menor poder bélico e econômico, enquanto a Ásia vive numa bolha, polarizada numa espécie de guerra fria, onde estão os países chamados arrogantes, encabeçados pelo Japão e a Coréia do Norte, e nesse entrave, ninguém se atrevia a ajudar. Esboçado o esquema de mapa cartográfico-político, nas pessoas de modo geral, algo era comum entre eles no globo, a aflição, por algo desconhecido que mexia com seus medos, o que chamamos de linguagem corporal. O chão estremecia, de forma abrupta e eles sabiam que não era um mero terremoto, típico, por exemplo, de países asiáticos, tinha sim algo diferente naquilo, mesmo sendo medido em Escala de Magnitude de Momento,(abreviada como MMS e denotada como Mw, antiga Escala Richter) e dado todo o credito a isso.

E mesmo nessas desconfianças, as sociedades tentavam viver as suas vidas, sem fazer vistas grossas para estes acontecimentos que já apareciam com certa frequência. Na TV, tentavam transformar esses assuntos, como um efeito terrível e comum do efeito estufa e outros causados pelo homem, ridicularizando-os, aumentando agora suas programações animadoras, para desviar as atenções e automaticamente as tensões no mundo. Porque na verdade para eles ( a elite da comunicação) a evolução tinha que continuar acontecendo. De repente, surge na internet como manchete principal, sobre um garoto que achou numa região do deserto, um material de cor avermelhada, fosforescente e o que é pior, incandescente. Brasa pura. Algo estelar! Nada parecido ao que a ciência terrestre estudou. Pegos pelo exército militar, o garoto e o material foram trazidos e averiguados na base espacial da NASA. A opinião pública pedia explicações e esclarecimentos sobre tudo aquilo, mas já sabiam que era inútil. No campo digital, tudo o que um cidadão imaginava a ciência construía, era muita tecnologia, tanto que eles já estavam saturados da mecânica de “Pensar e construir” agora agiam como Deuses, e não mais como semideuses e, reviravam os filmes hollywoodianos tentando transformar em realidade aquelas invenções que tanto enriqueceu a mente dos humanos, até os dos mais incrédulos e céticos, sendo vistos no passado como ficção científica. Nas ruas eram carros que voavam, tinha asas. Foguetes faziam turismo espacial. As cidades, mas eram um monte de pedra, amontoadas de tantos prédios e arranha-céus.

Na relação entre as sociedades, o tempo passou e tudo piorou como significativo tais como: o racismo, a discriminação, a pedofilia, a corrupção, o individualismo, e o pior de tudo era ver que o poder estava nas mãos de tiranos aristocratas. Hitler perto destes era “café pequeno” como dizia na década de 90 (1990). Mas o que importava era o crescimento da tecnologia, (lema oficial do mundo) e a realização dos sonhos de consumo de um qualquer, até dos que nem tinham tanto assim para comprar, mas que antes de ter o pão na mesa, portar um aparelho doméstico ou portátil ( de bolso) de última geração era primordial, tinha que ter. Tudo era bem tecnológico, representava 95% das vestimentas dos cidadãos e o que eles traziam consigo, desde um celular a um chip conectado ao cérebro como GPS. E Novamente é noticiado pela internet, que fora achado mais um elemento não-identificado na mesma região onde aparecera antes no deserto. E nada é explicado. E, pessoas começaram a desaparecer misteriosamente, como um chupa-cabras que surge a espreita dos cercados das fazendas e como vampiros sedentos de sangue, iam como predadores certeiros na jugular do animal, bebendo ali mesmo sem muita cerimônia o delicioso líquido vermelho. E mais pessoas desapareciam. As TV’s noticiavam, fazendo matérias ao redor do local e meio que com muito medo, de ali mesmo Ao vivo ser devorado pelo estranho, os repórteres mal conseguiam equilibrar seu corpo no chão do cascalho. Países mais próximos da região tiveram autorização dos tiranos a apontarem seus canhões e outras artilharias pesadas, incluindo já os recém-incorporados lasers (arma de fabricação moderna a partir de elementos físicos com ação de longa distância, capaz de desintegrar qualquer elemento, em qualquer estado de dureza e espessura) em direção no local onde foram vistos os elementos.

E novos tremores vindos do centro da Terra, começaram acontecer, nestes agora muito mais constantes, perturbadores e intensos. O mais intrigante disso tudo é que esses tremores sempre vinham acompanhados de gemidos guturais, como se estivessem falando mesmo, anunciando a chegada de algo, talvez. E o pior aconteceu! Do centro da Terra eles nasciam como gramas e pés de árvores. Eram criaturas enormes.Gigantes! Fedidos a suor encrustado na pele e estragado, com os olhos bastante esbugalhados, medindo cerca de 10, 12 metros de altura, que não se comunicavam, só emitiam o som gutural seguindo em linha reta. Como uma armadura espartana, passava desprezo a quem penetrava seus olhos. Ao contrário das trombetas que anunciaram a chegada do Messias, esses gemidos anunciavam mesmo como a chegada do Anticristo, e que a cada passo que dava a frente acelerava um fenômeno físico natural, seja ele uma chuva, maremoto, vulcões, relâmpagos, trovões. Todos os lugares do planeta passaram a sentir a ira desses demônios bizarros, e junto a Soldados do front e outros subordinados logo atrás, caminhavam numa linha horizontal tomando uma fronteira inteira de 180º, igual à linha imaginária do Equador, e sempre seguindo adiante. Tudo o que estava o seu redor eles destruíam e a cada vez que isso acontecia emitiam sua risada gutural, totalmente diabólica. A imprensa noticiava a destruição do mundo Ao vivo,enquanto nada se fazia para deter a fúria daquela linha de infantaria maquiavélica progressista. Os países tentavam dentro das suas estruturas bélicas atingirem o inimigo, com bombas nucleares, bombas de Napalm, Bombas sujas, nuvens ácidas, e nada o parava. Centenas de milhares de pessoas morriam a cada segundo com a passagem do tapete vermelho incandescente triturando tudo o que se via pela frente.

E nisso, o presidente do país mais pobre da América Latina, o Haiti, pede a voz na TV e internet Ao vivo num discurso inflamador e ao mesmo tempo rancoroso, o que ficaria marcado de vez na história de todas as Eras. Disse ele: “Sabem por que não conseguimos ainda destruir o inimigo, porque somos uma sociedade preocupada em primeiro lugar em Ter e não em querer Ser. Há muito tempo atrás o progresso no mundo foi montado e direcionado para a construção do império, mas de poucos, e já se passaram vários períodos e as populações pobres, nada lhe foi acrescentado, melhorado, sabe por quê? Por causa do individualismo. Novamente este câncer nos freia e logo agora que precisamos da união dos povos para deter um inimigo em comum, ficam vocês no meio do caos querendo ver que país irá sozinho derrota-lo. Pois, só com a união do Japão e Coréia, EUA e Rússia, Brasil e outros que existe no mundo, ou até mesmo de um país mais pobre, mas que cada um com um seu revólver calibre 38 na mão, ajudará a acabar com este intruso. Conclamamos todos os nossos irmãos: negros, amarelos, mulatos, de olhos azuis, verdes,feio, bonito, gordo, magro, absolutamente todos,a lutarmos juntos! “. E logo depois a falação deste, todos os países se juntaram com seus respectivos armamentos e de forma maciça e orquestrada lançaram bombas em direção ao manto destrutivo. Derrotado este, agora é possível ver espalhados no chão pedaços do antes visto como indestrutível, e que logo serviria como material de estudo científico. Pois é, foi preciso a eminência do mundo acabar para que os povos dessem as mãos e socializar os problemas. Nos anos seguintes, conferências foram realizadas e presididas por países antes conhecidos como os mais pobres do planeta Terra. No ano de 2045 o mapa foi novamente refeito, definido agora então como: uniforme e socializado.

"Essa seria uma bela história para contarmos no futuro,onde o mundo deu as mãos e se preocupou com outros irmãos em situação de miséria e fragilidade. Fazer essa quase "mesma" história numa realidade nossa,não é difícil,difícil é exigir que alguém faça por nós o que é de direito".

Ass: Marconi Machado Menezes

MARCONI MACHADO MENEZES
Enviado por MARCONI MACHADO MENEZES em 23/04/2012
Reeditado em 27/04/2012
Código do texto: T3628890
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