Fabulis ex ignis Bellator. Parte 1 - O poema, parte 2 (final)
Em meu lar, com minha familia
Em paz todo dia fico eu.
Não posso querer maior alegria
E agradeço à Deus o que me deu
Todo semana, volto à aquela campina
E subo depois no mais próximo monte
Adimiro, no horizonte, o deserto numa camada fina
E desço e vou para o outro horizonte
Caminho e lembro das palavras em latim
Caminho tranquilo e me perguntando:
Por que ele não maotu a mim?
Claro, não que esteje reclamando...
Fui para a minha terra
E vi uma fumaça atrás das plantas,
Ouvia-se o som da besta-fera,
Meu coração já se quebranta
Corri em desespero, com a adaga na mão
Pronto para encontrar a criatura
E perfurar seu coração
E deixar ter morte dura
Quando cheguei, minha casa queimava
Corri para perto, pronto para entrar
Mas ouvi que alguem, fora, agonizava
Então fui até lá à encontrar
Vi minha esposa, deitada
Chorava com agonia.
A terra, a tua volta, estava empoçada
Mas o pior ainda viria
"Um demônio!", ela gritava
"Um dragão-humano das sombras,
Seus olhos como fogo inflamava,
Surgiu das escuras penumbras"
"Tocou a tua mão na madeira
E a casa em fogo se tomou,
Me olhou de tal maneira,
Em ódio se tornou"
"Avançou sobre mim com garras
Mas desviou para nossa querida
E a ela se agarra
E me faz esta ferida"
Me mostrou na costela
Um corte não profundo
E então continuou ela
"E se foi ao fim do mundo"
"Pela janela me jogou
E saiu rumo ao norte...
Aqui agora estou,
Lançada a minha vida à sorte"
Atei as feridas e em meu colo a pus
A levei à um lugar longe e seguro
E então lá me propus:
"Nossa filha de trarei de volte, te juro"
Me fiz que ia, mas ela me impediu
Soou tua voz fraca e suave,
Com esta voz ela me pediu:
"Deixe-me ajudar-te que tua espada nele se clave"
Ressenti em confirmar
Devido o seu estado
Mas não a pude negar,
Ela iria ao meu lado.
Ela rapido se recuperou,
Propus irmos na hora
Então rápido se levantou
E em viagem estamos agora.