Difícil de acreditar. ( conto )
A cidade de Rio da Pedra é linda poética, verde com mananciais, rios, cachoeiras, um lugar onde a natureza ainda está intacta com toda a sua beleza; os moradores todos de um nível elevado, privilegiados com o encanto a fartura do lugar. A riqueza que se encontra nesse município é tão grande que não daria para descrever em poucas páginas, por isso deixo que vocês possam imaginar cada um do jeito que quiser.
No colégio super equipado com a mais alta tecnologia de ensino estudavam três amigos todos cursando o segundo grau e na mesma sala.
André: com catorze anos, um menino de cor moreno claro cabelos rebeldes pretos e lisos, olhos escuros, esbelto forte cheio de energia, adora inventar brincadeiras não parava, pulava, corria, sempre com traquinagem, alegre e sorridente. Sua alegria contagiava todos, todos gostavam dele por ser um menino muito especial, eficaz rápido mostrando sempre agilidade, franqueza e, sobretudo uma beleza atlética, angelical e inocente.
Luciano: de treze anos, mais contemplativo loiro olhos azuis, rosto oval, impressionava com o seu romantismo, o amor pela literatura à arte, interativo com a cultura; tinha um conhecimento quase espiritual, era querido por todos; as meninas o chamavam de anjo sonhador.
Thiago: era um menino mais novo de doze anos, cabelos castanhos, olhos claros rosto redondo; também inteligente conhecido por ser muito calmo sem perceber o tempo: voado, viajava com os pensamentos sempre sonhando com aviões, naves e carros; um pouco fora do peso, Thiago era bom prato, estava sempre comendo alguma coisa. Ele tinha uma grave deficiência visual que nenhum médico conseguiu curar, talvez por ser de nascença a ciência não teve como diagnosticar o mal nos olhos do menino.
Ai esta uma dissertação dos principais integrantes e envolvidos nesta historia, é claro que é somente algumas coisas que pude investigar sobre esses três garotos e sua incrível historia.
Isso se passou em um mil novecentos e noventa e nove no final de janeiro do mesmo ano durante as férias de verão. Tudo começou com uma aposta entre os três garotos; teriam que passar três noites e três dias em umas ruínas de um casarão abandonado envolto de muitos mistérios; todos tinham uma historia para contar sobre o velho casarão.
Uns diziam que viam luzes, vozes, naves sobrevoando o lugar, era um impasse que ninguém descobria o que era.
Quem cumprisse a aposta teria que pagar uma viaje para o parque Beto Carreiro em Santa Catarina, o maior parte temático do Brasil, com todas as despesas.
Os três estavam eufóricos ao mesmo tempo com medo, mais todos queriam mostrar coragem bravura esperteza.
Enfim chegaram as férias, janeiro se aproximava os três já estavam se preparando para o dia D. numa sexta feira no inicio de janeiro eles combinaram; seria sexta sábado e domingo, diriam a seus pais que iriam acampar, para que eles não se opusessem a esse passeio pouco comum aos meninos, é claro se adivinhassem que iria acampar naquele casarão abandonado jamais deixariam os garotos irem.
Chegado o dia cada um com sua barraca e ferramentas de camping; lanternas cordas alimentos e outras coisas a mais, lá os iam com suas bicicletas rumo ao antigo casarão.
Chegaram apreensivos quase em silencio; o lugar abandonado causava medo e solidão,
Não se escutava nada a não ser os pássaros os insetos e alguns estalidos das arvores, o vento soprava leve e sereno, o sol iluminava toda a clareira e o casarão. Apesar do desconforto os três estavam animados; começaram a montar as barracas num lugar que tinha umas paredes ainda em pé; quando já estavam quase prontos ouviram um ruído que vinha de um lado oposto de onde estavam, mais para o lado da floresta, o medo tomou conta dos três, o mais destemido o André incentivou os dois, o que há com vocês parecem meninas com medo de um barulho, vamos lá veremos o que é isso; pegaram umas machadinhas, lanternas umas cordas e foram pé ante pé.
Chegaram notaram uma abertura entre entulhos, olhavam e não viam nada, aproximaram-se mais; notaram uma entrada que parecia a porta de uma caverna, mais uns passos e estavam na entrada na boca da caverna, perguntavam uns aos outros, mas
como não é possível que ninguém houvesse descoberto essa caverna, tantos investigadores, pesquisadores que já vieram tentar desvendar esse lugar? Não dá pra entender.
Ficaram paralisados ao ouvirem uma voz que os chamavam pelos nomes, olá André, Luciano Thiago, não sabiam o que pensar, seria seus pais, como essa pessoa sabia os seus nomes? Estavam assustados.
Os passos vinham em suas direções, e os três não reagiam não falavam não andavam estáticos com se estivessem hipnotizados.
Viam em suas frentes um ser diferente, um homem com roupas brilhante, cabelos compridos cor de marfim, possuía um olhar diferente, contagiante, mostrava bondade, calma, com gestos leves que sugeria ser um atleta desses que ganham o primeiro lugar nas olimpíadas mundiais.
Nisso os meninos saem do transe, olham ao redor uma porta imensa se abre, o homem pede que o acompanhe, e diz a eles que são os primeiro visitantes, e que serão bem vindos.
Encantados com o que viam o medo somem, estavam admirados e com muitas perguntas. O homem adivinhando a curiosidade dos garotos vai logo dizendo, tenham calma que vou mostrar tudo para vocês e as suas perguntas serão respondidas, antes de tudo quero dizer que esse lugar só será conhecido por vocês, aqui só entra quem queremos e serão os únicos que terão o privilegio de conhecer um pouco da nossa missão nesse planeta.
Caminhavam por uma avenida iluminada, na verdade flutuavam poucos centímetros.
Seus pés não tocavam no chão, assim como os automóveis, que mais pareciam aeronaves, com esplendidas luzes de cores nunca vista por nós.
O homem continuava falando. Aqui não temos acidentes, nossa ciência há muito tempo já desenvolveu técnicas para acabar com mortes, doenças e outros problemas que afligem a humanidade. Viemos de uma outra galáxia para trazer tecnologia avançada para vocês, e assim evoluírem com passos mais rápidos, tornado a terra um lugar maravilhoso de se viver.
Os meninos olhavam tudo, mas não entendiam nada, os seres passavam por eles todos com sorrisos amistosos eram belos, mais belos que a mais bela criança aqui na terra;
As casas em forma piramidal com luzes translúcidas eram de mais para os seus olhos.
Havia plantas de todas as espécies, flores de todas as cores, um perfume no ar, e tudo mudava de cor constantemente.
O guia pedia calma, vocês não podem entender; dois de você ficarão como nossos hospedes porque foram escolhidos para aprenderem a nossa tecnologia que daqui a dez anos levarão para os seus habitantes, mostrarão para os homens das ciências dando origem a uma nova era de paz de amor e confraternização entre vocês.
Os meninos se rebelaram não podiam ficar, e os seus pais como ficariam não podemos decepcioná-los, eles vão sofrer muito...
O homem com toda a bondade explica que será para uma boa causa, para o bem da humanidade, se não for assim esse planeta corre o risco grande de ser destruído, e nada que é vivo sobreviver. Não é por acaso que vocês estão aqui há um bom tempo estamos em sintonia com vocês intuindo pensamentos para que viessem até aqui; sabemos que serão capazes e juntos trabalharmos nessa missão de restauração.
Vamos ficar com André e Luciano, o Thiago vamos levá-lo de volta para que seja testemunha de tudo isso e de você dois.
Dizendo isso foram para uma sala onde havia muitas máquinas diferentes e nunca vistas por eles. O homem pediu para que Thiago deitasse numa espécie de naca e que tirasse os óculos que ele iria ser curado da visão.
O menino obedeceu de prontidão, quando se acomodou foram ligados duas maquina daquelas e delas saiam filetes de luzes que cobria todo o corpo de Thiago, as luzes pareciam penetrar no corpo do garoto, uns jogos de cores que não dá para explicar.
Passaram-se um três minutos e as maquinas se desligaram.
Thiago abre os olhos vê tudo claramente como antes nunca tinha visto.
Fica entusiasmado feliz emotivo dá um grande abraço no homem que o curou.
O ser pede que agradeça os seres evoluídos que trouxera até a eles a salvação para a humanidade.
Os três concordam felizes por terem a oportunidade de contribuírem com tão bela missão que fará bem a todo o mundo.
Thiago se despede dos dois amigos, leva com ele a mensagem para os pais de André e Luciano. Num segundo Thiago se vê fora da caverna no acampamento.
Um pouco confuso deixa tudo que trouxera pega a bicicleta e vai para casa, sentia-se alegre e ao mesmo tempo triste pensava nos amigos. Será que iriam acreditar nele?
No outro dia todos já sabiam do ocorrido e da historia do Thiago, a policia já procurava os dois meninos, investigavam faziam perguntas para o Thiago, mais ninguém acreditava nessa incrível historia. Sabiam da cura dos olhos do garoto e que nenhum medico pode curar; más mesmo assim duvidavam; era impossível, não dava para acreditar.
Thiago foi levado para uma entrevista na televisão, relatou tim tim por tim tim tudo que havia visto, o corrido com ele a sua cura considerada impossível pela medicina.
Disse ainda que daqui a dez anos todos vão acreditar nele quando os seus amigos saírem da caverna trazendo a solução científica para mudar o rumo da humanidade; a solução para os conflitos, a cura para todas as doenças; a paz para a humanidade.
A cidade do Rio da Pedra ficou conhecida com essa historia fantástica, tornando-se explorada pelo turismo de todo o pais e do mundo; e quem não acredita é só perguntar para o Thiago que ele vai mostrar a sua cura que fora constatada impossível pela nossa ciência.
Nunca acharam os meninos, a caverna nunca ninguém viu, e assim o mistério continua somente o Thiago sabe a verdade; quem quiser pode perguntar.
Essa é uma historia imaginaria sem nenhuma relação com a verdade, e com os nomes citados.
Cláudio Domingos Borges.