Paradoxo temporal
- Droga! Voltei de novo.
- Epa, de onde você apareceu?
- Ah sim, você ainda não sabe, mas eu voltei no tempo.
- Tá maluco? Isso é impossível.
- Para encurtar a história, olha bem isso aqui. É uma prova.
- Ei, você falsificou minha letra?!
- Não falsifiquei não, foi você mesmo quem escreveu da última vez.
Tem até sua assinatura aqui, ó.
- "Da última vez"?
- É. Da última, mesmo com esse bilhete você não acreditou. Daí pedi que você assinasse dessa vez.
- Pois eu não acredito. Viajar no tempo é impossível.
- Pois é, né. Estava resolvendo uma equação quântica em uma singularidade próxima de um evento de horizontes...
Enfim, eu consegui, e já encheu o saco ter que te explicar isso tantas vezes.
- Para quê, se eu não vou acreditar?
- Ai caramba, tá ficando pior! Me escreve logo um bilhete que diz que eu viajei no tempo e...
- Você está bem? Tomou seus remedinhos direitinho?
- Ah cara, eu preciso MESMO de sua ajuda. Eu me meti em um paradoxo temporal infinito e não consigo sair. Estou em loop, se não sair logo vou me ferrar.
- Pára com essa brincadeira idiota. Já deu!
- Peraí cara, você é meu melhor amigo. Você acha que eu faria uma brincadeira dessa com você?
- Sinceramente? Acho que sim!
- OK, você acha que eu forjei essas provas?
- Me leve uma outra coisa minha para o passado, ou futuro.
- Cara, já tentei levar seu relógio, seus óculos, e agora um bilhete com sua assinatura...
- Sei-lá, mas o que consegue além disso?
- Só consigo voltar aproximadamente uma hora.
- Aham, sei... muito conveniente.
- Hum, foi assim da penúltima vez. Acho que tem um padrão.
- O quê? Por quê?
- Péra, péra, peraí... Tenho uma teoria.
- Que teoria?
- Se a teoria funcionar posso voltar no tempo e consertar as coisas.
- Cara, não entendi nada, mas boa sorte aí.
- OK, lá vou eu... de novo.
- Cara, não entendi nada, mas boa sorte aí.
- Se a teoria funcionar posso voltar no tempo e consertar as coisas.
- Que teoria?
- Péra, péra, peraí... Tenho uma teoria.
- O quê? Por quê?
- Hum, foi assim da penúltima vez. Acho que tem um padrão.
- Aham, sei... muito conveniente.
- Só consigo voltar aproximadamente uma hora.
- Sei-lá, mas o que consegue além disso?
- Cara, já tentei levar seu relógio, seus óculos, e agora um bilhete com sua assinatura...
- Me leve uma outra coisa minha para o passado, ou futuro.
- OK, você acha que eu forjei essas provas?
- Sinceramente? Acho que sim!
- Peraí cara, você é meu melhor amigo. Você acha que eu faria uma brincadeira dessa com você?
- Pára com essa brincadeira idiota. Já deu!
- Ah cara, eu preciso MESMO de sua ajuda. Eu me meti em um paradoxo temporal infinito e não consigo sair. Estou em loop, se não sair logo vou me ferrar.
- Você está bem? Tomou seus remedinhos direitinho?
- Ai caramba, tá ficando pior! Me escreve logo um bilhete que diz que eu viajei no tempo e...
- Para quê, se eu não vou acreditar?
- Pois é, né. Estava resolvendo uma equação quântica em uma singularidade próxima de um evento de horizontes...
Enfim, eu consegui, e já encheu o saco ter que te explicar isso tantas vezes.
- Pois eu não acredito. Viajar no tempo é impossível.
- É. Da última, mesmo com esse bilhete você não acreditou. Daí pedi que você assinasse dessa vez.
- "Da última vez"?
- Não falsifiquei não, foi você mesmo quem escreveu da última vez.
Tem até sua assinatura aqui, ó.
- Ei, você falsificou minha letra?!
- Para encurtar a história, olha bem isso aqui. É uma prova.
- Tá maluco? Isso é impossível.
- Ah sim, você ainda não sabe, mas eu voltei no tempo.
- Epa, de onde você apareceu?
- Droga! Voltei de novo.