O DESPERTAR DA DOR
A primavera de 2200 fora triste para Mark, depois do acidente e da transformação sua vida fora
a de um autômato gélido e ignorado.
Auto estrada de snakeville, 500 milhas de Dallas, uma tarde de Setembro, a 350 milhas por hora,
o carro de Mark deu duas balançadas e antes que retomasse a estrada, o carro decolou, girou no ar
e colou no barranco da rodovia como papel.
2 horas foram gastas para retirá-lo das ferragens, e transportado para o hospital geral em Dallas.
Já noite, no centro cirúrgico...
7 médicos revezavam-se entre o centro e uma pequena saleta ao lado, estudavam as adaptações.
Na verdade, apenas o cranio e o que estava dentro é que faria parte do novo Mark.
As horas passaram lentas até que na madrugada estava o novo homem montado e na sala de recuperação.
Mark era um homem normal, empresário bem sucedido, namorada, pais e amigos.
Na cirurgia que extirpou seu corpo mutilado, foi transformado num humanóide, metade homem,
metade maquina, seu cérebro com alterações profundas, comandava agora membros e tronco de metal.
Haviam 15 dias se haviam passado e uma luz tênue pousou-lhe nos olhos.
Um médico aguardava este momento crítico, seu confuso pensamento conseguiu formular uma pergunta:
O que houve?
Depois de rápidas explicações, viu outras pessoas andarem pela sala e adormeceu novamente.
5 dias depois, acordou numa tarde chuvosa.
Sentiu seus membros, mas os metalizados membros lhe fizeram cair em si, seus sentidos eram
limitados, movimentavam os membros e só.
Aos poucos as lembranças fragmentadas lhe davam a dimensão da agonia.
Lembrava vagamente dos parentes, da namorada que tanto amava.
Os via mas sentia por eles apenas vago sentimento de proteção somente, e na alta do hospital
apenas seguiu-os como se fosse um automato irracional comandado.
Instalado em seu quarto nada lhe era familiar, um alimento lhe mantinha a parte humana funcionando, outra a base de eletricidade e combustível dava vida a parte mecanica.
Aos poucos foi lhe voltado a parte emocional, mas ceifado estava de concretizar atos como afagar outra pessoa, ou sentir um aperto de mão ou sentir a terra em seus pés.
Pela primeira vez sentou em um automóvel, viu que suas habilidades comandadas pelo cérebro,
eram as mesmas de antes do acidente.
Rodou em direção a rodovia federal pra ver o local onde aconteceu o acidente.
Ao chegar perto do local, saiu do carro, e em frente a um despenhadeiro, local oposto ao do acidente, sentou-se...
Ao dissiparem-se as nuvens, um arco-iris com o sol se pondo ao fundo, expos uma lágrima em seus olhos...
Voltou ao carro, fez a volta, voltou 500 metros, fez novamente a volta, acelerou a 370 milhas,
e no local do antigo acidente, deu uma guinada no volante e mergulhou no vazio do despenhadeiro...
A primavera de 2200 fora triste para Mark, depois do acidente e da transformação sua vida fora
a de um autômato gélido e ignorado.
Auto estrada de snakeville, 500 milhas de Dallas, uma tarde de Setembro, a 350 milhas por hora,
o carro de Mark deu duas balançadas e antes que retomasse a estrada, o carro decolou, girou no ar
e colou no barranco da rodovia como papel.
2 horas foram gastas para retirá-lo das ferragens, e transportado para o hospital geral em Dallas.
Já noite, no centro cirúrgico...
7 médicos revezavam-se entre o centro e uma pequena saleta ao lado, estudavam as adaptações.
Na verdade, apenas o cranio e o que estava dentro é que faria parte do novo Mark.
As horas passaram lentas até que na madrugada estava o novo homem montado e na sala de recuperação.
Mark era um homem normal, empresário bem sucedido, namorada, pais e amigos.
Na cirurgia que extirpou seu corpo mutilado, foi transformado num humanóide, metade homem,
metade maquina, seu cérebro com alterações profundas, comandava agora membros e tronco de metal.
Haviam 15 dias se haviam passado e uma luz tênue pousou-lhe nos olhos.
Um médico aguardava este momento crítico, seu confuso pensamento conseguiu formular uma pergunta:
O que houve?
Depois de rápidas explicações, viu outras pessoas andarem pela sala e adormeceu novamente.
5 dias depois, acordou numa tarde chuvosa.
Sentiu seus membros, mas os metalizados membros lhe fizeram cair em si, seus sentidos eram
limitados, movimentavam os membros e só.
Aos poucos as lembranças fragmentadas lhe davam a dimensão da agonia.
Lembrava vagamente dos parentes, da namorada que tanto amava.
Os via mas sentia por eles apenas vago sentimento de proteção somente, e na alta do hospital
apenas seguiu-os como se fosse um automato irracional comandado.
Instalado em seu quarto nada lhe era familiar, um alimento lhe mantinha a parte humana funcionando, outra a base de eletricidade e combustível dava vida a parte mecanica.
Aos poucos foi lhe voltado a parte emocional, mas ceifado estava de concretizar atos como afagar outra pessoa, ou sentir um aperto de mão ou sentir a terra em seus pés.
Pela primeira vez sentou em um automóvel, viu que suas habilidades comandadas pelo cérebro,
eram as mesmas de antes do acidente.
Rodou em direção a rodovia federal pra ver o local onde aconteceu o acidente.
Ao chegar perto do local, saiu do carro, e em frente a um despenhadeiro, local oposto ao do acidente, sentou-se...
Ao dissiparem-se as nuvens, um arco-iris com o sol se pondo ao fundo, expos uma lágrima em seus olhos...
Voltou ao carro, fez a volta, voltou 500 metros, fez novamente a volta, acelerou a 370 milhas,
e no local do antigo acidente, deu uma guinada no volante e mergulhou no vazio do despenhadeiro...