Mais uma peça...

A manhã está fria como todas as muitas que se seguem, são 6:50 da manhã. hora de pegar aquele ônibus infeliz para o trabalho. Ele pensa.

Seu ônibus está passando, ele dá sinal com a mão, o sujo e mal educado motorista pára o ônibus, como sempre uns dez metros dele, ''filho de uma égua" pragueja. poucos rostos novos, melhor nenhum rosto novo, a não ser algumas garotas bonitinhas presentes.

Sobe no veiculo abarrotado de rebanhos para o nossos senhores dominantes. - que belo curral!

Tenta se esgueirar como todos os dias procurando esbarrar e incomodar o mínimo possível seus irmãos de jornada. como se alguém pensasse o mesmo. Então, paga a passagem, que mais parece um assalto. um roubo cotidiano praticado bem na cara de todos e dos queridos governantes comparsas. Tá tudo muito bem, até...

- isto é um assalto! anuncia um homem encapuzado no fim do ônibus. - vamos todo mundo pro chão! - como meu amigo? alguém pergunta.

- não importa, se abaixa ou leva chumbo, só quero fazer o meu trabalho. replica o bandido.

Quando de repente bem perto ele não aguenta aquilo e se jogo contra o bandido e toma-lhe arma, e grita: - agora quem manda aqui sou eu, vamos meu irmão, para o chão! e bate com o cabo do revolver na cabeça do meliante. Quando todos gritam: - eehhahah! muito bem,dá nele!

Mas, ele espanta todos dizendo: - Não sou herói, sou mais um outro vilão. Que é alias o que muitos são, substituímos um vagabundo por outro. ele sorrir. - quer saber, vou brincar de roleta russa. - ele fala com tom de brincadeira. Então, tah, tah! dispara dois tiros no assaltante. e ai diz: - menos um lixo! todos, horrorizados e com medo começam a gritar: - socorro!

então ele de repente atira no motorista que bate o ônibus contra outros carros que passam. tudo fica escuro, ele acorda diante de uma grande platéia que o aplaude. - bela interpretação meu amigo! dizem alguns homens e mulheres em um circulo no qual ele também está sentado. logo ele se lembra de quando aceitou fazer este papel.

- quais são os próximos papéis? - um homem em uma cadeira alta a cima deles pergunta. - ainda não sei(...)

J F de Sá
Enviado por J F de Sá em 22/10/2008
Reeditado em 29/05/2014
Código do texto: T1242322
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