A Primeira Verdade
Em principio eram homens que não conheciam a luz, seres inferiores ao fogo. Como múmias assustadas num mutismo de cova aberta olhavam o mínimo resplendor.
Eram em principio: nervos ajoelhados e fúria para combater o medo a existência.
Em principio tinham cor e falta de nomes as coisas.
E era mesmo muito bom por que podiam, elas, decidir a forma de nomear-se.
Porque em principio Deus não precisava de um livro para atingir a palavra.
E cada signo ou intuito era um comum ao tudo, como a vez uma mostra de tudo diversidade.
De ai que cada movimento ou sigilo fosse outra esperança, natural, de orar, olhar a Deus, também como a sombra da temível tenção se vence com a experiência diaria.
Porque em principio a vida dependia de compreender esses símbolos, e o progresso da espécie da inolvidável adaptação a um médio hostil e no entanto ainda exuberante.
Pois ao principio o verde era voz no horizonte, a flor um aroma altiplano, e água a lamber vales onde cada elemento tomara seu idioma da essência universal das falas, algo presente em toda conduta.
E cada códice continha a raiz do nosso secreto, que nós sabíamos revelar porque interagíamos com mesmo e comum afeto.
E assim se fez possível um múltiplo organismo sutil na interação e achegado às descobertas. .
... ate que um dia os Deuses decidiram abandonar os locais que eram de estima e ainda nos protegiam.
Os humanos seres mudaram para uma conduta de ignóbil domínio, como bestas monstros que ser revelam por furor contra o seu próprio destino: de ser um igual entre as outras nobres criaturas: aquelas que vinham do ar, da água, da verdura...
E foi assim que os humanos seres deixaram de escutar o canto das marinhas, as cores sussurrantes de silvestres aves oriundas, ate deixarem sem entender o vôo das suas gêmeas irmãs nossas águias; e decidiram não se comprometer com as arvores em ambas, comuns necessidades.
Porque fora assim como eles sonharam erguer-se sobre dois pés por cima do cume das mais altas montanhas...