A nobre arte da negociação
Depois de vagar por alguns dias com comida escassa e quase nenhum descanso, tudo o que Zero queria era uma boa noite de sono. Entrou na pequena estalagem e pediu um quarto e uma refeição.
_A refeição custa duas ryanitas _disse o dono, com indiferença.
_O QUÊ? Posso comprar a mesma refeição por um quarto desse preço em qualquer cidade vizinha!
_Podemos chegar a um acordo usando a nobre arte da negociação _a expressão do homem ainda era de desprezo total pelos demais seres vivos.
_Certo _Zero concordou, agastado. _Vamos negociar.
Ele tocou o cristal que parecia estar preso à carne de sua mão esquerda e fez uma espada quase de sua altura se materializar na mão direita. Colocou-a sobre o balcão.
_Dou meia rayanita nesse prato e quero algo para beber acompanhando _disse.
_Logo soube que era um fino negociante, senhor _o estalajadeiro se desmanchou em sorrisos. _Tome seu prato, senhor, e a bebida é por minha conta.