Na esquina da lembrança
O tempo passou dê repente estava ali, bem diferente a personagem apareceu na esquina. Observava do outro lado da rua como já sabendo o final da história, porem permanecia imóvel, disfarçado, como alguém que não estava esperando ninguém permanecia na esquina estático. Num passo de mágica o cenário se transforma como de antigamente, e nele vem incluído os sentimentos da época uma mistura de inocência, infantilidade, um amor ingênuo puro e sedutor. Volta tudo ao original e desfalece, derretendo como um sorvete num dia quente de verão, vejo a porta giratória separando nossas vidas em duas fases, o já acontecido e a lembrança do que poderia acontecer vem átona. Assim como afugenta e esconde no labirinto da saudade, alimenta a fantasia de que ainda ronda pelas esquinas da cidade a me procurar.