Lícia, A Borboleta Azul
Lícia, A Borboleta Azul
Era uma largatinha bonita codinome Lícia que comia folhas verdes. Hum, que apetite que ela tinha, andava por toda plantinha escolhendo as melhores folhas, sempre com seus dentes afiados cortava, cortava e cortava as folhas parecia não ter fim aquele apetite voraz!
Em um belo dia ela decidiu dormir e terceu seu casulo de lã de seda, passaram-se os dias e Lícia despertou, percebeu que estava diferente, com asas deslumbrantes, antenas de alerta e que podia voar.
Lícia não perdeu tempo e já fez seu primeiro vôu, dançando entre as brisas, dando cambalhotas, rodopiando e gritando de tanta alegria por ver a vida do céu.
De vez em quando Lícia descia para descansar suas asas, com olhos atentos para os predadores, beijava as flores, colocando seus ovos para deixar seus descendentes de uma borboleta azul.
Logo veio o fim da primavera e ela teria que fazer uma viagem bem longo de um hemisfério para o outro e nessa grande jornada teria muitos perigos que uma viajante primária teria que enfrentar: pássaros devoradores de borboleta perseguiam a nuvem bem colorida que enchiam os seus olhos e seus estômagos também mas, nossa heróina que era bem sábia passou no teste e pode regressar.
Feliz e sorridente vendo de longe, contente, a história se repetir: era uma de suas descendentes abrindo as asas e contente por voar para lá e para cá!
Fim. (Risos).
Carlos Atelson, 25/11/2024