Toque,toque,quem bate?
Certa vez,um idoso beirando seus 90 anos de idade e que não tinha mais nada a perder desta sua vida mais que vivida.
Uma vida que segundo ele já fizera de tudo já gozara de tudo.
E o que mais lhe restava a fazer seria esperar sua partida desta para melhor!
Foi quando,eis que ali,ele ouviu,de repente,um barulho de alguém bater à sua porta.
Toque,Toque! E o ancião,a andar com sua bengala foi abrir a porta e antes dele abri-la,ele pergunta: Quem bate?
Ao abrir sua porta,ele ouve um leve sussurrar, dizendo-lhe: É a morte!
Ele já achando que estava louco antes mesmo de morrer,arregalou seus olhos e surpreendeu-se com a imagem mortuária daquele esqueleto com uma capa preta e com uma foice em suas mãos!
A morte, simplesmente lhe disse: Eu vim lhe buscar depois de tantos anos seus já vividos,afinal de contas, você já não se cansou de viver cá nesta sua vida sofrida? Meu caro!
Quantos gostariam de viver até essa sua idade avançada,mas que não conseguem chegar.
Sinta-se um privilegiado que só agora,depois de eu esperar tanto tempo e de ter tanta paciência para somente vir hoje lhe buscar para o seu descanso eterno.
O velho ainda sem acreditar, apenas,lhe falou: Não pode ser,eu não estou acreditando nisso,isso só pode ser uma imaginação de minha mente!
Você não existe!
A morte lhe retrucou: Eu não só existo,como também vim agora lhe buscar,como eu não existo!? Não me vês agora?!
Aquele diálogo entre a morte e o velho senhor acabou,assim que este fechou sua porta,pois,ele morava sozinho,nunca se casara nem nunca tivera filhos,ele costumava dizer antes só do que mal acompanhado,quando,ele mal percebeu já tinha ido dormir em sua cama,mas,de tamanho susto que levara acabou tendo um infarto fulminante mesmo, após, dormindo por causa daquela aparição repentina da morte diante de si que seu sono tinha sido duradouro,realmente,a morte viera buscá-lo para seu eterno descanso,o idoso,tentou ignorar a morte,mas,nunca se deve ignorá-la,quando,ela vem,ela vem de uma vez por todas,ou seja, definitivamente,eu não sei, como ela ainda quis conversar com ele,a morte até foi generosa em ter tido um dedo de prosa com o velhote.
Autor: Wilhans Lima Mickosz