O sonho de uma lagarta

Era uma vez,uma lagarta em que desde o seu surgimento,vivia a sonhar em um dia poder voar.

Ela via todas as borboletas a voarem livremente,alegremente e lindamente com suas asas para todos os lados e lugares que quisessem ir,porém, não podia fazer o mesmo,pois, tinha, infelizmente de admitir a sua condição natural de lagarta e enfim,permanecer no solo,a rastejar-se ,pouco a pouco.

Existiam,inclusive umas 4 borboletas que

geralmente,quando a viam,lá de cima,no alto,caçoavam dela,com um certo ar de superioridade e sobretudo de arrogância em comparação da lagarta, somente por causa desta,ainda não poder voar,como todas as outras voavam.

E por outro lado, a inveja que a lagarta,sentia dessas 4 borboletas, era inexplicável,porque o maravilhoso dom de poder voar era o maior sonho de sua vida.

Essa lagarta,especificamente,o que ela mais fazia,era se vingar dessas 4 borboletas zombadoras, mas sem nenhum tipo de agressão e nem nada que Ihes prejudicasse muito pelo contrário,a sua vingança era

por meio da alimentação é porque ela alimentava-se de uma grande quantidade de folhas,cerca de 5 a 10 folhas pequenas por dia.

Ela era uma lagarta gulosa,com um corpo

cilíndrico, comprido e gordo, além do mais,com uma estrutura anatômica de se espantar, era uma espécie tão bonita e rara que aparentava-se ser.

Mas ela sabia,intimamente,pelo o seu instinto que um dia,o seu sonho,se realizaria,mas não o quando ao certo.

A pobre lagarta,sentia tanta tristeza e ódio,ao mesmo tempo,dentro de si mesma,porque se tivesse a capacidade de chorar ,certamente, choraria, um mar de lágrimas para mostrar claramente,sem ao menos esconder,os seus sentimentos mais intimos a todos os demais seres da

natureza.

Eram sentimentos que estavam guardados,há muito tempo por dentro do seu minúsculo coração de lagarta.

Ela realmente, não satistazia-se nem tampouco contentava-se com essa sua vida esperançosa e sonhadora.

A lagarta com suas dezenas de patinhas,grudava e subia aos poucos, incansavelmente pelos troncos de

árvores com a inútil intenção de poder voar.

Entretanto,obviamente era impossível a realização dessas tentativas ilusórias.

No entanto,houve um certo acontecimento em que a lagarta teimosa,subiu,até no alto do galho de uma árvore,num lugar perigosíssimo,querendo impossivelmente e por uma completa ilusão,realizar à força,por bem ou por mal,o seu tão sonhado e esperado ato de poder voar,todavia, os seus propósitos, evidentemente,foram por água a baixo,porque,ela ao acaso,desprendeu-se do lugar,de onde,ela havia subido e despencou-se violentamente e diretamente, caiu e encontrou-se,outra vez, no chão.

Havia em um outra árvore, uma coruja que era a sua velha amiga que sempre via a lagarta tristonha.

A coruja sempre aproveitava a ocasião para aconselhar-lhe e aconselhava-lhe o seguinte:"Tenha calma, não seja ansiosa,não adianta em nada sofrer e nem tente, poder voar,em vão.

-Porque ,tão certo como um mais um são dois.

Você não conseguirá, fazê-lo agora.

Coloque em seu cérebro exíguo de uma vez por todas,que você ainda é apenas uma lagarta tola.

A lagarta,replicou-lhe e perguntou-lhe com bastante ansiedade e apavoro.

-"Ora essa ! Senhora coruja,pois então,quando chegará a tal ocasião propícia para eu me metamorfosear em uma

borboleta?

Num só instante,a coruja respondeu: Apenas quando o momento certo chegar,tudo na vida tem o seu tempo para acontecer ,mesmo que para isto demore um bocado.

A nossa mãe natureza sabe de tudo,não se

preocupe! Minha tola amiguinha.

Logo em seguida,a sábia coruja,despediu-se da lagarta e voou rapidamente e com habilidade para uma outra árvore perto dali,na qual,esta costumava ficar,durante à noite,a olhar atenta,com os seus olhos penetrantes e cintilantes à procura de seres inferiores que fazem parte de sua cadeia alimentar para que ela possa então,capturá-los com as suas garras e bico,conforme a sua sobrevivência.

Logo após, os conselhos da coruja e da despedida da mesma,a lagarta também retirou-se dali do alto de uma árvore e foi descendo devagar, até chegar ao solo para resolver se alimentar,novamente, de folhas,onde logo ali perto estavam pedindo para que a lagarta as devorasse.

A lagarta também vivia a comer,porque sabia que isso,a auxiliaria no seu crescimento e desenvolvimento para transformar-se um dia em uma borboleta,o mais brevemente possível.

Certo dia,de súbito,a lagarta,começou a sentir-se mal,veio-lhe umas sensações estranhas e inesperadas, nunca sentidas antes.

Ela até chegou a cogitar que iria morrer,devido àquelas sensações em seu corpinho.

Mas ela depois,acreditou ser uma mutação do seu corpinho de lagarta para uma possível eventualidade de descobrimento da qual estava prestes a descobrir.

Ela ficou sonolenta e acabou,encostando-se, escondendo-se,enfim, repousou-se num arbusto e ali permaneceu a dormir o seu sono de um longo tempo.

O seu sono durou muitas semanas,tinha sido duradouro que estendera-se até o fim daquele mês primaveril.

Durante esse certo tempo metamórfico a ex-lagarta percebeu que estava envolvida em alguma coisa que supôs ser um casulo, assim fora denominado por ela o seu local de metamorfose e contentou-se por saber que ,o quanto antes, ficaria livre daquele casulo e voaria ,como uma borboleta.

Assim,terminou-se o longo tempo necessário de transformação completa,após ter passado por muitas

fases do ciclo de pura lentidão,até a evolução.

A coitada da lagarta que era antes,finalmente,despertou-se da crisálida,abriu,naturalmente,suas asas grandes e coloridas de dentro do casulo apertado e pela primeira vez,as bateu bem rápido e com sutileza,elegância e beleza,levantou voo em direção a distância longínqua do horizonte.

Ela não via a hora certa de transformar-se deveras numa belíssima borboleta, capaz de poder voar longe,sobre qualquer paisagem, principalmente a florida.

Ela própria, desde o princípio de sua grande metamorfose de lagarta para borboleta,por causa de tamanha felicidade e emoção, não quis crer,de fato,que voaria e que estava voando,ela cogitou que a sua nova vida nada mais era do que um sonho dos quais já havia sonhado.

Contudo,felizmente,ela sabia agora,que com certeza,a sua vida mudou da água para o vinho.

Enfim,era uma outra vida que passou a existir a partir do instante em que ela pudesse ver o mundo, lá de cima,no alto das árvores da floresta e sentiu-se privilegiada pela mãe natureza que a julgou apta para voar.

E com as suas asas ágeis,grandes,bonitas e coloridas,esvoaçava para todos os lugares e lados que quisesse ir e que não poderia fazer a mesma coisa,outrora.

E voando, lá do alto,dos céus azuis,avistou a sua velha amiga coruja e lembrou-se dela e resolveu,aproximar-se da mesma que estava em seu hábitat natural.

Ao chegar lá,agradeceu-lhe pelo conselho dado e ainda acrescentou feliz,afirmando-lhe que o seu grande sonho vital,tinha se tornado em realidade em definitivo,tudo graças a mãe natureza,segundo a coruja lhe contara.

Dito isto,a nossa borboleta, despediu-se da coruja com um triste adeus e foi embora,juntar-se a um bando de borboletas

,onde nele,havia aquelas mesmas 4 borboletas maçantes que,outrora,caçoavam dela,na sua primeira fase de lagarta,mas os tempos mudaram,disse a nossa protagonista do conto,consigo própria.

Por último,ela encontrando,exatamente,aquelas

semelhantes 4 borboletas que zombavam dela.

Esta teve uma reação precipitada,de uma maneira um tanto ou quanto inesperada.

Nesta ocasião,exclamando-lhes toda orgulhosa e desdenhosa de si,o seguinte:"Pois vejam agora,como eu posso voar,perfeitamente bem,eu estou aqui no alto,suas bobas!Pensavam que eu nunca seria uma

borboleta,porém, se enganaram tremendamente, acerca de mim.

Por outro lado,aquelas 4 borboletas,já esquecidas e já velhas,continuaram quietas a voar silenciosamente e tranquilamente,entre as demais borboletas do bando,sem dizer palavra alguma,porque,certamente, estas já tinham se esquecido de tudo sobre o que acontecera,há tempos.

Para elas,aquela borboleta tagarela que lhes comunicava era igual a todas as outras, sem mais nada de extraordinário.

A nossa borboleta vingativa,depois do ocorrido,afastou-se sozinha das centenas de borboletas da panapaná por livre e espontânea vontade e com toda a sua graça,pousou numa bela flor e passou a lembrar-se de sua outra vida, ou seja, a daquela época infeliz de sua primeira fase de lagarta e aqui expira a narração desse conto fictício.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 13/10/2024
Reeditado em 14/10/2024
Código do texto: T8172400
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