FUTEBOL NO CAMPINHO DA FAZENDA

 

ERA UMA TARDE ENSOLARADA NA FAZENDA BOA ESPERANÇA. O CÉU ESTAVA LIMPO, E O VENTO BALANÇAVA SUAVEMENTE AS FOLHAS DAS ÁRVORES. NO CENTRO DA FAZENDA, HAVIA UM CAMPINHO DE FUTEBOL QUE OS MENINOS DA REDONDEZA ADORAVAM. O CAMPO ERA COBERTO POR UMA GRAMA VERDE E BEM CUIDADA, E AS TRAVES, FEITAS DE CANO DE FERRO, ERAM O ORGULHO DOS PEQUENOS JOGADORES.

 

NAQUELE DIA, TRÊS AMIGOS INSEPARÁVEIS ESTAVAM PRONTOS PARA MAIS UMA PARTIDA EMOCIONANTE: PEDRO, TIAGO E LUCAS. ELES ERAM APAIXONADOS POR FUTEBOL E SONHAVAM EM UM DIA SE TORNAREM GRANDES JOGADORES. O CAMPINHO, COM SUA GRAMA MACIA E AS TRAVES FIRMES, ERA O CENÁRIO PERFEITO PARA A DIVERSÃO.

 

PEDRO, O MAIS VELHO E MAIS EXPERIENTE, SEMPRE USAVA UMA CAMISA AZUL, QUE ELE DIZIA SER SEU AMULETO DA SORTE. TIAGO, COM SEU JEITO ENGRAÇADO E SEMPRE DE BOM HUMOR, VESTIA UMA CAMISETA VERMELHA, E LUCAS, O MAIS NOVO, NÃO LARGAVA SUA BOLA DE COURO, QUE ELE DIZIA SER A MELHOR DE TODAS.

 

— HOJE É DIA DE DECISÃO! — GRITOU PEDRO, CORRENDO ATÉ O MEIO DO CAMPO E COLOCANDO A BOLA NO CENTRO. — QUEM FIZER MAIS GOLS VAI GANHAR O TÍTULO DE CAMPEÃO DO CAMPINHO!

 

— E O PRÊMIO? — PERGUNTOU TIAGO, ANSIOSO.

 

— O VENCEDOR ESCOLHE A SOBREMESA DO LANCHE QUE DONA BENTA VAI PREPARAR! — RESPONDEU PEDRO COM UM SORRISO. DONA BENTA, A COZINHEIRA DA FAZENDA, ERA FAMOSA POR SEUS DOCES DELICIOSOS.

 

— EU VOU GANHAR E ESCOLHER O BRIGADEIRO! — DISSE LUCAS, JÁ CHUTANDO A BOLA COM ENTUSIASMO.

 

O JOGO COMEÇOU ANIMADO. PEDRO CORRIA COMO UM VENTO VELOZ, DRIBLANDO TIAGO E LUCAS COM MAESTRIA. TIAGO, SEMPRE ESPERTO, TENTAVA ROUBAR A BOLA DE PEDRO, ENQUANTO LUCAS, ÁGIL E RÁPIDO, SURPREENDIA OS DOIS COM CHUTES PRECISOS.

 

— GOOOOOOOL! — GRITOU PEDRO, MARCANDO O PRIMEIRO GOL E LEVANTANDO OS BRAÇOS EM COMEMORAÇÃO.

 

MAS TIAGO E LUCAS NÃO DESISTIRAM. EM UMA JOGADA BEM PLANEJADA, TIAGO PASSOU A BOLA PARA LUCAS, QUE, COM UM CHUTE CERTEIRO, EMPATOU A PARTIDA.

 

— ISSO QUE É TRABALHO EM EQUIPE! — COMEMOROU TIAGO, SORRINDO.

 

A DISPUTA FICOU AINDA MAIS ACIRRADA. O SOL COMEÇOU A SE PÔR, TINGINDO O CÉU DE LARANJA E DOURADO, MAS OS MENINOS ESTAVAM TÃO CONCENTRADOS NO JOGO QUE NEM PERCEBERAM. A CADA GOL MARCADO, RISADAS E GRITOS DE COMEMORAÇÃO ECOAVAM PELO CAMPO.

 

NA ÚLTIMA JOGADA, PEDRO ESTAVA A POUCOS METROS DO GOL, PRONTO PARA FINALIZAR. MAS, EM UM GESTO DE AMIZADE, ELE PAROU, OLHOU PARA OS AMIGOS, E PASSOU A BOLA PARA LUCAS, QUE CHUTOU COM TODA A FORÇA.

 

— GOOOOOOOL! — GRITARAM OS TRÊS JUNTOS, CORRENDO PARA SE ABRAÇAR NO MEIO DO CAMPINHO.

 

— EU SABIA QUE VOCÊ CONSEGUIRIA, LUCAS! — DISSE PEDRO, SORRINDO E DANDO UM TAPINHA NAS COSTAS DO AMIGO.

 

— VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! — RESPONDEU LUCAS, TODO ORGULHOSO.

 

AO FINAL DO JOGO, JÁ CANSADOS, OS MENINOS DECIDIRAM QUE O PLACAR NÃO IMPORTAVA. O QUE REALMENTE VALIA ERA A DIVERSÃO E A AMIZADE. CAMINHARAM JUNTOS ATÉ A COZINHA DE DONA BENTA, ONDE SE SENTARAM PARA SABOREAR O LANCHE PROMETIDO.

 

— E ENTÃO, MENINOS, QUEM GANHOU A PARTIDA? — PERGUNTOU DONA BENTA, SERVINDO UMA BANDEJA CHEIA DE BRIGADEIROS E BOLO DE CENOURA.

 

— TODOS NÓS! — RESPONDERAM OS TRÊS EM CORO, RINDO E DIVIDINDO AS DELÍCIAS DA FAZENDA.

 

E ASSIM, NAQUELA TARDE NO CAMPINHO DA FAZENDA BOA ESPERANÇA, PEDRO, TIAGO, E LUCAS APRENDERAM QUE, NO FUTEBOL, O MAIS IMPORTANTE NÃO ERA A VITÓRIA, MAS OS MOMENTOS DIVERTIDOS COMPARTILHADOS COM OS AMIGOS, NO CAMPINHO DE GRAMA VERDE E TRAVES DE FERRO QUE GUARDAVA TANTAS LEMBRANÇAS.