ERA UMA VEZ, NO TOPO DO MONTE OLIMPO, O PODEROSO ZEUS, O REI DOS DEUSES E SENHOR DOS CÉUS. ZEUS ERA CONHECIDO POR SUA GRANDE SABEDORIA, FORÇA E, CLARO, PELOS SEUS INCRÍVEIS RAIOS. ESSES RAIOS NÃO ERAM SIMPLES FAÍSCAS DE LUZ, MAS ARMAS PODEROSAS QUE PODIAM ILUMINAR O CÉU E FAZER TREMER A TERRA.

 

ESSES RAIOS ESPECIAIS NÃO SURGIAM DO NADA. ELES ERAM FORJADOS PELOS CICLOPES, GIGANTES COM UM ÚNICO OLHO NO MEIO DA TESTA, QUE TRABALHAVAM INCANSAVELMENTE NA OFICINA DE HEFESTO, O DEUS FERREIRO. COM SUAS MÃOS HÁBEIS, OS CICLOPES MOLDAVAM O METAL MAIS RESISTENTE QUE EXISTIA, FORMANDO RAIOS QUE ZEUS LANÇAVA COM PRECISÃO DIVINA.

 

UM DIA, ZEUS DECIDIU QUE ERA HORA DE ENSINAR UMA LIÇÃO A ALGUÉM QUE HAVIA CAUSADO PROBLEMAS. UM TITÃ REBELDE CHAMADO PROMETEU HAVIA ROUBADO O FOGO DOS DEUSES E O DADO AOS HUMANOS. EMBORA ZEUS ENTENDESSE QUE O FOGO ERA IMPORTANTE PARA A HUMANIDADE, ELE NÃO PODIA DEIXAR ESSA DESOBEDIÊNCIA IMPUNE.

 

COM UM OLHAR DETERMINADO, ZEUS ERGUEU SUA MÃO DIREITA E SEGUROU UM DOS RAIOS MAIS BRILHANTES QUE JÁ HAVIA SIDO FORJADO. SUA FIGURA IMPONENTE, APOIADA PARA A FRENTE, TRANSMITIA TODA A SUA AUTORIDADE. OS VENTOS SOPRARAM COM MAIS FORÇA E AS NUVENS SE FECHARAM SOBRE O MONTE OLIMPO, COMO SE ATÉ O CÉU ESTIVESSE CIENTE DO PODER QUE SERIA LIBERADO.

 

ZEUS LANÇOU O RAIO COM TODA SUA FORÇA, E ELE CORTOU O CÉU COMO UMA FLECHA DE LUZ. O SOM DO TROVÃO QUE SEGUIU ECOOU POR TODA A GRÉCIA, AVISANDO AOS MORTAIS E IMORTAIS QUE O REI DOS DEUSES ESTAVA FURIOSO. O RAIO ATINGIU O CUME DE UMA MONTANHA, ONDE PROMETEU ESTAVA ACORRENTADO COMO CASTIGO POR SEU ATO DE REBELDIA. O TITÃ SENTIU A FORÇA DO PODER DE ZEUS, MAS ELE TAMBÉM SABIA QUE HAVIA FEITO ALGO IMPORTANTE PELOS HUMANOS.

 

APÓS LANÇAR O RAIO, ZEUS SE SENTOU EM SEU TRONO MAJESTOSO, OBSERVANDO O CÉU CLAREAR NOVAMENTE. ELE SABIA QUE, APESAR DA PUNIÇÃO, OS HUMANOS AGORA TINHAM UMA CHAMA QUE ILUMINARIA SUAS VIDAS PARA SEMPRE, PERMITINDO QUE ELES COZINHASSEM ALIMENTOS, AQUECESSEM SUAS CASAS E CRIASSEM FERRAMENTAS. E, EM SEU CORAÇÃO, ZEUS SENTIA UMA PONTINHA DE ORGULHO POR PERMITIR QUE A HUMANIDADE CRESCESSE COM ESSA NOVA HABILIDADE, MESMO QUE PROMETEU TIVESSE AGIDO CONTRA SUA VONTADE.

 

OS DEUSES NO OLIMPO, VENDO O QUE HAVIA ACONTECIDO, FICARAM EM SILÊNCIO. ELES SABIAM QUE O PODER DE ZEUS ERA INCOMPARÁVEL, MAS TAMBÉM PERCEBERAM QUE, SOB TODA AQUELA FORÇA, HAVIA UMA SABEDORIA QUE GUIAVA SUAS AÇÕES.

E ASSIM QUE O RAIO DE ZEUS ATINGIU O CUME DA MONTANHA, ALGO EXTRAORDINÁRIO ACONTECEU. O IMPACTO FOI TÃO PODEROSO QUE O CÉU SE ABRIU EM UM ESPLENDOR DE LUZ, REVELANDO UM ARCO-ÍRIS VIBRANTE QUE PARECIA CONECTAR O OLIMPO À TERRA. AS CORES DANÇAVAM NO CÉU, REFLETINDO A GRANDIOSIDADE DO MOMENTO.

 

NO ALTO DE SEU TRONO, ZEUS OBSERVOU O ESPETÁCULO, COM OS OLHOS BRILHANDO COMO O PRÓPRIO RAIO QUE HAVIA LANÇADO. O MONTE OLIMPO REVERBERAVA COM UMA ENERGIA NUNCA VISTA, E OS DEUSES AO REDOR SENTIRAM O PODER DE SEU REI COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ. OS CICLOPES, LÁ EMBAIXO, NAS PROFUNDEZAS DA OFICINA DE HEFESTO, SENTIRAM A TERRA TREMER E SOUBERAM QUE SUA CRIAÇÃO HAVIA CUMPRIDO SEU PROPÓSITO.

 

PROMETEU, AINDA ACORRENTADO NA MONTANHA, VIU O ARCO-ÍRIS E, POR UM INSTANTE, SENTIU QUE O PRÓPRIO UNIVERSO RECONHECIA A GRANDIOSIDADE DO QUE HAVIA ACONTECIDO. A LUZ COLORIDA ILUMINAVA SEU ROSTO, E ELE SABIA QUE, APESAR DE TUDO, ALGO MAGNÍFICO HAVIA SIDO ALCANÇADO.

 

O SOM DO TROVÃO ECOOU UMA ÚLTIMA VEZ, E O CÉU SE ACALMOU. A TERRA FICOU EM SILÊNCIO, COMO SE O PRÓPRIO MUNDO ESTIVESSE PRENDENDO A RESPIRAÇÃO DIANTE DO PODER DE ZEUS. E ENTÃO, NUM PISCAR DE OLHOS, O ARCO-ÍRIS SE DISSOLVEU NO AR, DEIXANDO APENAS UM RASTRO DE LUZES CINTILANTES QUE LENTAMENTE DESAPARECERAM, COMO ESTRELAS FUGAZES NO CÉU NOTURNO.

 

ZEUS SE LEVANTOU DE SEU TRONO, COM UM SORRISO QUASE IMPERCEPTÍVEL, E O MONTE OLIMPO VOLTOU À SUA PAZ MAJESTOSA. MAS AQUELE MOMENTO, AQUELE ÚNICO RAIO LANÇADO PELO REI DOS DEUSES, PERMANECERIA GRAVADO NA MEMÓRIA DOS MORTAIS E IMORTAIS PARA SEMPRE.

Saulo Piva Romero
Enviado por Saulo Piva Romero em 26/08/2024
Reeditado em 26/08/2024
Código do texto: T8137600
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