ERA UMA VEZ, NA PEQUENA E PACATA CIDADE DE PASSATEMPO, UMA MENINA CHAMADA NAVIKA. ELA TINHA OLHOS CURIOSOS E UM SORRISO ENCANTADOR, SEMPRE CHEIA DE PERGUNTAS E SEDE DE CONHECIMENTO. UM DIA, AO EXPLORAR O SÓTÃO DA CASA DE SUA AVÓ, NAVIKA ENCONTROU UM OBJETO CURIOSO COBERTO DE POEIRA: UMA AMPULHETA DOURADA, RELUZENTE, COM CRISTAIS BRILHANTES EM CADA EXTREMIDADE.

 

AO SEGURÁ-LA NAS MÃOS, NAVIKA SENTIU UMA VIBRAÇÃO SUAVE. “NA AMPULHETA TENHO O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO”, UMA VOZ SUSSURROU EM SUA MENTE. INTRIGADA, NAVIKA LIMPOU CUIDADOSAMENTE O VIDRO E OBSERVOU A AREIA DOURADA FLUINDO DENTRO DELA. A AMPULHETA PARECIA SUSSURRAR SEGREDOS DO TEMPO.

 

CURIOSA SOBRE O QUE PODERIA ACONTECER, NAVIKA GIROU A AMPULHETA, E A SALA AO SEU REDOR COMEÇOU A GIRAR. QUANDO TUDO PAROU, ELA PERCEBEU QUE NÃO ESTAVA MAIS NO SÓTÃO DE SUA AVÓ, MAS SIM EM UM CAMPO VASTO, REPLETO DE FLORES DE TODAS AS CORES. ELA ESTAVA NO PASSADO, EM UM TEMPO ANTES DAS CASAS, DAS ESTRADAS E ATÉ MESMO DAS CERCAS.

 

CAMINHANDO PELO CAMPO, NAVIKA ENCONTROU UMA SENHORA IDOSA TRICOTANDO EM UMA CADEIRA DE BALANÇO. “OLÁ, JOVEM NAVIKA”, DISSE A SENHORA. “EU SOU O PASSADO. AQUI, CADA MOMENTO VIVIDO POR AQUELES QUE VIERAM ANTES DE VOCÊ É UMA FLOR NESTE CAMPO. CADA ESCOLHA, CADA RISO, CADA LÁGRIMA, TODOS AQUI PARA SEREM LEMBRADOS.”

 

NAVIKA AGRADECEU À SENHORA E GIROU A AMPULHETA NOVAMENTE. AGORA, ELA SE ENCONTRAVA NO MEIO DE UMA FLORESTA VIBRANTE E CHEIA DE VIDA. ANIMAIS CORRIAM AO SEU REDOR E AS ÁRVORES SUSSURRAVAM CANÇÕES DE NINAR. NO CENTRO DA FLORESTA ESTAVA UMA MENINA DA SUA IDADE. “EU SOU O PRESENTE”, DISSE A GAROTA. “AQUI E AGORA, CADA SEGUNDO É UMA NOTA EM UMA MELODIA INFINITA. O QUE VOCÊ FAZ AGORA, CONSTRÓI O QUE SERÁ AMANHÃ.”

 

NAVIKA PASSOU ALGUM TEMPO BRINCANDO COM OS ANIMAIS E APRECIANDO A BELEZA DO PRESENTE, MAS LOGO GIROU A AMPULHETA MAIS UMA VEZ. DESTA VEZ, ELA FOI LEVADA A UMA MONTANHA ALTA, ONDE UM JOVEM SE SENTAVA NO TOPO, OLHANDO PARA O HORIZONTE DISTANTE. “EU SOU O FUTURO”, DISSE O JOVEM. “AQUI, CADA DECISÃO SUA É UMA PEDRA NESTE CAMINHO QUE VOCÊ ESTÁ CONSTRUINDO.”

 

NAVIKA REFLETIU SOBRE AS PALAVRAS DO FUTURO, PERCEBENDO A IMPORTÂNCIA DE CADA MOMENTO DE SUA VIDA. COM UMA NOVA COMPREENSÃO, ELA GIROU A AMPULHETA UMA ÚLTIMA VEZ E VOLTOU AO SÓTÃO DA CASA DE SUA AVÓ.

 

SEGURANDO A AMPULHETA PERTO DO CORAÇÃO, NAVIKA PERCEBEU QUE, ASSIM COMO NA AMPULHETA, ELA ESTAVA EM CONSTANTE MOVIMENTO ENTRE O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO. “O PRINCÍPIO, O MEIO E O FIM... ONDE ESTOU NESSE MEU PRECIOSO TEMPO?”, ELA SE PERGUNTOU.

 

E ENTÃO, COM UM SORRISO NO ROSTO, NAVIKA ENTENDEU QUE CADA MOMENTO ERA PRECIOSO, UM PRESENTE QUE CONSTRUÍA SEU FUTURO, ENQUANTO ELA SE LEMBRAVA DO PASSADO COM CARINHO. DE AGORA EM DIANTE, NAVIKA DECIDIU VIVER CADA DIA COM ALEGRIA, GRATIDÃO E CURIOSIDADE, SABENDO QUE A AMPULHETA DO DESTINO ESTAVA SEMPRE EM SUAS MÃOS.

Saulo Piva Romero
Enviado por Saulo Piva Romero em 12/08/2024
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