NUMA BELA MANHÃ NA FAZENDA LÍRIOS DO CAMPO, O LAVRADOR PETER COMEÇOU SEU DIA COMO DE COSTUME, TRABALHANDO ARDUAMENTE NA LAVOURA. O SOL BRILHAVA FORTE, E O SUOR ESCORRIA PELO ROSTO DE PETER ENQUANTO ELE CAPINAVA E PLANTAVA SEMENTES. O TRABALHO ERA CANSATIVO, E TUDO O QUE PETER CONSEGUIA PENSAR ERA NO DELICIOSO JANTAR QUE ELE ESPERAVA DEVORAR MAIS TARDE.

 

ENQUANTO VOLTAVA PARA CASA AO ENTARDECER, ALGO CHAMOU A ATENÇÃO DE PETER. PERTO DO CAMINHO, ELE AVISTOU UM PERU GRANDE E VISTOSO, PASSEANDO DESPREOCUPADAMENTE. COM O ESTÔMAGO RONCANDO DE FOME, PETER TEVE UMA IDEIA: ELE ENGANARIA O PERU E O LEVARIA PARA CASA, ONDE SE TRANSFORMARIA NUM DELICIOSO PERU ASSADO!

 

— ORA, ORA, QUE AVE MAIS BONITA! — DISSE PETER, APROXIMANDO-SE DO PERU. — VOCÊ DEVE ESTAR PERDIDO, POBRE CRIATURA. QUE TAL VIR COMIGO PARA UM LUGAR MAIS SEGURO?

 

O PERU, ESPERTO COMO SÓ ELE, OLHOU DESCONFIADO PARA PETER E RESPONDEU:

 

— GOBBLE, GOBBLE! NÃO SOU TÃO TOLO QUANTO PAREÇO. QUAL É O SEU PLANO, LAVRADOR?

 

PETER, TENTANDO PARECER INOCENTE, RESPONDEU:

 

— OH, NADA DEMAIS, SÓ QUERO TE OFERECER UM BOM LUGAR PARA PASSAR A NOITE. PROMETO QUE TERÁ UM JANTAR DELICIOSO E UM LUGAR QUENTINHO PARA DORMIR.

 

O PERU PENSOU POR UM MOMENTO E DECIDIU SEGUIR PETER. AFINAL, A NOITE ESTAVA CAINDO E ELE NÃO TINHA NADA A PERDER.

 

CHEGANDO À CASA DE PETER, O LAVRADOR COMEÇOU A PREPARAR UM FOGO NA LAREIRA E PEGOU ALGUNS TEMPEROS DA DESPENSA. O PERU, OBSERVANDO TUDO, NÃO ESTAVA NADA CONVENCIDO.

 

— GOBBLE, GOBBLE! — GRITOU O PERU, AGORA PERCEBENDO AS INTENÇÕES DE PETER. — VOCÊ ACHA QUE ME ENGANA? NÃO VOU VIRAR JANTAR ASSIM TÃO FÁCIL!

 

PETER, SURPRESO COM A PERSPICÁCIA DO PERU, TENTOU ACALMÁ-LO:

 

— ORA, NÃO É NADA DISSO! EU SÓ ESTAVA TENTANDO... HUM... TE MANTER AQUECIDO!

 

MAS O PERU NÃO CAIU NESSA. ELE RAPIDAMENTE SAIU CORRENDO PELA CASA, FAZENDO UMA BAGUNÇA ENORME. PETER CORREU ATRÁS, MAS O PERU ERA RÁPIDO E ÁGIL, DERRUBANDO PANELAS E ESPALHANDO FARINHA PELO CHÃO.

 

— GOBBLE, GOBBLE! — RIA O PERU ENQUANTO ESCAPAVA POR UMA JANELA ABERTA.

 

CANSADO E AINDA MAIS FAMINTO, PETER SE JOGOU NA CADEIRA E SUSPIROU:

 

— ACHO QUE VOU TER QUE ME CONTENTAR COM SOPA DE LEGUMES ESTA NOITE.

 

E ASSIM, O ESPERTO PERU ESCAPOU E VOLTOU PARA A FAZENDA, CONTANDO PARA TODOS OS OUTROS ANIMAIS SOBRE SUA AVENTURA E COMO ELE ENGANOU O LAVRADOR FAMINTO. PETER, POR SUA VEZ, APRENDEU UMA LIÇÃO IMPORTANTE: NEM TUDO QUE PARECE FÁCIL É REALMENTE ASSIM.

 

NO FINAL, A FAZENDA LÍRIOS DO CAMPO CONTINUOU SEU RITMO DE SEMPRE, COM PETER TRABALHANDO DURO NA LAVOURA E O PERU VIVENDO FELIZ, SEMPRE ATENTO ÀS INTENÇÕES DOS HUMANOS. E PETER? BEM, ELE NUNCA MAIS SUBESTIMOU A INTELIGÊNCIA DOS ANIMAIS DA FAZENDA.

 

— GOBBLE, GOBBLE! — SOAVA AO LONGE, A RISADA DO PERU QUE ESCAPOU DE SE TORNAR O JANTAR.

 

Saulo Piva Romero
Enviado por Saulo Piva Romero em 09/07/2024
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