NA CIDADEZINHA ENCANTADORA DE SOL ENCANTADO, VIVIA UMA MENINA MUITO ESPECIAL CHAMADA ANA LUÍSA. ELA ERA CONHECIDA COMO RUIVINHA, POR CAUSA DOS SEUS CABELOS VERMELHOS COMO O FOGO. MAS NÃO ERAM SÓ SEUS CABELOS QUE A TORNAVAM ESPECIAL; SUAS TRANCINHAS TINHAM PODERES MÁGICOS QUE PODIAM TRANSFORMAR O MUNDO!
ANA LUÍSA TINHA OLHOS AZUIS BRILHANTES E UM SORRISO QUE ILUMINAVA QUALQUER LUGAR. SEMPRE USAVA SEUS SAPATOS DE SALTO ALTO, POIS ACREDITAVA QUE ELES A FAZIAM SENTIR-SE MAIS CONFIANTE E PRONTA PARA REALIZAR GRANDES FEITOS.
CERTA MANHÃ, ENQUANTO CAMINHAVA PELA PRAÇA CENTRAL DE SOL ENCANTADO, ANA LUÍSA NOTOU QUE O CHAFARIZ ESTAVA QUEBRADO, E AS FLORES AO REDOR MURCHAVAM POR FALTA DE ÁGUA. ELA NÃO PODIA DEIXAR AQUILO ASSIM.
— ISSO ESTÁ MUITO ERRADO! — DISSE ANA LUÍSA, FRANZINDO A TESTA. — VAMOS DAR UM JEITO NISSO AGORA!
COM UM LEVE TOQUE DE SUAS TRANCINHAS MÁGICAS, O CHAFARIZ COMEÇOU A JORRAR ÁGUA NOVAMENTE, E AS FLORES AO REDOR RECUPERARAM SUA VIVACIDADE E CORES. AS PESSOAS NA PRAÇA PARARAM PARA ADMIRAR A TRANSFORMAÇÃO.
— UAU! VOCÊ VIU ISSO? — EXCLAMOU DONA MARIA, A FLORISTA DA PRAÇA. — A RUIVINHA É MESMO INCRÍVEL!
ANA LUÍSA SORRIU TIMIDAMENTE E CONTINUOU SUA CAMINHADA. AO VIRAR A ESQUINA, ENCONTROU UM GRUPO DE CRIANÇAS TRISTES, SENTADAS NA CALÇADA.
— O QUE HOUVE, PESSOAL? — PERGUNTOU ELA, AGACHANDO-SE PARA FICAR NA ALTURA DAS CRIANÇAS.
— NOSSA ESCOLA ESTÁ SEM LIVROS NOVOS, E NÃO TEMOS COMO APRENDER COISAS NOVAS — RESPONDEU JOÃOZINHO, COM UM OLHAR DESANIMADO.
ANA LUÍSA PENSOU POR UM MOMENTO, E ENTÃO SUAS TRANCINHAS COMEÇARAM A BRILHAR NOVAMENTE. NUM PISCAR DE OLHOS, AS CRIANÇAS ESTAVAM CERCADAS POR PILHAS DE LIVROS NOVOS E COLORIDOS.
— UAU! MUITO OBRIGADA, RUIVINHA! — GRITARAM AS CRIANÇAS, ABRAÇANDO OS LIVROS COM ENTUSIASMO.
E ASSIM, ANA LUÍSA CONTINUOU SUA JORNADA PELA CIDADE, TRANSFORMANDO TUDO O QUE VIA DE ERRADO EM COISAS MARAVILHOSAS. CADA VEZ QUE ENCONTRAVA ALGUÉM TRISTE OU EM DIFICULDADES, SUAS TRANCINHAS MÁGICAS ENTRAVAM EM AÇÃO.
UM DIA, AO PASSAR PELO PARQUE, ELA ENCONTROU O SENHOR JOAQUIM, O DONO DA PADARIA, SENTADO EM UM BANCO COM UM OLHAR PREOCUPADO.
— O QUE HOUVE, SEU JOAQUIM? — PERGUNTOU ANA LUÍSA.
— AH, MINHA QUERIDA, A PADARIA ESTÁ QUASE FALINDO. AS PESSOAS NÃO ESTÃO COMPRANDO PÃES COMO ANTES — DISSE ELE, SUSPIRANDO.
ANA LUÍSA NÃO PODIA DEIXAR QUE A MELHOR PADARIA DA CIDADE FECHASSE. COM UM MOVIMENTO RÁPIDO DE SUAS TRANCINHAS, A PADARIA DO SEU JOAQUIM SE TRANSFORMOU EM UM LUGAR MÁGICO, COM PÃES E DOCES QUE DANÇAVAM NA VITRINE E AROMAS IRRESISTÍVEIS QUE ATRAÍAM CLIENTES DE TODAS AS PARTES.
— ISSO É INCRÍVEL! — EXCLAMOU SEU JOAQUIM, MARAVILHADO. — MUITO OBRIGADO, ANA LUÍSA!
SOL ENCANTADO NUNCA MAIS FOI A MESMA DEPOIS QUE A RUIVINHA COMEÇOU A USAR SEUS PODERES MÁGICOS. AS PESSOAS PASSARAM A SER MAIS FELIZES, OS PROBLEMAS SE TORNAVAM SOLUÇÕES, E A CIDADE PROSPERAVA COMO NUNCA.
ANA LUÍSA ERA A HEROÍNA MAIS DOCE E GENEROSA, SEMPRE PRONTA PARA AJUDAR. E ENQUANTO CAMINHAVA DE SALTO ALTO PELAS RUAS DA CIDADE, TODOS SABIAM QUE, COM SUAS TRANCINHAS MÁGICAS, ELA PODIA TRANSFORMAR QUALQUER SITUAÇÃO EM UM CONTO DE FADAS.
E ASSIM, A DOCE RUIVINHA CONTINUAVA A ENCANTAR E HIPNOTIZAR A TODOS COM SEUS OLHINHOS AZUIS E SEU CORAÇÃO GENEROSO, TRAZENDO ALEGRIA E ESPERANÇA A CADA CANTO DA CIDADE DE SOL ENCANTADO.