NO ANO DE 1624 NA BELA CAPITANIA DE ITANHAÉM, A CONDESA MARIANA DE VIMIEIRO REINAVA COM SABEDORIA E BONDADE. ELA ERA DONA DAS TERRAS E DA EXPLORAÇÃO DOS MARES QUE CIRCUNDAVAM A REGIÃO. EM SEUS PASSEIOS DE CARAVELA PELO OCEANO, A CONDESA MARIANA AVISTOU ALGO EXTRAORDINÁRIO: GOLFINHOS SALTITANTES QUE PARECIAM DANÇAR AO SOM DE UM ESTRANHO CANTO.
CURIOSA, A CONDESA SE APROXIMOU PARA OBSERVAR MELHOR. DESCOBRIU QUE OS GOLFINHOS ESTAVAM SENDO ATRAÍDOS POR UM SOM TRISTE E MELANCÓLICO, COMO UM LAMENTO ECOANDO DAS PROFUNDEZAS DO MAR. SEGUINDO A DIREÇÃO DO SOM, ENCONTROU UMA ENORME PEDRA, SOLITÁRIA NO MEIO DO OCEANO, CHORANDO LÁGRIMAS CRISTALINAS.
OS GOLFINHOS FICARAM ENCANTADOS, POIS O CHORO DA PEDRA TINHA O PODER DE ENFEITIÇÁ-LOS. DESDE ENTÃO, O MAR DA CAPITANIA DE ITANHAÉM SE TORNOU UMA LENDA, POIS AQUELES QUE OUSAVAM SE APROXIMAR DA PEDRA QUE CHORAVA ERAM TRAGADOS PELO OCEANO, DESAPARECENDO PARA SEMPRE DA FACE DA TERRA.
INTRIGADA COM ESSA MISTERIOSA PEDRA, A CONDESA MARIANA DECIDIU INVESTIGAR. COM A AJUDA DE SEUS FIÉIS COMPANHEIROS, EMBARCOU EM UMA AVENTURA RUMO AO DESCONHECIDO. NAVEGARAM POR DIAS, ENFRENTANDO TEMPESTADES E DESAFIOS, ATÉ FINALMENTE CHEGAREM À PEDRA QUE CHORAVA.
AO SE APROXIMAREM, SENTIRAM O PODEROSO ENCANTO QUE EMANAVA DELA. MAS A CORAGEM E A DETERMINAÇÃO DA CONDESA ERAM AINDA MAIORES. COM UM GESTO GENTIL, ELA TOCOU A PEDRA E SUSSURROU PALAVRAS DE CONFORTO E ESPERANÇA.
PARA SURPRESA DE TODOS, A PEDRA COMEÇOU A BRILHAR INTENSAMENTE, DISSIPANDO A MELANCOLIA QUE A ENVOLVIA. O CHORO CESSOU E OS GOLFINHOS, AGORA LIVRES DO FEITIÇO, DANÇARAM ALEGREMENTE AO REDOR DA CARAVELA.
A PARTIR DESSE DIA, A LENDA DA PEDRA QUE CHORAVA SE TRANSFORMOU EM UMA HISTÓRIA DE CORAGEM E COMPAIXÃO. E A CONDESA MARIANA DE VIMIEIRO FICOU CONHECIDA NÃO APENAS COMO UMA NOBRE GOVERNANTE, MAS TAMBÉM COMO UMA HEROÍNA QUE TROUXE LUZ E FELICIDADE AO MAR DA CAPITANIA DE ITANHAÉM.