TONY E VERA

30 de dezembro de 2002.

A HISTÓRIA DE TONY E VERA

EPÍLOGO

Tony e Vera, uma história de ficção científica, que muitas vezes se mistura a fatos reais, acontecimentos também reais. Porém é uma história de amor, digamos assim e se desenvolve predominantemente em uma cidadezinha do interior do Brasil, cujo nome será fictício, para que não desperte qualquer curiosidade acerca dos fatos acontecidos. Na realidade, muitos fatos verídicos, porém sem a devida comprovação material, sem provas concretas.

Vera é uma moça nascida em uma Fazenda, tem um pai que se chame James, é um velho fazendeiro e sua mãe, a qual não conheceu, pois, faleceu quando Vera ainda era muito criança e se chamava Madalen, que faleceu com uma doença ainda não conhecida, criada em cidades pequenas, nunca esteve em grandes centros urbanos. Ela está muito acostumada com a vida pacata de cidades de pequeno porte, onde não existe muita agitação. São coisas muito comuns. O seu dia a dia, no entanto de resume em estudar e trabalhar honestamente. Envolve-se em uma relação amorosa com Tony, e é o que interessa a ela no instante. Ela está cursando Medicina, garota muito responsável, se enquadra nos padrões nacionais de estudante cdf, como se diz pro aqui. Está muito preocupada em terminar o curso e posteriormente montar o seu próprio hospital ou uma clínica ali mesmo.

Conhece a Tony, inicia-se o romance, que no início eram só pétalas de rosas, tudo estava dando certo, tanto para Vera, quanto para Tony, uma verdadeira história de amor. No começo tudo muito bom, mil maravilhas, ele muito solícito, amável, compreensivo, entendia muito sobre tudo que Vera pensava em fazer, e a um estalo de dedos, Tony havia resolvido. Para Vera, sinceramente era tudo o que ela mais queria em toda a sua vida. Quem tinha esse privilégio? Ter as coisas principais ao alcance das mãos! Muito bom!.

CAPÍTULO I

A HISTÓRIA DE TONY

Tony, um rapaz calmo, tranqüilo, sem muitas preocupações, sereno. Porém, esconde de Vera o seu passado. Tony, há uns anos atrás estava envolvido com outra garota, porém, após 6 anos de namoro firme, romperam-se abruptamente. Tony nunca revelou isso para Vera, mesmo após insistentes reclamações dela. “Tony, você não se abre pra mim, o que é que está acontecendo, qual foi o seu passado, você é casado? Você ama outro alguém?”. Estas questões eram sempre lançadas por Vera, pois, ela queria pelo menos saber alguma coisa de seu passado, mas, ele tinha muita resistência em não dizer nada sobre este assunto. Tony, teve esse namoro com uma garota chamada Mily, que depois de 6 anos, foi cada um para o seu lado.

Tony, jamais teve contato com Mily até então, mas, um belo dia, no aniversário do Ano que se comemorariam 7 anos de namoro, mas, não estavam mais com esse namoro, ela apareceu de repente em sua apartamento onde morava. Era outra cidade vizinha a esta que mora hoje.

Mily chega até a porta, Tony, através do olho mágico, verificar quem poderia ser a esta hora da manhã, não passavam de 8:00 AM, porém, Tony percebeu através do olho mágico, que se tratava daquela sua namorada e ficou pensando, porque ela resolveu aparecer depois de 6 anos longe de sua vida. Tony, nunca mais teve contato com Mily, nem sabia que ela ainda estava pela redondeza. Foi ledo o seu engano, pois, Mily estava bem pertinho dele, seguindo os seus passos e esperava a melhor hora para afazer o seu ataque.

Mily, de acordo com o que Tony relatou para Vera, ela teria se sentido traída por Tony, pois, ela dizia que o amava muito e dispensou grande tempo com ele e fazia de tudo, só para lhe agradar, mas um belo dia , Tony a abandou e não mais apareceu em sua casa e nem lhe deu satisfações sobre o que havia ocorrido.

Mily, por sua vez, durante esses anos, se sentiu derrotada, fracassada, parou com os estudos, caiu na gandaia, saia com um hoje, amanhã outro. Centenas de homens passaram em sua vida. Inacreditável, como uma garota como ela, teve a capacidade de fazer com ela o que fez. Bebia muito, fumava muito, estava usando inclusive drogas injetáveis e a cada dia teria que aumentar a dose, pois, seu organismo já se encontrava totalmente dependente delas. Como dizer, o fracasso bateu às suas portas.

Mily, há uns 3 anos atrás fez uma triste descoberta ela ficou sabendo em um exame de rotina, que era soro-positiva e a tristeza tomou conta de si e de lá para cá só pensava numa coisa. “Queria vingar-se de Tony”, não importava o quanto tempo isso pudesse levar. E dessa data em diante, arquitetou vários planos para que sua vingança fosse concretizada. Mas, nenhuma das tentativas foram sucedidas.

Mily, ficou sabendo do local onde estava residindo Tony e resolve aparecer de surpresa. Tony , como era uma pessoa muito atenciosa e enganado em relação às atitudes de Mily, convida-a para entrar em seu Ap. naquela sórdida manhã. Ficaram no apartamento por longas horas, desde as 9:00 da manhã até as 16:00 horas. O encontro foi marcado por muitas lembranças, discussões, muita conversa, diálogos apimentados e como não poderia ser diferente, naquele dia se acenderam em ambos, pelo menos por parte de Tony, uma grande paixão avassaladora. Em relação à sua namorada, ela certamente o enganou, pois, só queria mesmo concretizar a sua vingança. Mily se envolve com Tony de uma maneira tão intensa, que acaba lhe transmitindo o que havia recebido há anos atrás, ou seja, uma grave doença. Mas Tony, somente iria saber disso, horas após Mily sair do seu apartamento, pois, ela, após terem se divertido bastante, aproveita enquanto Tony está exausto e dormindo, sai do apartamento, deixando apenas um bilhete em cima do criado mudo, com os dizeres: “Tony, está tudo bem, estou bem. Agora estou partindo, estou em paz, porém, você, em relação a você, não poderei lhe dizer o mesmo. Aguarde os acontecimentos e depois veras que eu não estou brincando. Cuide-se, pois, os anos futuros pra você serão amargos e você descobrirá com um simples resfriado”.

Tony acorda do seu sono lá pelas 16:50 e fica surpreso ao ver que Mily se foi, e ao ler aquele bilhete deixado por ela, fica apavorado e não esconde o medo e a sua culpa e põe-se a chorar e se maldizendo o tempo todo, “maldição”, maldita hora em que permiti que essa vadia entrasse na minha casa”, “droga,” “droga”, “droga”, o que eu faço agora, lamenta ele. Grita novamente: “ maldição, maldição, maldita cadela....

Tony retorna para seu trabalho, onde desenvolve projetos para a preservação do meio ambiente, mas continua seus estudos visando fazer uma faculdade. De preferência Engenharia Civil, ou Ambiental.

Ele está indo bem nos estudos, mas ainda existem dúvidas na sua cabeça, pois, sua cidade não oferece tal curso e para isso teria que se deslocar até a Capital para dar continuidade nos seus projetos de estudo.

-Alguns meses se passaram após aquele encontro com Mily.

CAPÍTULO – II

O ENCONTRO INESPERADO

“Em uma determinada estação do ano, TONY está passeando por entre os jardins de uma praça e descontraidamente senta-se em um daqueles bancos que ficava posicionado abaixo de uma frondosa árvore. E muito pensativo, olhando para o céu, quando de repente se aproxima uma linda garota e lentamente se senta junto ao rapaz, que ainda não sabe seu nome. Ela muito bonita cabelos castanhos longos, trajava uma blusa de malha muito colorida e por cima uma jaqueta jeans, que fazia conjunto com uma calça jeans, ela devia ter seus dezessete a dezoito anos. Carregava consigo, algo diferente, parecia ser um aparelho, não se sabe bem que espécie de aparelho era este.

Um olhou para o outro e como se não tivessem mais nada para fazer, pelo visto não tinham mesmo, pois, naquele dia, era um feriado na cidade e os dois estavam de folga em seus trabalhos. O rapaz tinha seus dezenove anos, ainda muito moço, mas, tinha passado por diversas experiências, como por exemplo, o serviço Militar, que ainda era obrigatório.

Os olhares se cruzam e ela sem vacilar pergunta pelo seu nome: ele diz meu nome é TONY e pergunta e o seu? Ela responde o meu é VERA. Ela percebe que deu início a uma conversa e fica meio apreensiva, pelo fato de que está tomando iniciativa, tomando decisão e naquela época não existia esse costume, pois, a iniciativa sempre teria que partir do sexo oposto, era regra e quando acontecia o contrário , poderia haver interpretação de diversas formas. E no caso uma delas seria de que a mulher estaria sendo fácil, oferecida e coisas do gênero. Na realidade naquele momento só passou mesmo pela cabecinha dela tudo isto, pelo fato de que já se sabia o costume da época, tradição porém, na cabeça dele nada disso se passou, talvêz , por estar seguro de sí e isto não iria contribuir com algo destrutivo naquele momento. Assim iniciam uma conversa, que parecia nunca mais acabar.

Falavam sobre diversos assuntos…, mas, o mais importante era aquilo que estava despertando em ambos, começava nascer alí uma grande amizade, um relacionamento que a cada passo ia se tornando mais profundo, era tudo aquilo que ela estava à procura ou talvêz quem sabe o que ele também estava procurando. Procurando algo que realmente pudesse mudar a rotina do seu dia a dia, e que também pudesse preencher o grande vazio que estava existindo em sua vida. E desse vazio ele ainda não havia falado com ninguém, porém , como as conversa com aquela garota estava se desenvolvendo num rítmo, digamos acelerado demais, ele deixou escapar algo, e esse algo despertou a curiosidade de VERA. e ela não o deixou tranqüilo, enquanto tudo o que tinha para dizer fosse dito. E começou… Verinha! Chamou-a carinhosamente e se desculpou pela intimidade, ela não se importou e disse que estava tudo bem e até gostou, dizendo que teve uma sensação agradável e disse : vá em frente TONY.

“Ele começou. Há uns dois anos atrás, teve um relacionamento com uma garota que se chamava MILY, dizia que gostava muito dela e que seu contato pessoal era muito intenso e se viam praticamente 24 horas por dia, a garota era sua conhecida desde a infância, praticamente foram criados juntos, vizinhos de casa”.

Um belo dia, quando ela completou seus dezoito anos a mesma o procurou em seu apartamento na parte da manhã. De repente ela chega, vestida de uma saia mais ou menos rodada e curta , ela bate na porta e chama por Tony, ele estava no banho e estava quase saindo do banheiro , ouviu alguém chamar por seu nome, mas, não sabia quem poderia ser, ele saiu somente enrolado por uma toalha e olhou pelo olho mágico da porta, percebeu que se tratava de sua antiga amiga e namorada há alguns anos atrás, e naquele meio tempo, como não tinha nenhuma roupa por perto e aguardando segundas intenções, foi abrir a porta. Quando abre deparou com aquela garota de olhos verdes e estavam brilhando, ele pediu desculpas pelo traje ela disse não tem importância agora, não vou demorar muito. Ele diz : claro que tem, espere, vou me trocar. Nesse instante, ela o segura pela toalha, no mesmo ato a mesma se solta e ela a presencia todo nu, a toalha cai no chão e ele tenta pegá-la, mas, ela empurra a mesma com os pés e não deixa pegar. Ela chega para perto dele e começa a beijá-lo no rosto, na boca , beija seus braços, etc...

Tudo acontece ali mesmo...

- Tony percebe que Mily está com intenções, mas, não consegue, pelo menos naquele momento decifrar as reais intenções de Mily. Indaga a ela, ela diz realmente: me guardei esse tempo todo só para voce, mas, isso não podia ter acontecido antes de me casar com voce. Ele olha para ela assustado sem compreender as intenções dela, mas, deixa rolar. Ela teria chegado alí por volta das nove da manhã. Naquele momento eram 11:30 da manhã e eles trancados no quarto e o tempo todo fazendo amor ele olha para o relógio um tempo depois, após dormirem cansados e percebe que já eram 4 horas da tarde, levantou assustado e viu que a garota já não estava mais alí, deixou um bilhete, dizendo: “tony, sempre quis voce , hoje o tive em minhas mãos, nunca me esqueci daquele dia em que voce me abandonou, mas, a surpresa voce ainda não sabe, quem sabe ,saberá daqui a anos… “ Foi somente isso que estava escrito. Tony estava de boca aberta, pois, não entendeu nada e estava com muito medo.

Explica para Vera o que teria acontecido com MilY e porque a mesma desapareceu, e hoje está fazendo dois anos que não a vejo e nem mesmo alguém dá notícias dela. Vera tenta trazer alguma ajuda e diz: mas, TonY! O que voce acha que pode ter acontecido com ela? Tony tenta descobrir por todo lugar por onde passa, o que foi que aconteceu e o porque daquele bilhete.

Tony diz para Vera, que uns dias atrás, estava sentindo mal, tonturas as vistas escurecendo, a cabeça girando, sentia febre sem qualquer infecção aparente. Às vezes tudo isso passava, mas, com a mesma rapidez que sumia, voltava.

Tony , que era um apaixonado por Mily, mas certa vez, andaram brigando e com isto, tiveram que se afastar , após um relacionamento de 11 anos, desse relacionamento não ficou nada, nem filhos nem bens comuns etc..

Existem cartas da família de Tony, que mora em outra localidade, porém sem nenhum contato de pessoas ligadas a ele. Somente existe um endereço e estes estão nas correspondências.

A apreensão tomou conta de sua vida, de seu dia a dia. Ele não tinha mais sossego, e aquela garota o deixou muito com um grilo na cuca e maluco.

Nunca mais teve contato com a tal Mily, pois, não sabia nem mesmo se Mily ainda morava na cidade, ou em outra cidade perto. O fato é que Mily o encontrou e depois o deixou.

Tony chegou a receber algumas cartas anônimas, mas, no seu conteúdo a pessoa se identificava com Mily. Tony sabia quem era essa a garota.

Mas, as coisas ainda estavam apenas no começo, Tony começou a passar por problemas graves de saúde, meses depois do encontro com Mily. Não saia de Hospitais, sempre se internando, tratamentos intensivos.

Tony, não entendia o que estava acontecendo, nem os médicos daquela cidadezinha, que não era nenhum especialista, entendia a doença do Tony.

De vez em quando, Tony dava as caras, com boa aparência bem disposto e sem demonstrar qualquer preocupação, pois, sabia que não deveria ser algo muito grave , embora nenhum médico garantisse esse fato. O certo é que ele estava muito confiante e a qualquer momento, dizia, vou voltar à minha vida normal, se Deus quizer”.

Até aí estava tudo indo muito bem, estavam combinando tudo, como sempre acontece, aquele primeiro encontro, as pessoas vão se conhecendo melhor, existe um grande entusiasmo, tudo nesta hora parece importante, as descobertas que um faz do outro, a atenção que se mostra naquele momento é algo que fascinam os que estão dentro daquela situação. E cada qual pretende ser mais agradável possível. Nesse instante não pode haver vacilos, tanto de uma parte como da outra. A regra é o entendimento, é cativar o máximo para que a amizade fique sólida e assim possa ter longividade.

Vera procura por todos os meios saber quem era aquele que se apresentava como TONY, quer saber de tudo sobre sua vida, o que faz, quem é ; o que gosta de fazer; qual a cor preferida; o que mais gosta de fazer; comer; beber; que livro gosta de ler, enfim uma série de questões que estavam sendo feitas. De repente o rapaz também entrou no jogo dela e fez o seu bombardeio de perguntas e quase sempre, como as dele ficavam sem respostas. No momento, houve uma percepção mútua de que estavam escondendo fatos. Na realidade ele muito introspectivo, só falava quando perguntavam. Ela era mais expansiva e se mostrava mais interessada do que ele. Até que de certo ponto poderiam combinar, desde que houvesse paciência por parte dele, em agüentar uma pessoa falando o tempo todo, como se tivesse descarregando um arquivo e que não terminava nunca. O fato é que TONY, não gostava muito de falar, pensava bastante, mas, falava pouco, ou seja, falava o necessário para sobreviver. Na realidade, ela não compreendia muito bem ele. TONY apesar de conhecer bastante aquela pessoa através dos fatos, ainda estava inseguro quanto à personalidade dela.

Mas , o momento era muito propício e nessa fase, tudo o que existe na vida de cada pessoa pode ser muito bem desvendado.

Enquanto isso Vera observava atentamente aquela pequena história que Tony contava e começou também, a ficar um pouco preocupada, pois, estava a pouco tempo conversando, praticamente se conhecendo e já sabia quase tudo sobre sua vida e por outro lado , também não deixava de se preocupar, pois, naquele momento, tratava-se de um problema de saúde e esse problema ainda estava visível, pois ela notou nela algumas manchas pelo corpo dele, manchas avermelhadas, pois, não era por menos , Vera tinha um olho clínico e sabia que aquilo não era normal. Chegou a perguntar para Tony, o que seriam aquelas manchas, ele, sem dar nenhuma explicação, pois, nem ele e nem os médicos ainda sabiam o que seria aquilo.

A preocupação de Vera, não restringia àquilo que via, mas, também pelo fato de que Tony, por ser uma pessoa bastante amigável, Vera simpatizou-se com ele e queria resolver esse problema de uma vez por todas.

Passaram-se alguns meses e Vera continuou a se encontrar com Tony, às vezes era na Pracinha da cidadezinha, logo após o trabalho, pois, ambos estavam trabalhando na mesma cidade e poderiam se ver constantemente após o trabalho.

Começaram a se encontrar na casa de Vera, às vezes era na casa de Tony. Passavam quase a noite toda juntos, ele voltava para sua casa e a deixava. O relacionamento deles começava esquentar. Vera, estava visivelmente apaixonada o que não era diferente em Tony.

Um ano após esse intenso relacionamento, pois, agora eles já estavam morando juntos, na mesma casa, como um casal de verdade. mesmo contra o gosto de seus pais, pois , os “mesmos foram educados observando os preceitos da fé Cristã, o que , com a prática contrária ao que prega a religião , traz dissabores para seus familiares”.

Ela estava em casa nesse momento, quando chega um comunicado, do local de trabalho de Tony, e Vera muito apreensiva, abriu cuidadosamente o envelope e começou a ler atentamente e de repente começou a chorar compulsivamente. O bilhete dizia que Tony teve mais uma vez de ser internado e desta vez parecia que a coisa era bem mais grave , pois ele se encontrava com muita febre e também algumas erupções em sua pele e boca.

As preocupações aumentaram, pois , agora , Vera sim, a única pessoa, sem contar as pessoas do seu relacionamento no trabalho, que tinha mais contato familiar com o mesmo e agora teria que fazer as vezes de familiar e fazer visitas hospitalares e tudo mais que se for necessário.

Os médicos não sabem ainda dizer o que está acontecendo com o paciente Tony, estão aguardando resultados dos Exames preliminares, que foram para a Capital e só devem tê-los dentro de uma semana.

- Vera, que está estudando Medicina, já está no 3º ano e ainda tem muito a estudar, pois, sua missão não terminou e o estudo está indo muito bem, porém, Vera, com o envolvimento cada vez maior com Tony, deu uma relaxada nos estudos, mas, nada que comprometa o curso.

-Vera agora, mais do que nunca, precisa dividir o seu tempo com os estudos e com a sua cooperação na recuperação de Tony. Ela precisa também aguardar a chegada dos resultados dos Exames de sangue, que foram enviados até a Capital e só depois é que retornará aos seus estudos.

Enquanto isso, ela está naquela vida de ir para a Faculdade e dar expediente no Hospital, mesmo sabendo que com até 90% de chances de Tony se recuperar, depois de seis meses afastados, e com as novas companhias que ela agora tem, e se aproximando mais de outras pessoas, o seu comportamento mudou completamente.

Não tem ido visitar Tony com freqüência , como era no começo, antes ia todo dia, agora, já se espaçou um pouco e agora passa até cinco dias sem vê-lo.

De repente seu Bip toca, “ ela tem usado esse meio para se comunicar com a enfermaria do hospital”, a notícia não é muito agradável. As enfermeiras que são amigas de Vera, relatam que Tonny, passou por um problemas na noite, teve uma parada cárdio respiratória, porém , foi reanimado imediatamente. Vera saí da Faculdade muito apressada e nem se despede dos professores, sai chorando muito, pois, até parece que está adivinhando a seqüência dos fatos.

Chega no Hospital, e logo vê aquele tumulto de gente na porta, todos querendo saber o que está acontecendo, Vera chega de táxi, pois, ainda está estudando, levando uma vida de pouca grana e seu salário ainda não lhe propicia a compra de um veículo para que possa se deslocar com tranqüilidade, de casa para a Faculdade e trabalho etc..

Vera, adentra no Hospital e logo na entrada se depara com os médicos e eles logo dizem a ela que o caso dele é bastante delicado. Mas, Vera não desiste e continua por lá, para o caso de precisarem de alguma coisa de urgência. Todos por ali já a conhecem, mas, o chefe do plantão chamou-a em particular e confabulou com a mesma, que estavam providenciando os exames urgentes para o caso dele e dentro de 24 horas, já teriam um diagnóstico exato do que estava ocorrendo com a saúde de Tony.

Os exames chegaram...O chefe do plantão do hospital quer falar com Vera, sua namorada....Ele lhe pergunta qual é o relacionamento deles e qual o grau de comprometimento... Vera, explica que ambos estavam levando uma vida conjugal normal, há mais ou menos um ano...- O médico se preocupa e diz para ela que, precisa de amostra de seu sangue também, - porém, ela reluta e quer saber o que está ocorrendo com Tony, mas cautelosamente o médico explica que prefere aguardar os resultados da bateria de exames e somente depois fará um prognóstico, para ser mais exato.

Vera, passa pela coleta de material, descontraidamente e retorna ao seu curso de vida normal. Continua com os estudos na Faculdade, pois está quase no final do 3º ano. As coisas estão indo bem, apesar destas complicações, mas, tenta levar a vida dentro da normalidade...

Dois meses se passaram. Os testes sanguíneos de Vera, deram negativos e Tony já saiu do hospital, mas, está sob cuidados, agora, aparentemente mais magro evidentemente, mas, a saúde está boa. Digamos, está se cuidando aparentemente mais de sua saúde. Retornou ao convívio com Vera e tenta de todas as formas seguirem os conselhos médicos, especificamente aos cuidados referentes ao contato mais íntimo etc...

Tony, retorna normalmente ao seu trabalho, está progredindo bastante na Empresa que desenvolve seu trabalho, que é voltado completamente à preservação do meio ambiente.

-Vera, como tem acesso à documentação de Tony, no Hospital onde esteve internado, resolve dar uma olhadinha e se espanta ao ver que as papeletas estavam trocadas, conseqüentemente os exames também estavam trocados, pois, os Exames que supostamente seriam de Tony, na realidade era de outro paciente, que inclusive veio a óbito semana anterior. Não se sabe por que “cargas d’agua”, estes “Exames”, foram parar na papeleta de Tony.

- Tony fica sabendo através de Vera, toda esta embrulhada que lhe arranjaram. Fica muito furioso, pois, passou por aquilo tudo, sem que fosse necessário, inclusive causando-lhe diversos problemas em sua vida.

-Tony descobre que o seu problema de saúde era apenas uma virose e que se manifestava de vez em quando. Agora ele está se cuidando mais e parou com qualquer tipo de exagero, parou de fumar, parou com a bebida, somente bebendo socialmente e até voltou aos estudos e passou no vestibular para Engenharia e pretende ao se formar, ir trabalhar na cidade vizinhas, pretendendo fazer projetos de pontes e casa populares.

CAPÍTULO III

A FACULDADE

O tempo está fechado e chuvoso, neste exato momento são 9:11 da manhã do dia 27 de março, Vera olha para o relógio, vê que se acha muito atrasada para o seu encontro, pois, hoje é dia de dupla comemoração. É aniversário seu e de seu namorado, Tony. Saiu muito apressada pois, não pode perder esta condução, que a levará até o Campus da Universidade, pois, hoje é dia de aula prática de Anatomia...

Passaram-se algumas horas, neste momento o relógio de Verá marcam 19:45 pm, ela rapidamente se despede dos seus colegas da faculdade e volta para a cidade, que não é mais do que 5 km de distância, aproveitando a carona de uma amiga. Chega na porta do seu prédio onde está morando, inicialmente só, tudo muito calmo tranqüilo, apenas ouve-se barulhos de carros, buzinas etc...Ela, com a ajuda de sua secretária fizeram os preparativos para uma festinha de aniversário, que queria fazer de surpresa para Tony, sendo que ela também comemorava o seu próprio aniversário.

Lá pelas 21:00 horas, começam a chegar seus convidados, que entre colegas da faculdade, estão também pessoas mais próximas, e que ela vê a todo instante. O seu apartamento já estava lotado de muita gente e o som estava rolando solto, estavam servindo as bebidas, salgadinhos etc...

Exatamente às 22:00 horas, Tony aparece e como a porta do apartamento se encontrava aberta, Tony foi entrando cumprimentando a todos os presentes e pede a atenção de todos. Vera que se encontrava na cozinha, pois, foi dar as últimas instruções, de como servir os convidados e ouviu a voz de Tony e foi imediatamente até a sala e atentamente ouvia o que ele estava dizendo. Com sua fala mansa e voz muito grave, disse: “Vera, gostaria de sua presença lá na entrada do prédio, pois, quero lhe fazer uma pequena surpresa” e convidou a todos para que pudessem descer até a entrada do prédio.

Lá estando, Tony, chegou até ao fundo da Garagem e com um grande embrulho que lá se encontrava, disse: “ Gente este é o meu presente para a minha namorada Vera” e puxou o grande lençol vermelhos que cobria um belo carro de passeio , de cor avermelhada, e disse ainda: Vera , quero que aceite este como o meu presente a você, pois, sei que você está precisando muito de um carro para as suas idas e vindas da faculdade, não é um carro de luxo, mas, é muito funcional, e começou a demonstrá-lo para Vera, ligando , desligando, acendendo os faróis, pedais de freios, embreagem, alavanca de marchas , mostra também que possui ar condicionado, Air Beg, para o caso de precisar, aparelho de DVD etc... Vera ainda não sabia dirigir, mas, nada que umas 10 horas de volante não resolvesse. Ela agradeceu muito a Tony, mas, ficou um pouco preocupada, pois, sabia que Tony trabalhava, porém ganhava pouco, mas, por aquele instante, ficou muito feliz e cobriu-o de beijos e abraços.

Voltaram para a festa, comeram muito, beberam, fumaram cigarros comuns, -a contra gosto de Vera,- mas, estava no clima e não quis constranger ninguém dos seus convidados, afinal , ali era a sua casa e devia receber bem as pessoas, ainda mais sendo seus convidados e em uma festa de duplo aniversário.

Vera, modestamente foi até seu quarto e trouxe o que seria a contrapartida, o seu presente para Tony, ela achou muito interessante o nome do perfume e comprou, se chamava “Aloe Vera”, e entregou para seu namorado Tony , ele também achou muito interessante o nome, agradeceu o presente e continuaram a festa, com muito papo entre os amigos entrosamento etc...

Já passavam das 4:00 AM, todos já teriam ido embora, mas, Tony ainda estava por lá. Havia exagerado um pouco na bebida, Vera estava em seus quarto. Tony fecha a porta do apartamento e daí por diante nada mais se ouve.

....

No dia seguinte,

Vera não apareceu e apartamento se encontrava com a porta aberta, não se sabe ha quanto tempo estava. Uma expiada lá por dentro do apartamento, podia-se notar algo de estranho e subindo quase três andares, pois o elevador estava com problema. Chegando na entrada do apartamento, notou-se que algo estava errado, roupas pelo chão, móveis desarrumados, cacos de vidro por toda a parte, lençóis pelo chão e janelas abertas. No canto do quarto, sinal de que houve luta corporal e pelo chão havia vestígios de sangue e cabelos por todo lado. Vera, como se chama a personagem não estava lá.

Ela, certamente estava com alguém naquela noite, porém não se sabe por certo quem seria esta pessoa. Evidentemente que o levantamento dos acontecimentos do local, foi providenciado pela perícia local. A cidade é relativamente interiorana, mas, existe detetive, polícia, delegado, médicos legistas, advogados, juiz, promotor, pároco, farmacêutico, etc. tudo normal até aí.

As primeiras investigações mostraram suspeitas de que houve por ali, alguma coisa de irregular, ou seja, algo muito grave se deu naquele local. Seguiram então todos os trâmites legais, com intuito de apurar a infração.

Vera ainda não havia aparecido até as dez da manhã do dia seguinte. Começavam as preocupações, o telefone não parava de tocar, os amigos se aglomeravam na porta do prédio. O que realmente havia acontecido?

O que se sabe, é que dias antes...

Vera se encontrava em uma festa, onde estavam comemorando o seu aniversário e por coincidência, o aniversário de seu novo namorado, que havia conhecido há dois meses. Este era uma pessoa truculenta porte físico avantajado e muito mal encarado media 1,82 de altura. O relacionamento de ambos era quase normal. Tirando algumas conversas que se ouve, é que eles tinham discussões constantes e que a maltratava com freqüência. Mas, não se sabe de algo mais. Porém, com esse tipo de comportamento, pode-se esperar de tudo.

Vera , como qualquer garota na sua idade, que contava 17 para 18 anos gostava muito de ser vaidosa, ou melhor, era muito vaidosa. Passava horas diante do espelho se arrumando, se pintando, colocando colares pulseiras e outros adornos mais. Na realidade, não precisava de nada disso, era linda por natureza. Tinha olhos castanhos claros pele clara cabelos castanhos também claros, dentição muito perfeita e tinha a sua altura 1.79 metros. Era linda de um corpo normal, nem magra demasiadamente e nem gorda, digamos que era dos padrões naturais de beleza. Estas características são de uma pessoa muito feliz na vida. Gostava muito de estudar, era pessoa muito inteligente e bastante preocupada com o futuro.

Vera, como foi dito anteriormente, passou a noite em comemoração do seu 18º aniversário. Estava juntamente com seu recente namorado, que se chamava Tony.

Tony, se despede de Vera, pois eram quase 3:00 da manhã e deixa Vera sozinha no apartamento.

De repente a campanhia toca, e Vera , estava até meio grog, pois, havia exagerado um pouco na bebida, e pensava ser todo de volta, mas, quando abre a porta, subtamente uma garota entra sem pedir licença e vai logo aprontando a maior quebradeitra, joga garrafas, copos, vira a mesas que estava na cozinha , cheia de copos e utensílios domésticos e quebra tudo. Vera fica sem ação, pois, aquela garota estava possuída mesmo e parecia drogada. Vera entra em luta corporal com ela, agarra-a pelo pescoço e pergunta gritando realmente com ela “o que estava fazendo garota, ficou maluca? Quem é você? E o que esta querendo com isso”. “Ela responde também aos gritos, mas parecia muito bêbada: “ Eu sou a Mily, sua “vagabunda”, tomou meu namorado e pensa que isto ficará por isso mesmo?. Vera Não sabia que Mily conhecia seu endereço, mas, acontece, que Mily já estava rondando pelo bairro a tempos e já sabia de tudo sobre Vera e Tony, mas, esperava mesmo uma boa oportunidade para entrar em ação e depois de passar quase a noite inteira bebendo no barzinho do lado da casa de Vera, esperou todos saírem e atacou.

-Vera, lhe dá uns socos, mas, Mily parece ser bem mais forte e domina Vera. “Mily diz: “você sua vagaba, você sabe o que eu deveria fazer com você? Deveria levar você e afoga-la no rio é isso que você merece. “Não !! vou fazer melhor, daqui por diante você é minha refém, você está seqüestrada. Mily saca de um 22 de sua bolsa e obriga Vera a descer até a garagem, entra em seu próprio carro e Mily faz com que Vera abra o porta-malas e pede para que entre dentro. “Vera está com as mãos atadas para traz” e não tem como desvencilhar de Mily.

Mily, pega o carro zero km de Vera, que acabara de ganhar e segue para um lugar desconhecido, talves uma chácara , ali por perto. Ela estaciona o carro perto do Rancho, desce meio cambaleante, abre o porta malas, retira a venda dos olhos de Vera, dá-lhe uma bofetada e empurra Vera , quando a mesma escorrega e cai ao solo, Mily ainda lhe dá um ponta pé no estômago de Vera, a qual grita de dor. Mily, segura Vera pelo cabelos levanta-a até à meia altura e dá-lhe outro tapa nos ouvidos, Vera torna a cair e chorando muito e com as mãos amarradas sai rolando pelo capinzal. Mily não tem piedade, pega a cabeça de Vera e esfrega nos merdas das vacas e diz em voz com bastante ódio: “é isso que você merece sua vadia, come merda de vaca, sua vagabunda, é pra você aprender a não tomar namorado de mais ninguém!”.

Vera agora está em maus lençóis, pois, após aquela sessão “tortura”, foi levada para o paiol, junto aos ratos, cobras e lagartixas e sentada e amarrada em uma velha cadeira de madeira. “ Parecia que aquilo ali havia sido preparado para isso”

Amanhece o dia e Mily entra no Paiol e pergunta para Vera: “e aí Verinha, como é que passou a noite, ou o resto da noite? Vera tenta se mexer, mas, ela está amarrada àquela cadeira e diz para Mily, “Você ficou maluca, cachorra, você irá pagar por tudo isso, ele irão me procurar e não encontrando farão buscar por toda a cidade e município. Você pensa que sairá livre dessa, nem pense, você irá para a cadeia, pois, isso que você fez se traduz em sequestro e tortura” Diz ainda: trate de me tirar daqui sua cachorra, senão, ao sair daqui eu mato você...!!!

-Mily dá gargalhadas e fica só ouvindo, e joga um embrulho, parecia ser bolo ou pão ...diz: ... come isso aí e vê se cala essa sua boquinha.. Verinha!!!

-Passavam do meio dia e nada daquela garota maluca aparecer e Vera ficou ali só, mas, conseguiu se soltar nas cordas que a seguravam.

-Mily foi até à cidade , mas, desta vez escondeu o carro de Vera e o cobriu com arbustos, foi lá para ver o que se passava. Pegou outro carro que estava por perto, nem sabe quem seria o dono, mas, estava abandonado, com as chaves na ignição. Chegando lá, passou por perto da casa de Vera e só ouvia dizer que Vera tinha sido morta, mas, ninguém encontrou o corpo. Mily evidentemente, estava disfarçada, usava uma peruca de cabelos pretos, mas o dela era na realidade loira, tipo enrolados, era tipo sarará, mas loiros...Ela tem olhos verdes. “Ela observa as pessoas e alguém diz: “até o seu carro sumiu, desapareceu”. De repente , eram 9:00 horas da manhã, ela vê Tony se aproximar do local onde mora Vera e juntamente com ele três policiais. Eles olham tudo, recolhem material, amostras de sangue que estavam no apartamento, mechas de cabelos etc... Faz um relatório completo e instaura um Inquérito policial para as investigações. Ela ouvia Tony conversando com os policiais, quando recomendou que fossem feitas buscas na cidade e nas redondezas. Mily se preocupou e saiu imediatamente do local e seguiu rumo ao local onde deixou Vera.

Enquanto ela se encaminhava para o rancho, Vera estava lá tentando arrebentar a enorme porta que fechava o paiol, mas, estava muito difícil, era de madeira muito pesada e com dobradiças fortes demais para serem quebradas. Vera estava muito machucada, com arranhões no rosto, nos braços, nas pernas etc... Mas ela ainda tinha forças, ela busca uma enorme escada que estava ali, tenta subir para tentar sair pelo teto, mas, as telhas estavam muito firmes e não tinha com sair. Mas, de repente ela ouve passos lá fora e pela greta consegue ver que se tratava daquela maluca garota Mily. Vera tenta se esconder por detraz das sacas de mantimentos que haviam por lá. Neste instante ouve a grande porta ranger, era Mily que estava adentrando no Paiol e chamava: Verinha...!!! Verinha!!!.. “Vera ficou calada e conseguiu lançar mão de um cabo de machado velho que estava encostado na parede.. Mily pensou que Vera tinha saído e deu as costas e estava saindo, quando Vera veio correndo com esse cabo de machado nas mãos e em posição de ataque. Desfez uma cacetada no meio da cabeça de Mily, ela virou-se para Vera e sem dar uma palavra e escorrendo sangue pela testa caiu desfalecida. Ficou desmaiada por uns 5 minutos e quando acordou estava presa à cadeira de madeira e muito bem amarrada. Vera encontrou o que tinha de corda e enrolou em Mily. Vera disse: sua cachorra, vagabunda, agora você terá o que merece. Pergunta: “onde estão as chaves do meu carro...? Vamos diga logo? Desfere um soco no olho de Mily, ficou roxo de uma vez... Mily não diz nada.. Vera, pergunta novamente: Onde você sua desgraçada, colocou as chaves do meu carro? Ela ainda não fala nada... Vera enta lhe dá outro soco no outro olho, agora, Mily chora de dor e cai no solo... Vera a levanta e repete as mesmas palavras, mas Mily, é tão ruim, que não diz uma palavra sequer. Vera então com muita raiva, pega um pedaço de corda e começa açoitar Mily. Elea arranca a blusa de mily, para facilitar as lambadas. Myly grita de dor, Vera está suada de tanto bater em Mily... A sessão “tortura” dá uma parada por uns 15 minutos. Vera senta-se no chão e olha pra Mily e pergunta se ela ainda ficará calada.. Mily não diz nada e olha com muita raiva e serrando os dentes e chorando de dor, fala gritando: “vai pro inferno, sua vadia”... Vera não se contém e agarra novamente o pedaço de cordas, arranca as calça jeans de Mily e empurra a cadeira onde Mily está amarrada, derruba-a no solo, ela fica deita da de lado e Vera começa uma nova sessão, dá-lhe um chute no estômago. No momento Mily está vomitando sangue. Mas Vera não se contém mesmo assim, pois, está enraivecida e quer matar Mily. Desfecha-lhe mais uma lambadas nas penas de Mily e esta grita bastante e agora quer falar. Depois de tanto apanhar, Mily disse que as chaves do carro estão debaixo dos pneus dianteiros. Vera pergunta: e porque não disse antes , sua vagabunda? Ela responde com muito ódio: Vá... pro.... inferno..... Já disse. Agora me solte...

-Vera virou-se para ela e deu-lhe mais um chute na boca e saiu de lá, se limpando e fechando a porta do paiol. Mily ficou lá quase desmaiada e chorando muito.

Passava das 18:00 horas, Vera, consegue acionar o veículo e dirigir, apesar de estar toda machucada e chega até a cidade, e para justamente na porta da Delegacia, onde encontra os policiais e eles vem de encontro com Vera e assustados, perguntam o que foi que houve. Vera, quase não fala, pois sua boca está toda inchada e com hematomas e diz que precisa de um médico, e que foi vítima de um seqüestro relâmpago, mas, antes, ela dá o endereço do rancho onde se encontra Mily.

Os policiais seguem as pistas dadas por Vera e consegue encontrar o local do cativeiro, que antes era de Vera, mas isto foi feito pela manhã, pois era tarde e não iriam encontrar no meio do escuro.

Eles chegam no rancho e encontra Mily deitada no chão amarrada a uma cadeira, mas estava lúcida, somente estava com os dois olhos inchados e alguns dentes quebrados. Os policiais levantam-a e a colocam na viatura se seguem para o hospital onde será medicada.

- Vera, foi medicada e está em casa, quando chega Tony e se assusta com o que vê e brinca: Mas o que lhe aconteceu? Parece que foi atropelada por um trem? Ela diz: Seu safado, mulherengo, por sua culpa sofri isto... Tony fica apavorado e diz: mas, o que você está dizendo? Que história é essa? Que maluquice menina? . – Vera diz: nunca mais quero nada com você, some da minha vida.. Tony prefere sair do apartamento e procura a polícia e eles relatam o que Vera não lhe contou... Ele diz, aquela “filha da puta”, voltou e teve coragem de fazer isto? Não acredito. O policial leva Tony até o hospital e mostra pela janela da U.T.I , ela está com a cabeça e o rosto enfaixado, mas, Tony viu que se tratava de uma antiga namorada sua e diz aos policiais para não deixar ela sair...Eles montam guarda na porta do hospital para que isto não ocorra...

- Tony diz: agora Mily está mesmo encrencada, vai se ver com a justiça.

- Tony diz: agora Mily está mesmo encrencada, vai se ver com a justiça.

Dias depois, o delegado resolve ouvir os envolvidos.....

- Após um mês dos acontecimentos, Vera, volta às atividade normais, a faculdade, os estudos. Somente em relação a Tony, as coisas esfriaram bastante. Tony nunca mais apareceu e Vera não tem procurado mais, pois, acha que já teve encrencas demais pelo visto. Ela culpa Tony pelo acontecido, pois, poderia ter evitado tudo aquilo. Mas, por outro lado ela entende que foi uma boa lição para Mily e acha que agora ela concerta de vez, pois, ela deve ser presa e pagar pelo que fez. Vera entrou com um pedido de indenização na juistiça, danos morais e materiais. Ela quer que Mily faça o ressarcimento de todos os danos causados em seu apartamento. Ela fez uma lista de tudo que Mily destruiu e quer cada centavo de volta. Pois, ela acha que foi uma barbaridade o que ela fez. Sem falar nas lesões corporais causadas.

- Após um mês dos acontecimentos, Vera, volta às atividade normais, a faculdade, os estudos. Somente em relação a Tony, as coisas esfriaram bastante. Tony nunca mais apareceu e Vera não tem procurado mais, pois, acha que já teve encrencas demais pelo visto. Ela culpa Tony pelo acontecido, pois, poderia ter evitado tudo aquilo. Mas, por outro lado ela entende que foi uma boa lição para Mily e acha que agora ela concerta de vez, pois, ela deve ser presa e pagar pelo que fez. Vera entrou com um pedido de indenização na justiça, danos morais e materiais. Ela quer que Mily faça o ressarcimento de todos os danos causados em seu apartamento. Ela fez uma lista de tudo que Mily destruiu e quer cada centavo de volta. Pois, ela acha que foi uma barbaridade o que ela fez. Sem falar nas lesões corporais causadas.

- Vera agora está pretendendo mudar de cidade, precisa continuar seus estudos e acha que lhe fará bem uma mudança e também quer se afastar de Tony , pelo menos por enquanto. Ela está muito magoada e bastante chateada com todos os acontecimentos. – Ela acerta todos os detalhes, entrega o apartamento para o proprietário, pois, era alugado e não tem como manter aluguel , morando em outra cidade. Tudo certo.

- Vera não se encontra mais na cidade, pois, mudou-se para a capital, porém não deixou endereço com ninguém, somente pegou o telefone do delegado, para que entre em contato posteriormente.

- O delegado adentra no hospital, no dia da liberação de Mily e lhe dá voz de prisão. Mily é liberada pelos médicos, mas é imediatamente presa e agora estará sob a custódia do estado. O delegado já concluiu o inquérito e remeteu-o ao judiciário e o ministério público analisará o caso para ver se oferece ou não a denúncia.

-Mily agora está confinada no presídio e pagará pelo que fez e de acordo com os processo, ela responderá por lesões corporais e por depredação de bens particulares etc...

Mily está agora confinada em uma sela de prisão e pelo que foi dito pelo delegado, ela cumprirá uma pena superior a seis anos e de acordo com o comportamento poderá haver uma progressão de pena. Cumprindo 1/6 da pena pelo menos, poderá cumprir em regime semi-aberto e de acordo com o seu comportamento, poderá até estar em liberdade condicional.

- Mas, por enquanto, ela está em regime fechado mesmo. Será encerrada em uma prisão feminina, sem regalias e tratamento igualitário.

- Tony continua com a faculdade e não mais viu Vera, pois, a mesma mudou-se para a Capital em função do curso de medicina.

- 10 anos se passaram, agora Mily está cumprindo pena em regime semi-aberto. Ela está prestando serviços em uma instituição de caridade, por determinação judicial, parece que ela está modificada, mais responsável, mais preocupada com o futuro. Faltam apenas alguns meses para que ela cumpra integralmente a sua pena, mas, ela já faz planos para o futuro. Ela deixa escapar que mudará de cidade assim que se livrar dessa pena.

- Tony, após esses anos concluiu seu curso e também já planejou mudar de cidade e até escolheu sua cidade e espera que possa ser bem recebido.

Recanto....14-01-2008---- daqui pra cima

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO.