O JUMENTO QUE BEBEU COCA
O JUMENTO QUE BEBEU COCA-COLA
Alguns anos antes dos anos dourados, existiu em Cabo Frio, uma feira livre que se localizava no largo do convento, aos sábados, onde os roceiros negociavam seus produtos horti-fruti-granjeiro. Num destes sábados um certo roceiro ao terminar de vender seus produtos arrumou seus trecos sobre a cangalha do burro, montou o animal e atravessou a ponte sobre o canal do Itajuru e dirigiu-se em seguida para bodega do Joaquim, localizada do lado esquerdo de quem atravessa a ponte, a fim de tomar umazinha e pegar o rumo de sua roça. Ao estacionar o animal na frente do estabelecimento, apeou-se e adentrou o interior do mesmo, pediu uma cachaça para ele e água para o burro, o Joaquim serviu a cachaça, porém alertou-o de que não tinha água, oferecendo em seguida coca-cola que dispunha na prateleira embaladas em garrafas de vidro de 1 litro. O roceiro não gostou muito da ideia, mas depois de tomar umas cinco lapadas de cachaça concordou em dar cerca de 6 litros de refrigerante ao animal que, postas num balde o jumento deglutiu em fartos goles! Passados alguns minutos o jerico começou arrotar, de repente virou o traseiro para o interior da bodega, relinchou expelindo um flatos gigantesco que arrancou o telhado da casa fazendo as folhas de zinco atravessar o morro de telégrafo e cair na Gamboa no quintal de um cidadão, useiro e vezeiro em dá um teco na canabis, pai de um cidadão, gente boa, político, hoje famoso na cidade.
Obs: Qualquer comparação com fatos reais é mera coincidência.