COROA DE PEDRA 2
Tenesse, norte, de frente ao grande palácio de Astor, a princesa Diana confere cada detalhe das servas no elaboro de trabalhos manuais para a decoração da princesa Geiza de uma aldeia distante, aliada da Ària sul teve parte de sua plantação de arroz usurpada pelos Ribórios, Denis o último princípe teve seu corpo todo cortado por facas e jogado sal grosso por cima.
Agora diante a crise de alimentos, a princesa se vê diante ao fato de recorro a um casamento com um nobre de grande porção de terras e de boa influência para com os reais do sul.
Ordeza, a mãe de Geiza faz por garantir um dote de 1000 cabeças de escravos para as terras do futuro genro.
Trato este de dote que fez um forte rebulir para o reino do oeste, já que a princesa Jaqueline dali não aceitou de forma alguma aquela triste negociação onde pobres miseráveis servirão nas plantações e cuido pelo resto da vida a um sr desconhecido.
Sarini ja esta com as amazonas prontas para atender ao sacerdote do templo de Koll sobre alegação de uma guerra divina.
A cerimônia do enlace real de Geiza e Saldeu se faz em forma alegre e com muitos convidados, toda casa real recém construída para o casal oficial Norte, porém restrito a Ária Sul é repleta de requintes e muito toque de luxo, peças em ouro e prata são marcantes em todo espaço, fora trazido músicos do leste que elaboraram um repertório de sons especiais animados em cânticos para aquele grande evento, cerca de 60 escravas e outros servos ali prontos para atender a todos os pedidos dos convidados.
Frente a um belissimo jardim todo replantado com várias espécies nativas e outras tantas oriundas do norte selvagem e do oeste garantem o fino embelezar daquele pedaço do céu, assim já é conhecido aquele lugar da realeza.
Ouve-se as trombetas reais do Norte quando todo salão é tomado por mais de 50 guardas reais em trajes brancos com detalhes de ouro branco em seus uniformes anunciando a entrada da princesa Francisca, todos se apressam em prestar reverência a grande mestre dos mares do norte e sul, menos Geiza que olha com certo denodo a entrada de Francisca junto de seus 4 filhos, sendo Gabriel o mais velho com 14 anos, Joaquim com 12, Miguel com 7, Francine com 6.
- Vejo que fez ótima viagem?
- Acho que sim Ordeja, porém eu vejo que foi á toa e sem custo a interesse para sua filha.
- Fique tranquila, vou repreendela, amanhã será açoitada.
- Assim espero, mais por hora, prefiro que me sirvam com gosto e alegria.
- Será, com certeza que o será.
- Também quero falar contigo, a sós.
- Sim, vamos ao aposento real.
- Melhor que seja.
Agora sozinhas tendo 8 guardas do lado de fora no corredor, Francisca entrega para Ordeja um carta e alguns documentos.
- O que significa isso?
- Leia com atenção. A mulher senta ali na banqueta ao lado do grande sofá onde Francisca esta junto de um filhote de leopardo.
- Não pode ser.
- Pois assim esta, o oeste quer parte da produção das minas de prata localizadas na fronteira.
- Isso é inadmissível, as minas ficam no nosso lado.
- A entrada sim, mais sabemos e muito bem que ja entramos a muito em túneis e galerias pelo oeste e já se diz que ppodemos estar debaixo do lago Gemo.
- Será?
- Com certeza, sei do que digo.
- O que faremos?
- Era isso que eu esperava ouvir, eu já estou um tanto antecipada, tenho 9 naves indo pelo mar e 600 homens já circulam por Hornell.
- A capital oeste?
- Sim, aquele fétido lugar de ratazanas e gente desordeira.
- O que pretende, Francisca?
- ACHEI QUE TAMBÉM ESTIVESSE DISPOSTA A COLOCAR SUA PRATA A FAVOR DO REINO.
- Estou, lógico, mais preciso saber de seus planos.
- Acabar com qualquer tipo de resistência que esteja a surgir daquele lado imundo que ousa querer fazer história.
- Temos grandes acordos sobre isso.
- Eu sei, mais quando se declara guerra, perde-se tudo.
- Ainda não foi declarada.
- Por finos dias, logo teremos centenas, milhares de famintos e m altrapilhos a invadir nossas casas e plantações, o norte esta forte e temos uma grande estrutura em financiar outros reinos menores, agora é só cobrarmos pelos préstimos que lhes foram dados em confiança, ja somos vitoriosos.
- E se o oeste não estiver tão fraco assim?
- Bem, querida prima, ai teremos que erradicar a uma boa parcela de sua população, isso incluirá destruir todas as fábricas de armas e munições, principalmente as estalagens de minérios baixos deles.
- Isso irá gerar um grande rebuliço em todo o vasto império.
- Se esqueceu, querida prima, eu sou o império e tudo que eu fizer e disser é lei suprema por todo o tempo dos tempos.
- E a diplomacia, tem de ser executada?
- Já fomos bondosos o suficiente, nos fizeram de trouxas e párias.
- Isso é, será uma carnificina.
- Escute bem prima ou esta comigo ou contra, decida logo.
- Sim, sabe que sempre estarei contigo, afinal és meu sangue.
- Sei que faria o que é de melhor para si e para os reinos.
- Tenho que estar com minha filha e com seu marido, eles com certeza traçarão a melhor forma de ajuda e finalizarão a parte que lhes cabe.
- Não esqueça, calorosa prima, o ouro, a prata são fundamentais numa situação atípica dessas.
- Sim, os terá, com certeza que os terá.
Francisca sai do seu assento e olha para sua prima Ordeja com certo arroxo de nojo e soberba.
081223...................