Genealogia da morte
Ela me disse que desde de criança pensava na morte, que ela lhe assustava no começo.
Pensar na ideia de não existir lhe incomodava demais. O nada pra ela não tinha sido e nem parar de viver ou de existir do nada. Mas com passar do tempo percebeu que era inevitável. Com isso aprendeu aproveitar cada momento.
Ser intensa, extensa, generosa e aprender com todas as situações da vida. Isso era uma das maiores riqueza pensava ela.
Quando ela vir vou ter muitas histórias pra contar como vivir com tanta vivacidade e então foi aí que ela entendeu a genealogia da morte.