Genealogia da morte

Ela me disse que desde de criança pensava na morte, que ela lhe assustava no começo.

Pensar na ideia de não existir lhe incomodava demais. O nada pra ela não tinha sido e nem parar de viver ou de existir do nada. Mas com passar do tempo percebeu que era inevitável. Com isso aprendeu aproveitar cada momento.

Ser intensa, extensa, generosa e aprender com todas as situações da vida. Isso era uma das maiores riqueza pensava ela.

Quando ela vir vou ter muitas histórias pra contar como vivir com tanta vivacidade e então foi aí que ela entendeu a genealogia da morte.

Caio Montenegro Damazio
Enviado por Caio Montenegro Damazio em 23/01/2023
Código do texto: T7702391
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