Penas no galinheiro
Numa noite de lua cheia
no início do inverno
tinha acabado de lavar o pires e a xícara
do delicioso chá da Índia que tomei
acompanhado com bolachas, uvas e frios
que, geralmente como antes de ir para cama
e, a leitura de um bom livro complementar
o dia que passo ativo escrevendo por amar.
E, ao naturalmente despertar
pois não uso relógio para me acordar,
após naturalmente orar pedindo proteção
como também agradecendo a Deus por mais um dia,
calmamente caminhei como sempre faço
para rapidamente conversar tanto com as galinhas
como também com o galo,
que sempre me oferece frescos ovos
em troca de comidas variadas que lhes compro
mas, em vez de lhe encontrar reconheci as suas penas
que no chão do galinheiro misturadas estavam
com as de três galinhas que, com ele foram quatro
que as raposas ontem a noite comeram
e, a promessa de vos atacarem violaram,
por isso terei agora de construir um piso
com cimento, é claro, porque somente assim não poderão
cavar e assim o galinheiro invadir
deixando-nos mais descansados
e, naturalmente, de fato, possam descansadamente dormirem
sem pensarem que a qualquer momento durante a noite
poderam serem engolidas por um predator
como ontem aconteceu, daí estarem traumatizadas, é claro.