“ROMEU E JULIETA”
(releitura simplificada do Conto Shakespiriano)
Final:
"Um Amor para a Eternidade"
Frei Lourenço conta a infeliz história de amor daqueles jovens que se apaixonaram assim que se conheceram. Comovido, ele relata o intenso desejo de ficarem sempre juntos e sobre o casamento que ele mesmo realizara em sua cela, a fim de consagrar aquele lindo amor. Não esqueceu de acrescentar que esta união iria servir para aproximar as famílias rivais. Esclarece tudo sobre a morte de Teobaldo e de Mercúrio, que provocara o banimento de Romeu.
Explica a todos sobre a poção que Julieta tomara para parecer morta em virtude do casamento que o Sr. Montecchio lhe impunha; e da fatalidade de não ter conseguido avisar Romeu em tempo sobre o plano desesperado de ambos. Por fim, narra como havia encontrado o jovem já morto dentro do mausoléu. - 'Mas do que isto, garante ao príncipe, ele não sabia dizer, pois de lá se afastara rapidamente ao perceber os dois rapazes mortos.'
O pajem confirma ter assistido a luta dos jovens. Logo a seguir, encontram uma carta de Romeu dirigida a seu pai, o Sr. Montecchio, pedindo perdão por desejar morrer e ficar junto da amada pela eternidade.Tal achado livra o frade de ser diretamente acusado daquelas mortes, apesar das conseqüências funestas de seu perigoso plano, ainda que bem intencionado.
O príncipe aproveita tal tragédia, chama os velhos nobres de cada família, fala sobre aquele triste amor do jovem casal e do castigo que o céu mandara sobre aquele orgulho e ódio inúteis que passavam de geração a geração, e nunca morriam. Até onde iria aquilo? Que aprendessem agora sobre mais tolerância e respeito ao próximo.
Por fim, deixando a raiva de lado, os nobres dão-se as mãos prometendo erguer estátuas de Julieta e Romeu em ouro do mais puro para que ninguém jamais esquecesse o imenso amor de ambos.
A sábia decisão chegara tarde demais para Romeu e Julieta, entretanto, o sacrifício que ambos fizeram tornou-se o símbolo de um amor verdadeiro e eterno para toda a gente de Verona - e depois para o mundo.
Texto de Silvia Regina Costa Lima para obra de William Shakespeare
Fevereiro de 2006
«O amor não teme o tempo, muito embora seu alforje não poupe a mocidade. Amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade! Se isto é falso e o que é falso alguém provou, eu não sou poeta e ninguém nunca amou.»
William Shakespeare
(releitura simplificada do Conto Shakespiriano)
Final:
"Um Amor para a Eternidade"
Frei Lourenço conta a infeliz história de amor daqueles jovens que se apaixonaram assim que se conheceram. Comovido, ele relata o intenso desejo de ficarem sempre juntos e sobre o casamento que ele mesmo realizara em sua cela, a fim de consagrar aquele lindo amor. Não esqueceu de acrescentar que esta união iria servir para aproximar as famílias rivais. Esclarece tudo sobre a morte de Teobaldo e de Mercúrio, que provocara o banimento de Romeu.
Explica a todos sobre a poção que Julieta tomara para parecer morta em virtude do casamento que o Sr. Montecchio lhe impunha; e da fatalidade de não ter conseguido avisar Romeu em tempo sobre o plano desesperado de ambos. Por fim, narra como havia encontrado o jovem já morto dentro do mausoléu. - 'Mas do que isto, garante ao príncipe, ele não sabia dizer, pois de lá se afastara rapidamente ao perceber os dois rapazes mortos.'
O pajem confirma ter assistido a luta dos jovens. Logo a seguir, encontram uma carta de Romeu dirigida a seu pai, o Sr. Montecchio, pedindo perdão por desejar morrer e ficar junto da amada pela eternidade.Tal achado livra o frade de ser diretamente acusado daquelas mortes, apesar das conseqüências funestas de seu perigoso plano, ainda que bem intencionado.
O príncipe aproveita tal tragédia, chama os velhos nobres de cada família, fala sobre aquele triste amor do jovem casal e do castigo que o céu mandara sobre aquele orgulho e ódio inúteis que passavam de geração a geração, e nunca morriam. Até onde iria aquilo? Que aprendessem agora sobre mais tolerância e respeito ao próximo.
Por fim, deixando a raiva de lado, os nobres dão-se as mãos prometendo erguer estátuas de Julieta e Romeu em ouro do mais puro para que ninguém jamais esquecesse o imenso amor de ambos.
A sábia decisão chegara tarde demais para Romeu e Julieta, entretanto, o sacrifício que ambos fizeram tornou-se o símbolo de um amor verdadeiro e eterno para toda a gente de Verona - e depois para o mundo.
Texto de Silvia Regina Costa Lima para obra de William Shakespeare
Fevereiro de 2006
«O amor não teme o tempo, muito embora seu alforje não poupe a mocidade. Amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade! Se isto é falso e o que é falso alguém provou, eu não sou poeta e ninguém nunca amou.»
William Shakespeare