REIS LIVRO DOIS PARTE 11

Kartya ao sul do mar Kór, Bianca desce da barcai junto de 40 homens, traz acorrentado Ernest Villedo.

- Para quê me trouxe aqui?

- Se não estou enganada, esta é sua terra natal.

- Piratas não tem nascimento, portanto sem tantas frivolidades.

- Se é assim. A rainha ordena com um gesto e um soldado traz ali na frente deles um casal de idosos.

- Por que isso?

- Sei lá, me deu vontade de mostrar minha capacidade, quero garantir a lealdade desta gente para comigo, só isso por enquanto.

- O que quer?

- Acho que preciso saber até onde me será leal, Ernest.

- Como?

- Acho que não foi a resposta que eu desejei ouvir de sua boca caro prisioneiro.

- Eu.......... Nisto ela olha para o soldado que enfia a adága na barriga do homem, outro fere o pescoço da mulher, o casal ali caído grita em dor e termina suas vidas a olhar para a rainha terrível.

- Por que fez isso, eu, eu serei, sou leal a ti.

- Esta vendo, a várias maneiras de testar a lealdade dos meus preferidos.

- E agora?

- Vamos sair daqui, afinal este povo é fiel.

- Por que fez isso então?

- Eles, os velhos, ah sim, vieram com a gente, são servos do meu castelo, ela trabalhava no lavar das roupas e ele na horta, péssimos no que faziam.

- Você é louca.

- Um tanto perspicaz, digo, eu gosto de elogios, elogiar um servo também é bom mais mante-lo ciente de seus erros é o melhor.

- Isso não foi um castigo.

- Foi, lá para onde foram, eles acreditam em retornos, vidas posteriores, com certeza vão ter mais empenho no que vão fazer.

- Onde iremos rainha?

- Para uma ilha especial.

- A fantasma?

- Olha Ernest, para um velho pirata sem uso, você é um tanto surpreendente.

- Sei.

- Vamos.

- Sim.

Eles retornam ao barcai e logo estão ao mar aberto em direção a lendária ilha espanhola.

No castelo do norte, com ajuda de um servo e um pajem, Oladyr consegue ter fuga de seu castelo, já com roupas simples ele sai dali e entra no carsso de aluguel.

- Me leve para longe deste lugar.

- Sim sr.

Tempos depois, a guarda real percebe a falta do rei e tudo ali é revirado, servos são levados as masmorras que logo sofre de superlotação, mais nada de qualquer dica ou relato de onde fora parar o rei, os secretários andam de um lado a outro, logo decidem por deixar o lugar, a maior debandada de altos cargos e secretariado em um só dia, dezenas de carssos, carroças deixam os lotes reais.

- Do que será feito este reino sem os burocratas distintos trazidos por ela?

- Eu é que não vou saber, melhor, vou sair, aproveite e faça o mesmo.

Longe dali, Oladyr se hospeda em uma taverna, em um gole e outro descobre que sua mulher esta indo em direção a NOVA GENÃ.

- O que a rainha quer por lá?

- Com certeza procura um novo homem que a console.

- Como?

- Oras, sabe amigo, dizem que o rei não é lá grande coisa e outra, que mulher abandona o marido recém casada e sai por ai em aventuras?

- O que sabe deles?

- Somente o que o povo por ai diz. Risos dos fregueses.

Oladyr paga pelo consumo e sobe para o quarto onde não consegue dormir, logo amanhece e ele sai de inicio em roupas de honrarias e gera comentários e especulações.

- Quem o sr seria na verdade?

- Talvez eu possa ser o corno em questão que refresca e apetece os argumentos e gera energia aos falantes deste comércio.

- O rei?

- Quem sabe. Despesa paga, Oladyr sai dali e ao entrar no carsso, o motorista coloca a placa real do norte.

- Deusa Ali, era o rei em pessoa.

O dono da taverna chega a urinar na veste em temor pelo dito antes.

Ali na sua frente, o garoto derrama lágrimas porém sorri para o pai.

- Pai.

- Filho.

- Me desculpe senão pude ser forte como o senhor me ensinou.

- Meu querido, és meu filho, eu te amo.

- Será que vou conseguir ir sem você, pai?

- Para onde meu amor?

- Eu preciso ir, pai.

- Não, fique comigo, querido filho.

- Adeus pai.

- Não filho.

- Olha, eu sempre amei vocês todos. Bill olha ali o seu filho que vai desaparecendo e logo ressurge entrando em uma carruagem azul, em vestes tão brancas que chega arder os olhos, nisso uma forte luz invade a cena e tudo termina.

- Onde você foi, filho, filho?

Sem reposta ele se prosta diante a uma coluna com escritos não conhecidos e chora em demasia, logo dois jovens vem a ele.

- e então, pronto para a ssumir o exército?

- O que, quem são vocês e onde esta meu filho?

- Sou Ediel e ele é Oriel.

- Cadê meu filho?

- Você sabe, ele já não faz parte deste mundo.

- Por que me trazer tanto sofrer?

- Há várias frmas de curas e revelações, a tua sempre fora pela dor.

- Como assim?

Ali surge entre eles uma mulher jovem, loira, cabelos a passar da cintura.

- Você já esteve neste e em outros tempos, já teve vários nomes e agora decidiu por ser Bill.

- Do que esta falando?

- Sua personalidade é única, seu dom sobressai ao de qualquer outro ser, por que tens a luz da eternidade.

- Eu só quero ter meu filho e minha família de volta.

- Esta luta individual consigo, a não aceitação de seu destino te fará sofrer mais, lhe garanto e sabes disso.

- Olhe, eu vi algo, senti aquilo mais daí a dizer essas coisas, o que realmente eu sou?

- Um rei, o único e sobressalente.

- Mais para que isso tudo, olhem eu só quero minha vida de volta, meu grande amor vivendo comigo.

- Não existe amor, não a ti, por que seu amor é de tudo e de todos, você não veio para amar uma só mais sim governar e exercer seu poderio a toda terra, tens de reaver a ordem por tudo nesta terra.

- Como?

- Acredite, você já o esta a fazer e fará muito mais quando se desprender de bens materiais, esqueça aquela gente que tanto ama e se foque em todos, você é o rei.

- Quer que eu esqueça de tudo e de todos?

- Quero que seja forte, um soldado guerreiro, O SENHOR DOS QUATRO REINOS.

- Precisam tanto disso?

- Olhe em volta e se olhe a si, o mundo ja esta a acabar.

- E minhas esposas?

- Estão bem indo a Lidul, nossa amiga Janet fez tudo como fora ordenado.

- Ela faz parte de vocês?

- Acho que todos eles são em partes, partes de nós.

- Não aceito metáforas.

- Viu, você mesmo usa termos já não existentes neste mundo, nesta época.

- Preciso ter total certeza sobre a segurança delas.

- Olhe. Ali na frente do homem é exibido imagens que mostram a comitiva das viúvas seguindo em direção a Lidul, cantando, guardando consigo sentimentos de perdas e o amor por Bill.

- Por que ainda choram tanto, ás vezes?

- A perda de um filho é algo irreparável a qualquer mulher, mãe que ama.

- Sim eu vou aonde vocês ordenarem.

- Tudo esta ao seu poderio, és a realeza aqui e nestas terras todas, este mundo obedece a ti.

- Pois vamos então. Bill acompanha os 3 e ao passar por 3 arcos de luz se vê diante a um exército de mais de 3000 soldados.

- Ao rei.

- Ao rei. Todos saúdam ao rei segundo o dito por aquela jovem.

- Quando partiremos?

- Ao seu comando, sábio rei e mestre dos 4 reinos.

Bill olha para eles e levanta a espada que ganhara ao final do encontro com o seu falecido filho, é pura em ouro com 8 pedras de rubis, esmeraldas.

- Por um reino de paz e riqueza em bens sem o clamor e existência maligna.

- Sim meu amado rei.

151022........................

Palácio Celestial ao norte do Porto Kamel, 5 carroças adentram os jardins de Orion, ali dezenas de mulheres entram no pátio em trajes de túnicas e turbantes brancos, logo várias caixas são descarregadas das carroças e levadas para dentro do palácio, sendo guiadas por um velho sábio e um garoto, todos param frente a uma grande imagem de um anjo e um Deus com formas afro e trazendo nas mãos flecha e machado.

- Abô Jhetê. Ao proferir, o velho sacerdote aciona um pequeno olho cravado na pedra, a imagem se move revelando uma longa escadaria, eles vão descendo, sempre tendo o garoto a frente, proferindo ritos e cânticos e acendendo as tochas presas a parede.

Em galerias subterrâneas, as mulheres vão colocando as caixas nas prateleiras, sendo abençoadas em formas de coro e aspergir de água com essências florais.

- E agora, o que será do norte?

- Isso já não é nosso problema, nunca o foi.

- Por que, por que tudo isso estava com eles naquele castelo?

- Não há muito, éramos um só, várias tribos, aldeias, povos, todos desfrutando a grandiosidade e benevolência do DEUS AGRIR.

- Não consigo entender por que houve a quebra?

- Filho, não fomos feitos para entender, só para receber e compreender.

- Acredito que logo teremos visitas não tão amáveis.

- Isso não vai acontecer.

- Por que mestre?

- A guerra já acontece e logo haverá a grande destruição.

- Como, o que vamos fazer?

- Nós nada, somos somente um pequeno grupo.

- Grupo, não é isso o que prega a tantos nas salas e no grande siral.

- O que quer Geul, quer ver nosso povo, nosso irmãos sendo levados a pulso para as correntes mortais?

- Não, eu quero a verdade, só a verdade.

- Acredite, a verdade não é única, ela é dividida e subdividida, cada um entende a seu bel prazer.

- Por que usa a fala dos antigos?

- Por que somos o rastro deles.

- Não quer ver nosso povo crescer?

- Eu já o vejo, amado Geul.

Após guardar tudoi, as servas e seus companheiros, sacerdotes e os magos de Aniz, usam e desfrutam do banquete de assados e frutas da estação.

- Foi uma viagem boa?

- Graças a DEUS AGRIR.

- Sim, sempre a ele, sempre.

- Tivemos também o apoio de uma grande irmã.

- Sim, nossa amada Cordélia.

- Muito obrigado por ter nos confiado essa missão.

- Nosso DEUS AGRIR assim o quis.

- Obrigado. Terminado o jantar todos seguem para as salas onde são servidos um chá de ervas com algas, isso finaliza a noite e todos seguem para os seus lugares e quartos, o velho mago caminha com certa dificuldade tendo o garoto que o guiara nas galerias a seu lado, ele abre a câmara quarto, ali o garoto lhe ajuda a se despir da túnica e ali na banheira o mago se banha em leite com frutas e mel.

O garoto se banha numa tina á par de onde o mago esta, logo este sai do banho e enrola um tecido ao corpo saindo para o seu quarto anexo ao do mago, o velho faz o mesmo porém indo para o seu leito, ali profere seus ritos em prece.

- Para quê tanta devoção, sabe que tudo irá ruir diante a destruição dos reinos?

- Senti sua presença, por que não veio ao banquete?

- Sabe que não gosto disso.

- Já se instalou nas terras do ganancioso Buel?

- Como a sua vontade ordenara.

- E a maga?

- Já deve ter chego, com certeza vai ficar nas matas ao redor.

- Sabe que deve conquista-la, é uma ferramenta poderosissima.

- Sim eu farei como me foi ordenado.

- Não vou tolerar erros.

- Sei disso.

- Santificou o altar?

- Sim o fiz.

- Não houve o sofrer?

- Talvez, o que acha de um degolo?

- Mulher incapaz, sabe que não vou tolerar sua impáfia.

- Já que se diz o todo poderoso, por que não diz na real o que essas pessoas tem de ouvir.

- Faço isso todas as reuniões que os tenho.

- Sim você diz a eles que se doem e deem seus ouros seus quase nada a sua valentia devoção.

- Saia, termine e bem o que lhe ordenei.

- Admita você ama meu jeito.

- Vá, agora.

- Até breve. Alariel desaparece dali, deixando o mago pensativo.

Alariel ali diante ao aparelho que fez a transmissão.

- Sabe, gosto de ver este velho tremer.

- Mais alguma coisa duquesa?

- Não, vá dormir.

Assim que o garoto sai ela anda até a janela e olha por uma cortina.

- Pode sair.

- Acho que foi longe demais.

- Acha, só preciso que me ajude a vencer aquela maldita.

- Sempre querendo o pior de tudo e de todos.

- Quando chegará?

- Logo, porém sabe bem, não será aqui.

- Quando devo ir ao encontro?

- Siga o que sente, sempre lhe dá certo.

- Vou colher o que diz e ter algo a meu favor?

- Quem sabe, talvez.

Alariel olha para a maga ali, do outro lado ao corredor o garoto que saira antes ouve tudo aquilo e filma por um orificio, terminado, ele corre para o seu aposento.

- Como se chama garoto?

- eu?

- Diga logo.

- Edmundo.

- Um filho de Galiel.

- Como sabe?

Ali na frente do garoto a maga se desfaz de sua máscara e se torna uma espécie desconhecida aos olhos de qualquer um, o garoto ao ve-la desmaia ali.

181022................

Estrada do Kaiz, meio dia para chegar a Lidul, as viúvas param a comitiva ali diante ao lago de Boros.

- Encham os potes e deem de beber aos animais.

- Senhora, já estamos perto de Lidul.

- Vamos descansar, entraremos na aldeia pela manhã.

- Como quiser senhora.

a mulher tira o calçado e as crianças fazem o mesmo, os mais pequenos são auxiliados no banho, já os grandes vão mais a frente depois de algumas ramagens para se banharem, anoitece e é feito guisado de coelho, perdiz assada na panela de ferro.

- Esta delicioso.

- Obrigado.

As mulheres cantam ali e logo vem a saudade pelo garoto falecido e por Bill.

- Não devemos mais chorar, temos de seguir em frente.

- Mais e a dor?

- Estejam eles onde estiverem, não querem que nós sofremos tanto.

- Tens razão. Assim retornam as cantorias e logo um jovem toca alaúde ali.

Não tão distante ali, Nade chega ao seu destino, olha para os prédios de 3 andares, os casarões todos do mesmo jeito de quando saiu ás pressas dali sem poder olhar para trás.

- A velha Azmad, do mesmo jeito de quando a deixei por tantos.........

- Mestra, vamos acampar onde?

- Esperem nos veiculos.

- Sim.

- Vou ter com alguém, saber o por que deste silêncio.

- Sim mestra. Nade anda pela estrada principal e pára frente a uma tabacaria já bem gasta pelo tempo.

- Olá.

- Ola senhora.

- Me chamo Nade.

- Sim, Nade.

- Mestra, por favor.

- Mestra, o que a traz a esse lugar dos mortos.

- Como assim, o que houve a todos?

- a febre, foi dificil, horrível, a 8 ciclos atrás.

ricoafz e IONE AZ
Enviado por ricoafz em 31/10/2022
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