REIS LIVRO DOIS PARTE 10

Porto de Sardine, ali no galpão, Bill esta caído devido a visita de 8 soldados em trajes de mendingos, não deixaram um prato inteiro, as mulheres e crianças fugiram e se abrigaram na choupanna aos fundos da taverna de Janet, casa do velho, agora toda a vila esta amendrontada, uma das garotas sai da taverna e vai até o galpão após ouvir os tiros e ali vê os estilhaços de vidros por todo lugar, ela ás pressas caminha pela viela até se depar com a cena que a faz gritar com que uma louca ali.

- Por favor, venham, não.

Logo ajunta-se uma aglomeração de pessoas e todos olham aquilo em extremo pavor, ao chão jaz o filho de Bill, a mãe deste chega e ao ver seu filho ali morto, o ódio e a indignação lhe toma o corpo e alma, seu grito é tão forte que o assassino ja longe dali sente um frio lhe percorrer o corpo todo, ele engasga com a saliva e sente um fino corte em seu pescoço, assim ele cai de seu cavalo e logo os outros também com uma forte dor no peito, agora eles estão mortos, seus animais os carregam em marcha fúnebre pelo vale adentro, sem pernas, cabeças.

A beira da estrada surge duas damas da lua que se entreolham e veem o cortejo de animais com seus donos cadáveres.

- Iremos a vila?

- Sim.

As duas desaparecem e surgem em meio ao povo dali, o corpo da crinaça ja esta na taverna sendo preparado por Janet e suas meninas, a mãe ali chora a perda do filho sendo amparada pelas outras esposas de seu marido que esta sem fala ou qualquer ação diante aquilo.

- O que querem, terminar o que ja foi feito aqui?

- Procuramos pelo pai do garoto.

- Para quê?

- Ter com ele. Janet sai de seu assento e vai até elas e aponta o pai ali ao canto sendo amparado por suas 3 esposas.

- Você é o pai?

- Sou, sou eu sim.

- A morte de seu pequeno ja fora vingada.

- Como?

- É melhor qiue todos saibam, a partir de agora e sempre é expressamente proibida tirar a vida de qualquer criança.

- Por que estão aqui?

- Você vem com a gente.

- Como?

- Só venha.

- Eu não posso, tenho uma família para criar e preciso velar pelo meu filho morto.

- Venha agora.

Janet olha para o pai da criança e suas mulhers e o consola porém o diz.

- Vá por favor, com certeza elas não irão sem você, não acha que ja tivemos muitas perdas por aqui, quer mais alguns mortos, é isso?

- Mais..........

- Vá, por favor Bill.

Bill se aproxima de uma delas e uma outra lhe dá um saco que este o homem entrega a uma de sua esposa.

- Pegue isso querida e refaça sua vida com as outras, por favor, cuide de meus outros filhos com elas.

- Para onde vais, meu esposo?

- Pegue e faça o que eu lhe pedi, por favor.

- Sim.

Depois de entregar o dinheiro eles somem ficando as mulheres e as pessoas ali a velas o morto, Janet olha para elas.

- E agora, o que faremos?

- Elas não vão fazer mau a ele, se quisessem isso ja o teriam feito.

- E nós as viúvas o que vamos fazer.

- Ele não morreu, só foi a criança, simplesmente vão embora, agora ja tem com o que começar em outro lugar bem longe daqui.

- Eu preciso dele, meu marido.

Janet vai até a mulher e pega o saco.

- Olhe.

Dentro deste mais de 100 moedas em ouro e rubis.

- Com isso não vão passar qualquer aperto, só basta saber viver, compre umas terras bem longe daqui e refaça suas vidas com seus filhos mais saiam o quanto antes eu cuidarei do resto.

- Para onde vamos?

- Vão a Lidul, eles cobram barato a terra e lhes darão total apoio de inicio, vão logo.

- Por que?

- Quando uma dama da lua lhe faz o pago ela sempre retorna dias depois e se as virem ou o pago, elas devoram tudo e todos.

- Como?

- Pegue sua família e vá.

- Minha fmília é aquele garoto ali naquela mesa.

- Não querida, agora terá de ser forte e não mais mesquinha sia família são aquelas garotas e seus filhos também.

- Por que?

- São sua responsabilidade, só sua, querida, amiga vá.

Três luas depois. 6 carroças bem supridas saem dali com todos, Janet comprara o galpão com tudo por 20 moedas, Bill agora esta diante diante ao forte esquadrão da CORTE DOS VENTOS.

- O que é isso, que lugar é este?

- tire sua sandália este lugar é sagrado.

- Como?

Uma das damas lhe toca a fronte e ele cai de joelhos, logo sente uma forte dor de cabeça que vai passando e ele se levanta, agora de pés ao chão sente como que se estivesse a flutuar.

Um jovem de feições a definir sobre genero olha para ele.

- O rei vai se apresentar.

- Quem?

Bill olha para todos ali de joelhos e fica também, logo sente um forte calor lhe tomar seu corpo e ele olha a frente, um simples garoto de vestes em sacos que lembra seu falecido filho vem a ele.

- e então, quer ver teu filho?

- Como, ele morreu esta a brincar comigo?

- Ainda poderá ter com ele, só por um breve momento afinal ele tem sua viagem.

- O que esta a dizer?

- Vá, libere todo esse seu amargor, sei que você carrega tanto sentimento ruim dentro de si agora é o moento de se livrar de tudo isso e seguir conosco, você foi e sempre será nosso.

- O que quer comigo, quem são realmente vocês?

- Ainda não percebeu, não quer aceitar, você é um dos nossos foi criado longe para enteder de tudo e saber o que eles precisam e nos ajudar a ajuda-los.

- Não sou como vocês, quero sair deste lugar agora, quero ter minha família de volta, agora.

- Somos sua família e no fundo sabes bem disso, você é nossa arma fundamental para que se finde essa guerra agora instalada e a que esta por vir.

- Eu, por que eu?

- Por que de seus olhos veio a luz a este lugar e de sua boca se fez a história de tudo e de todos.

- Como?

- Só fça o que lhe for pedido.

- e se eu não o quiser?

- Vai querer, sabe que não esta como prisioneiro, lá fora sim, estava e era um prioneiro de suas ações e reações, aqui não, é diferente, somente és o filho da eterna luz.

- Não sei de nada disso.

- Logo saberá, logo, por inicio aceite.

- O quê?

- Seu destino, ser o rei de todo os reinos dos 4.

- Eu?

- Sim, por isso que estais aqui.

- Eu não posso, o que um simples e tolo ferreiro poderia ser um rei.

- Veja por si. O garoto lhe toca ao peito e Bill desfalecer e num sonho ele vê suas futuras relizações e algo como que um cadeado é aberto em sua mente.

- Sou o futuro e legitimo rei dos quatro reinos.

- Sim, o esperado e único.

081022............

Porto de Kanter, Bianca desce do seu flutuante com mais 60 soldados e logo o pequeno povoado de 100 famílias de pescadores e agricultores sentem o impacto daquilo.

Numa taverna suja e com poucos cleintes ela entra junto de 5 soldados e vai direto ao zelador do lado do balcão.

- Conhece Ernest Villedo?

- O velho do mar?

- Pode ser este, onde mora?

- A 3 meios daqui.

- O que é isso?

Um soldado vai a ela e lhe diz ao ouvido ser cerca de 50 km.

- Pague ao velho.

- Sim.

O zelador recebe 8 moedas e grita de alegria, ali na larga rua de pedra ela olha para algumas crianças que brincam ali de jogo do rei, uma esécie de buricas com obstáculos e buracos ao chão que são os castelos ou prisões.

- Posso jogar?

- Sim.

Bianca olha para a garota e os garotos ali e recebe a pedra branca que pode ser lançada, de uma vez só ela derruba 3 muros e destrói 4 castelos.

- Acho que ganhei.

- Você é muito boa.

- Sou?

- Sim, a melhor.

- Obrigada.

Bianca olha para o soldados e dá ordem que levem um dos garotos.

- Vai ser de grande utilidade em nossa viagem.

- Sim rainha.

O jogo acaba com ela saindo para o flutuante e 2 crianças sendo levadas contra a vontade.

O velho da taverna sai e grita pela neta que nada escuta devido estar sob efeito de um medicinal de sementes selvagens.

- Devolva minha neta, seus bandidos.

Sem dó ele recebe 9 tiros e cai morto ali na frente da porta de seu comércio para o desespero dos que assistem aquilo.

081022......

Bianca rodeia o lugar, uma fazenda com ovelhas, gado de raça resistente ao extremo frio que faz ali no rigoroso inverno.

Uma casa de Pedra, janelas grandes de vidro opaco, de dentro Ernest olha com ajuda de luneta a cerca de 60 soldados junto de Bia.

- O que esta mulher quer?

Do lado de fora ela desce do carro e segue com 6 cavaleiros até próximo a porta.

- Ernest Villedo?

- O que quer?

- Saia para fora, quero lhe ter para um falar.

- E por que devo sair, eu não a conheço tampouco rei de tuas intenções.

- O velho do mar, o último pirata bruto ainda existente.

- Deixei o mar há tempos, agora sou um simples criador.

- Pois esta em criando problemas, saia, agora.

- Não sei quem és garota, mais saiba, por muito menos matei.

- Eu sei, te conheço, minha família já teve e fez o uso de seus serviços.

- Vá embora, não sou de visitas.

- Só vou quando tudo estiver resolvido.

- O que quer?

- só saia e falaremos.

A porta de madeira em carvalho é aberta e um ramo de flor campestre é jogado ao chão.

- Entre, em paz.

Bia olha para os seus e faz sinal para que voltem as posições ela entrará sozinha.

Ali na sala simples porém bem limpa ela senta em um banco com encosto de pele de urso, olha ao redor as prateleiras com vidros, taças, bonecos de aço e ouro.

- Vejo que tens um certo apego emocional em seu modo decorativo.

- Acho que sim, talvez, o que realmente quer?

- Me fale sobre isso.

Ela joga a moeda que lhe fora entregue junto com a carta de Salynir.

- Nossa, quanto tempo, não via um há anos.

- Pare de brincar e fale.

- Um coração de Abel, a maior e melhor forma de quebrar entraves diplomáticos.

- Como ela conseguiu?

- Ela quem senhora?

- Sou Bianca, rainha do norte por direito.

- Me desculpe sua majestade.

Ernest sai do lugar e presta uma rápida reverência.

- Não estou aqui por diplomacia ou animosidade, quero respostas.

- Acho que me disse Salynir?

- Sim, por que?

- Conheci há anos, um velho bêbado no curral de Servazia, bem ao leste, no fundo do VALE CRISPO.

- O que tem?

- Parece-me que ele me disse ter uma neta com este nome.

- Como, ela estava até a pouco em meu lugar?

- Isso eu não sei mais sei que aquele velho com certeza já foi embora para o outro plano.

- Como ela conseguiu a moeda?

- Deixe-me ve-la melhor.

O homem pega a moeda, morde e pede um instante, retorna com uma marreta e ali na frente na bancada de rocha ele golpeia a moeda, um golpe só, ela é quebrada em vários pedaços.

- Não é legitima.

- Como assim?

- As reais, quando recebem um golpe, ao quebrar revelam um fino fio de ouro.

- Ouro?

- Truque dos antigos lobos maritimos.

- Aquela sem vergonha, me enganou.

- Com certeza ela sabia da história escondida sobre a moeda e recriou este modelo, quase que perfeito.

- Sábia, vaca dos infernos.

- Porém, já deve ter dado o endosso, este não pode ser invalidado.

- Se coloque a sua insignificância, não vim aqui para discutir contigo sobre minha forma de reino.

- Me perdoe rainha.

- Quero que venha comigo.

- Para quê, serei seu prisioneiro?

- Cale a boca, já te deixei por muito tempo livre.

- Ah sim, entendi, estou me recordando, vem de sua nobre linhagem e.............

- Mileide D Jor.

- Me lembro, foi você a garota que estava a colher migalhas pelos finais de festas e nas tavernas, ela te recuperou.

- Como ousa, sou sua rainha e todo o norte.

- Sim, ao final somos todos vitoriosos, vencemos a fome e suas adversidades, não é mesmo senhora rainha?

Bia levanta e fica a olha-lo com tanta indiferença.

- Guardas. Logo a sala é cheia deles em armas.

- Para quê tantos, sou somente um?

- Como disse antes, acho que ainda possuo a febre da grandeza que me foi retirada na infância de lixos e comidas de boca.

- Ainda estou aqui e te conheço tão bem quanto os meus dias em mar aberto, sou um pirata ou fui.

- Insolente. Um bofete é dado ao homem que tem um leve corte no canto direito da boca.

- Levem-no.

Ernest sai acorrentado as mãos e grilhões aos pés.

- E meus animais?

- Fique tranquilo, servirão de alimento as tropas e os que ficarem, morrerão de fome, á mingua.

- Sua porca rainha.

Porto de Gallez, ouvem-se o barulho das aves nas copas centenárias de árvores ao redor da campana de Buel, um homem conhecido por fazer negócios lucrativos em ouro sem fisco e tráfico de mulheres para diversas tavernas do sul e oeste.

- O que me diz do lugar?

- Nada mal para uma terra tão distante.

- Acha que poderá ter ganhos por aqui?

- Sim, Buel eu faço riquezas em qualquer lugar.

- Por que não a conheci antes?

- Por que tudo esta e deve estar como que numa sintonia.

- Falaremos de pagos.

- A sim, me esqueci, trouxe comigo parte de 3 das 5 que fechamos.

- Senhora.

- Alariel, por favor me chame de Duquesa ou Alariel.

- Como queira. Um garoto negro vem até o homem e o entrega duas caixas de pinho.

Ao abrir em uma ouro, na outra esmeraldas e rubis.

- Não conheço bem esta pedra.

- São esmeraldas, trouxe 5 para que inicie um novo negócio bem rentável a ti e a mim.

- Com quem?

- Os Nedo's

- Eles estão um tanto longe daqui e não sei se a disse, não sou tão adepto de reter mercadorias comigo por tempos.

- Sim sr, eles logo estarão por aqui, eu mesma fiz o convite e eles trarão os valores bem maiores que qualquer negócio que já tenha o feito.

- Quando?

- amanhã.

- Sendo assim, acho um tanto promissor.

- Esta vendo sr Buel, tudo tem seu valor e seu momento.

- Me diga Duquesa, o que realmente procura e quer por aqui, nas terras do fim?

- Fincar raízes.

- Como assim?

- Acho que ja terminamos, preciso ter com meus servos e decidir assuntos triviais de minha hospedagem enquanto não construo meu lugar.

A mulher olha para ele e a porta.

- Com licença.

- Toda.

- Só não espero que haja mudanças desnecessárias e frívolas, sabe, odeio estes tipos de negócios.

- Não haverá sr Buel.

O homem sai um tanto curioso, ela senta em uma banqueta e o garoto vem a ela.

- Trouxe o rum?

- Sim duquesa.

- E a maga?

- Esta a caminho, segundo os lei, chegará daqui a duas luas.

- Quero tudo pronto, entendeu?

- Daqui a 5 luas.

- E as damas?

- Estão cientes de tudo duquesa.

- Sabe que fiz horrores por isso, não quero e não vou aceitar erros.

- Sim duquesa.

- Traga a oferta.

- Sim. O garoto sai e logo entram ali dois homens encapuçados com uma loira presa a correntes.

- Qual o seu nome criatura?

- Eshel.

- Eshel, um nome um tanto especial.

- O que querem, por que estou presa?

- Você agora é o divino para um grande trato.

- O quê?

- Faça.

A mulher grita enquanto um segura seu cabelo e o outro a degola, seu sangue jorra ali e no chão forma-se um risco que se torna um simbolo de vários outros.

- Esta feito, este aceito.

Todos ali repetem aquilo, Alariel olha para o garoto que lhe traz cestos com frutas, mel, pães e assados de galetos.

- Comam, todos, isso é o dom de nascer e morrer.

- Obrigado duquesa.

- Logo seremos agraciados com o evento que unirá e nos separará.

Em silêncio todos se curvam diante a Alariel que olha para eles em superior, o garoto tira a veste da mulher que se joga ao sangue ali em gritos de ódio e selvageria.

121022...........

ricoafz e IONE AZ
Enviado por ricoafz em 31/10/2022
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