“ROMEU E JULIETA”
(releitura simplificada do Conto Shakespiriano)
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Capítulo 9:
"Desencontros"
Na manhã seguinte, Paris vai com os músicos despertar a jovem, mas só encontra uma noiva morta. A tristeza e o desconsolo do rapaz logo alcançam os demais moradores da casa, especialmente os pais de Julieta. A repentina morte da única e amada filha transforma a festividade do casamento em triste preparativo para um velório:
Flores imaculadamente brancas, dobre de sinos, o lamento musical, pranto, preces, o jovem e lindo corpo sem vida sendo levado para a igreja –, o comentário sobre este lamentável desfecho se espalha bem rápido, chegando a Mântua e aos ouvidos de Romeu, provando que má notícia voa...
Ele, Romeu - que nada sabe do plano e da farsa em andamento, pois ainda não havia recebido a mensagem do Frei – teve um sonho muito estranho, em que se via morto ao lado de sua amada Julieta. Ali, como numa espécie de encantamento, ela o ressuscitava com seus beijos de amor e ele se transformava num imperador.
Entanto, sentindo seus sonhos tristemente desfeitos, Romeu sela seu cavalo e parte para Verona, após comprar um veneno poderoso no caminho. Quis o destino que ele se desencontrasse do mensageiro que o frei lhe enviava. Assim, ao anoitecer, dirige-se ao túmulo dos Montecchio - para rever sua Julieta, ainda uma vez.
Mas eis que chegando à entrada do túmulo, Romeu é barrado pelo conde Paris, que ali ainda chora a morte da noiva. Discutem e o conde ameaça levá-lo preso. Os dois acabam duelando e Romeu mata o jovem sem saber ao certo quem era ele.
Entrando no túmulo, ele vê sua amada, ainda bela e fresca como se viva estivesse, e chora por seu perdido amor. Em seguida, pede perdão ao cadáver de Teobaldo, beija a jovem e bebe o veneno que traz atado à cinta, caindo morto ao lado dela.
continua em:
"Por Amor"