Uma certa Maria

Maria um nome bem simples.

Assim como fora toda a sua vida.

Tudo simples.

Casa simples.

Família simples.

O pouco que tinha era o necessário.

A fé simples.

Uma devoção fervorosa que te motivava a seguir.

O sofrimento e os infortúnios surgira algumas vezes.

Mas, ao invés de abate-la, expandia cada vez mais a sua paciência e fé.

Uma perda ao correr do tempo.

Perda essa muito significativa que ao invés de destruí-la, tornara refinada a sua arte de aceitar os desígnios.

As poucas frustrações surgiram.

Essas não conseguiram desanima-la e renovaram as suas forças.

Não foi nada fácil a sua existência.

Maria provara pra si mesma que tinha que encarar as dores desta vida com muita sabedoria e paciência.

Ela teve motivos de sobra para desistir.

Teve motivos para tornar-se uma pessoa fechada.

Talvez revoltada ou agressiva.

Ao contrário ela foi um verdadeiro ícone da fé, da paciência e da verdadeira devoção.

De repente, a gente para e começa a perceber a felicidade nas coisas tão simples e jamais imaginado.

Naquela casa o silêncio pairava sobre o picoman caído dos telhados.

Nas paredes alguns quadros de santos: São Jorge, Cosme e Damião, São Braz que enfeitavam as paredes daquela casa.

Para ela todos os santos transmitiam além, de paz e felicidade a proteção e o livramento dos perigos desta vida.

No quarto simples bem ao lado da janela tinha um altar sobre a mesa com as imagens dos seus santos de devoção.

Era ali que diariamente ela fazia as orações de manhã, a tarde e a noite...

*este é um Conto, qualquer semelhança com fatos verídicos terá sido uma mera coincidência.

Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 09/10/2022
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