Uma certa Maria
Maria um nome bem simples.
Assim como fora toda a sua vida.
Tudo simples.
Casa simples.
Família simples.
O pouco que tinha era o necessário.
A fé simples.
Uma devoção fervorosa que te motivava a seguir.
O sofrimento e os infortúnios surgira algumas vezes.
Mas, ao invés de abate-la, expandia cada vez mais a sua paciência e fé.
Uma perda ao correr do tempo.
Perda essa muito significativa que ao invés de destruí-la, tornara refinada a sua arte de aceitar os desígnios.
As poucas frustrações surgiram.
Essas não conseguiram desanima-la e renovaram as suas forças.
Não foi nada fácil a sua existência.
Maria provara pra si mesma que tinha que encarar as dores desta vida com muita sabedoria e paciência.
Ela teve motivos de sobra para desistir.
Teve motivos para tornar-se uma pessoa fechada.
Talvez revoltada ou agressiva.
Ao contrário ela foi um verdadeiro ícone da fé, da paciência e da verdadeira devoção.
De repente, a gente para e começa a perceber a felicidade nas coisas tão simples e jamais imaginado.
Naquela casa o silêncio pairava sobre o picoman caído dos telhados.
Nas paredes alguns quadros de santos: São Jorge, Cosme e Damião, São Braz que enfeitavam as paredes daquela casa.
Para ela todos os santos transmitiam além, de paz e felicidade a proteção e o livramento dos perigos desta vida.
No quarto simples bem ao lado da janela tinha um altar sobre a mesa com as imagens dos seus santos de devoção.
Era ali que diariamente ela fazia as orações de manhã, a tarde e a noite...
*este é um Conto, qualquer semelhança com fatos verídicos terá sido uma mera coincidência.