REIS LIVRO DOIS PARTE 3A
A cavalgada segue até que a mulher ouve um assovio, sai de seu destino e segue até uma moita.
- O que foi?
- Mia, esta sendo seguida.
- Maldito Hobert, sabia que ia tentar algo.
- Vá para quele lado, já estamos na cola do seguidor.
- Me traga vivo.
- Sim Mia.
Ela segue pelo caminho indicado a cavalo, logo ouve 3 tiros e poucos instantes tem nas mãos o servo de Hobert.
- Para quê me seguiu?
- Não tenho que falar.
- A tem sim. Mia faz sinal e logo uma jovem vem até o homem com uma serpente de veneno fortissimo.
- Para quê este bicho?
- Diga tudo que seu mestre lhe disse.
- Que a matasse e pegasse o valor.
- Tudo bem.
- Vou poder ir?
- Quem sabe.
- Olhe eu tenho uma família e..................... Não dá tempo do homem terminar a frase, Mianyr lhe corta a garganta e o deixa ali no solo a sangrar.
- E agora?
- Corte a cabeça e envie ao rei do oeste junto com uma bela carta minha.
- Mia.
- Faça, só faça. Os homens terminam o que ela ordenara, Mia se lava numa grande bacia de bronze enquanto duas garotas seguram tecidos de algodão crú para a secagem do corpo dela, ali na tenda montada em meio a mata, eles tem de tudo, carne, legumes, armas, ervas para chás e medicinais.
- O que o Hobert vai fazer?
- Com certeza ficará furioso, mais eu sei que o rei o dominará.
- Como sempre pensando além de todos.
- Isso é o papel de um guerreiro.
- Mia, a guerra acabou.
- Serage, você é uma jovem cheia de ilusões.
- Por quê?
- O norte avança no leste, o oeste logo chegará ao leste.
- Por que de tudo isso, afinal foram feitos tratos?
- Que são desfeitos em uma velocidade incrível, minha linda.
- E agora?
- Vamos torcer para a deusa Ális.
- Sabe que não cultuo deuses.
- Eu sei, por isso que te disse. Risos.
Hobert entra nos domínios do castelo do oeste e logo é notificado pelo rei.
- Vou ter com ele.
- Agora.
- Eu já irei.
Depois de se lavar e fazer um breve lanche ele esta frente ao rei.
- O que houve com o plano?
- Nada sr, foi tudo como sua alteza o quis.
- E por que recebi isso logo cedo?
O lacaio do rei coloca a cabeça do servo na mesinha frente a Hobert.
- Meu rei.
- Eu te disse, não queira ser mais inteligente ou ganancioso que uma caçadora.
- Meu rei.
- Ao inferno, olhe, o que farei agora, ela tem o poder de nos vencer.
- Não, eu vou atrás dela.
- Você não vai nem pensar nela, vai ficar ai, rendido a sua insignificância, eu já dei o meu jeito quanto a isso.
- O quê, mandou um slvo para ela?
- E se mandei, olhe Hobert, és meu primo mais não é acima de mim, respeite meu poder de trono.
- Sim meu rei.
- Te quero longe das matas e nem tente contra ela ou qualquer um dela.
- Sim meu rei.
- Agora confira as tropas, quero tudo pronto para daqui 3 luas.
- Será do seu agrado meu rei.
- Eu sei, afinal sou o rei.
- Sim.
- Dispensado. Hobert sai com os olhos em fúria, em seu quarto ele quebra quase tudo de mobília a jarros com água, as servas tentam limpar e ele as ofende e as coloca para fora aos gritos.
- Ele ficou louco.
- Quem te disse que alguma vez ele fora certo.
Os convidados foram embora do banquete no norte, agora Salynir festeja com Donovan o assino do trato de compras de lã, pêssegos, carnes, minérios.
- Finalmente, traremos um tanto de prosperidade a este reino.
- Sabe que tudo isso graças a você.
- Sei, afinal este rei só sabe sair por ai a beber e transar com todas as fáceis damas daqui e das redondezas.
- Tudo que não tenho aqui eu ganho de outras.
- Por mim Donovan, tanto faz, sabe que nosso enlace tem prazo de validade.
- Ainda não entendo por que tanta pressa nestes acordos?
- Logo estaremos fora do jogo, seremos somente meros personagens de livros para serem encenados em peças toscas e replicantes.
- Acha que logo seremos....
- Enxotados, sim, já soube, a condessa Bianca se casou com um da realeza.
- Quem?
- Seu primo primeiro, Oladyr.
- O Ola?
- Sim, sabe que ele pode reivindicar o trono por proximidade.
- Ele não fará isso.
- Por que estão vindo para cá com 200 homens?
- Como?
- Veja, o rei que nada sabe.
- O que faremos?
- Você entregará o que é de direito a ele.
- Assim na boa?
- Lógico ou terá 3 reinos contra você, porém exigirá seu posto de braço direito real.
- E você?
- Eu já tenho meu futuro garantido.
- Como?
- Vou para o leste meu querido ex marido.
- Você não pode ir para lá.
- Quem te disse, se esqueceu sou filha do leste.
- Eles te odeiam.
- Mero erro seu, sou um pouco travada pelas burocracias deles nada que alguns valores não mude.
- Já tinha arquitetado tudo?
- Sábia mulher que não almeja o centro baixo das calças de um homem.
- Você é uma cobra.
- Sendo ou não, deve logo arrumar alguém de boa escrita para que te faça sua renúncia e os acertos para o seu novo cargo.
- Baba ovos.
- tudo que lhe cabe neste tempo.
- Te odeio.
- Ignoro sua fala e pessoa, agora saia e vá garantir sua estadia por aqui por mais uns anos.
- E a coroa?
- Mero adorno, almejo algo superior.
- Quer o governo do leste, é isso?
- vá cuidar de sua mísera vida.
- Por que não vi isso em você.
- Saia.
- sua cadela.
- Vá logo, sapo do rei.
Donovan sai batendo a porta, Salynir senta na cama e olha ao redor, lágrimas lhe descem dos olhos e ela vai frente a penteadeira, solta os cabelos e inicia o escovo destes, olhando seu reflexo.
- Agora sim querida, começou o jogo por sobrevivência.
Terminado ali, ela joga a escova ao espelho que não quebra.
180922...................