REINOS LIVRO DOIS - ASCENSÃO E DESTRUIÇÃO DO SUL?
Após a invasão do Norte pelo sul, uma série de acontecimentos vieram por culminar ao caos do povo do sul, o leste ganhou grande importância no cenário mercantil com fortalecimento de vilas e Ducados, a rainha Etânya com suas 4 filhas e 8 bastardos, frutos de seu falecido marido e rei Albuquerque, tem construído grandes fortalezas e galpões de armazenagem de grãos e azeite.
O norte ainda muito enfraquecido se deleita ao ver destituído e arrasado o rei do sul, agora o trono do gelo se encontra nas mãos de Lady Teodora, uma mulher de fracas decisões e dominada por sua meia irmã Leticia.
Assim o sul se vê destruido e possuidor de grande dívida com o norte e leste, somente um milagre pode guarnecer o famigerado reino do sul.
E este milagre vem do fundo do interior por nome de Ediel, um jovem de sangue real trazido no ventre durante a 6ª GUERRA PALACIANA, agora em seus 18 anos ele terá seu enlace real com a princesa Helena, prima distante porém digna de assumir o trono do sul.
Não tão longe dali, as divisas com o leste, numa choupana de caça, a mulher de sangue nobre dá a luz a um menino, Regiel, este já nasce prometido do trono do leste e com seus 15 anos tem seu enlace com Catarina, princesa do oeste.
Agora em forte aliança, o oeste exporta seu ouro e metais para as ferragens e casas de cunho para a fabricação de potentes armas e moedas para todos os reinos existentes conhecidos.
O povo lunar já tem seu poderio por todos os reinos porém agora reduzido por emendas e legislações reais.
A sétima guerra avança ao fundo do leste contra alguns conservadores do sul.
Ezequiel termina sua refeição de saladas e frango assado sob o olhar de Marta, sua terceira esposa.
- O que foi, quer que eu engasgue?
- Seria muita graça por uma noite.
- Não sei por que ainda não te dei fim.
- Por que na realidade você não passa de um covarde de calças.
- Veja bem como fala com seu Senhor.
- Vá a merda, seu trouxa.
- O que quer?
- Sua amante o aguarda na saleta.
- Por que não me disse antes.
- Cachorro, corra logo para a sua cadela.
- Elinar, me desculpe te-la feito esperar.
- Nada, o senhor esta bem?
- Sim, por que?
- Sua senhora disse que estava com forte diarréia.
- Aquela louca, ainda faço o que tem de ser feito.
- Por favor, trouxe os documentos que me pediu.
- Por favor. Ezequiel lê estes e os assina.
- Agora só temos de aguardar que o rei do sul e o do leste aceitem este trato.
- Aceitarão.
- Como pode ter tanta certeza?
- Só as tenho.
- Lhe agradeço de coração Elinar.
- Saiba senhor que este trato faz ambos ganharem e perderem.
- Sim, gastei longas duas semanas o elaborando.
- Ficou primoroso.
- Obrigado.
- Tenho de ir.
- Por favor.
- Me despeço e agradeça a sua senhora por mim.
- Será feito.
- Adeus.
- Adeus. A mulher sai da saleta e por um breve corredor sai ao jardim onde seu flutuante esta a sua espera, ela entra no veiculo que sobe a altura de 9 metros e segue em velocidade a 90 km/hora.
Leonor termina a higiene e segue para a cama onde um jovem esta nú a dormir.
- Tecael, por favor, vista-se.
- Por que?
- Seu pai vai chegar.
- O que tenho com isso?
- Quer que ele o veja assim?
- Olhe, para uma dama de corte esta muito puritana.
- Não quero problemas com o sr Kloud.
- O que é, quer faze-lo também?
- Ele não se agrada de minha pessoa, sabe muito bem disso.
- Por isso que se satisfaz com o filho, pervertida.
- Preciso sobreviver.
- O que fez para a ceia?
- Pão com molho de carnes.
- Por que não me disse antes?
- Corra, se arrume.
- Agora. Tempos depois ali na mesa da cozinha, eles saboreiam a comida até uma serva entrar e entregar um bilhete a Leonor.
- Obrigada.
A serva recebe um agrado em 3 moedas de prata dadas por Tecael.
- O que tem ai?
- Preciso ir.
- Por que?
- Tem tropas do norte chegando.
- Aqui?
- Ainda não sei direito.
- Muitos?
- Cerca de 80 homens.
- Poucos.
- Preciso que me arrume um carro.
- Pegue o meu, depois me diga mais.
- Obrigado.
- Leve 3 servos, vai precisar.
- Sim.
A mulher beija o rapaz e segue com os servos até o pátio onde entra no Carsso, um tipo de veiculo movido a pó de prata e chumbo.
Em um quarto e decoração fortes em tons vermelho com laranja, a mulher cavalga o homem forte ali, ele passa os deods nos mamilos dela, agora ela sente toda a virilidade dele em seu interior, a porta recebe um leve bater, agora já em veste de um manto transparente ela atende a porta.
- Leonor, o que veio fazer aqui?
- Oras, Nade, aqui ainda é meu.
- Estou trabalhando.
- Percebi, venha para fora.
- Tá.
Do lado de fora, Leonor avisa Nade da vinda de tropas do norte.
- O que eles querem por aqui?
- Ainda não sei mais logo saberemos, o fato é que temos aquele caso.
- Será que descobriram sobre ele?
- Peça ao velho que se cuide.
- Vou mandar alguém para lá.
- Faça isso, agora tenho de ir para Kazeb.
- Agora, á noite?
- Estou com o Carsso de Tecael.
- O pai dele sabe de vocês?
- Pare de fofocas, cuide daquilo.
- Vou cuidar, vá na paz.
- Sim.
O garoto corta o leve frio noturno a galopes rápidos ao entrar na mata segue por uma estrada quase oculta pelas árvores e diversas vegetações, próximo a uma lagoa com cachoeira ele desce do animal e anda por um caminho de pedras até entrar em uma gruta.
- Seu Luiz.
- O que foi garoto, o que te fez sair da pensão?
- Dona Nade me mandou lhe entregar. O homem pega o bilhete e lê ali frente ao garoto.
- Onde deixou o cavalo?
- Perto daqui.
- Vá para dentro, vou busca-lo.
- Sim senhor. Luiz sai deixando o garoto entrar mais, logo ele pára numa sala bem mobiliada e sente o cheiro de comida pronta.
- Hummm que gostoso.
- Como sempre, em plena fome.
- Mariana.
- Olá Kaik, o que a louca da Nade esta aprontando?
- Eu sei lá, ela que veio me procurar na pensão.
- E o velho?
- Foi buscar o cavalo.
- Com certeza algo muito importante esta para acontecer.
- Sei não.
- Mais eu saberei, com certeza que sim e logo.
Luiz retorna e encontra o garoto a comer frango com polenta bem temperada.
- Nossa, nem me esperou.
- Vou dormir aqui?
- Sim, já esta muito tarde, só a louca da Nade junto com Leonor para te fazer vir.
- Não tem problemas, só assim eu vejo minha prima querida.
- Sei, olhe, cuidado ao comer assim tão rápido.
- É que a comida que minha prima faz é insuperável.
- Olhe, que garoto audacioso.
- Com todo respeito seu Luiz.
- Eu sei garoto, eu sei. Risos.
Tempos depois e o garoto dorme num clchão de feno e Mariana termina a limpeza dos utensílios, já no quarto ela deita na cama ao lado de Luiz.
- O que elas querem?
- Soldados do norte.
- Teremos de ir?
- Não, por enquanto não, vamos somente adiantar nossas encomendas.
- Sim meu amor.
- Irei levar o garoto e conseguir o carro para a gente.
- Sim.
- Não se arrepende?
- De quê?
- De ter deixado sua vida tranquila perto de sua família e vir para cá, no meio do mato viver comigo este tipo de vida?
- Eu te amo e sou feliz ao seu lado, só isto que me importa.
- Te amo.
- Eu sei seu tolo. Ali a mulher se entrega a Luiz que a beija e logo o amor acontece.
120922......