“ROMEU E JULIETA”
(releitura simplificada do Conto Shakespiriano)
Capítulo 5:
"Quando o ódio fala mais alto"
Entretanto, estando o dia ainda em meio, Benvólio e Mercúrio passeiam pelas ruas ensolaradas de Verona quando se deparam com Teobaldo e seus amigos - que os provocam bastante. Mercúrio tem o gênio tão forte quanto o de Teobaldo e a briga vai se agravando até que Teobaldo vê Romeu se aproximando, e chama-o de patife.
De natureza calma e ajuizada, Romeu sempre procura evitar essas famosas brigas de rua. Agora mesmo é que não deseja discutir com Teobaldo, um primo a quem Julieta quer muito bem, e também por que deseja promover a paz com a família da amada.
Nem diante da nova cortesia de Romeu, Teobaldo consegue esquecer seu ódio e, tirando a espada da bainha, provoca Romeu. Vendo que o amigo não responde ao desafio, Mercúrio envergonha-se por Romeu, tira a própria espada e aceita a luta proposta. Romeu e Benvólio tentam em vão separá-los - até que Teobaldo fere mortalmente Mercúrio. Não suportando a visão do amigo morto, Romeu chama Teobaldo de patife e luta com ele, até que também termina por matá-lo.
A notícia da nova tragédia se espalha rapidamente por todos os cantos, e o centro de Verona se enche de curiosos, entre os quais encontram-se os senhores Montecchio e Capuleto com suas esposas, e o príncipe regente.
Este, cansado daquelas rixas sangrentas, resolve ouvir o que ambos os lados dizem sobre a trágica morte daqueles dois jovens. Cada família defende seu lado e exige um exemplar castigo para a família do oponente. O príncipe é parente de Mercúrio, mas diante da gravidade da situação, decide expulsar Romeu da cidade.
continua em:
"Os conselhos de Frei Lourenço"