FESTA NA CASA DO POETA...

FESTA NA CASA DO POETA

Na casa do poeta, uma celebração literata. Reuniram-se os versos, as prosas, poesias, estrofes, contos, crônicas, poemas, discursos... O encontro teve início sob as luzes de uma alta lua prateada, e, uma suave brisa contemplava os desideratos visitantes, que iam chegando.

Um a um, iam sendo acolhidos pelo poeta em sua casa. O primeiro a chegar foi a POESIA sendo recebia pelo poeta:

- “Seja bem vinda senhora, e, minha amiga POESIA”! Ao que, a POESIA respondeu-lhe: - “É um imenso prazer, senhor poeta participar deste evento “!

Logo após chegaram duas ESTROFES, tagarelas, e foram logo cumprimentando o autor dizendo-lhe: - “Olá senhor autor de quem somos instrumentos, que bom estar aqui contigo”!

Na sequência apresentaram-se, sorridentes, cinco VESOS e dois CONTOS todos falantes e alegres exaltando a oportunidade de poderem confraternizar entre eles, e com o poeta da casa!

Com todos ali presentes, e em clima de autêntica literatura foram saudados pelo poeta, que tomou da palavra e foi logo exaltando: - “Diletos amigos, que pertencem à estrutura literata, para que, nós os poetas possamos conceber e criar poemas, e textos literatos numa estrutura literária! Minha satisfação em recebê-los todos em minha casa – “A Casa do Poeta” – sem os quais nada disso seria possível! Sem a empatia da POESIA... Sem a coragem e astúcia das ESTROFES... Sem a elegância dos VERSOS e, a contundência dos CONTOS... Sem a dialética das CRÔNICAS... Sem a persuasão dos DISCURSOS, não teríamos as delícias da literatura”!

Nesse momento um expressivo vozerio de felicidades e comentários cruzavam vozes entre as poesias, com as estrofes, os versos, os contos, crônicas, denotando suas satisfações pela importância, que, cada um tem no contexto da literatura. Faz parte cada elemento visitante dessa “Casa do Poeta”, como um tijolinho nessa construção, que edifica a sociedade e sedimenta sua cultura!

Então, em dado momento a “POESIA” tomou da palavra e disse: - “Eu te amo amiga “ESTROFE”, que, por sua vez, disse: - “Da mesma forma eu adoro meu amiguinho VERSO, que, sempre me acompanha”. O VERSO então tratou de responder: - “ Eu e meus amigos somos “um” nessa estrutura literata”!

Mas, os demais não ficaram quietos, e buscavam também o diálogo de exaltação ao momento. Foi então que, a “CRÔNICA” falou: - “Pois é meus amiguinhos literatos. Sou a prima pobre desse esquema, mas, sei muito bem do meu valor como peça da literatura, e tenho as minhas amigas letras, frases, e períodos, que enriquecem meus textos!

Então, o ”CONTO” todo sorridente, e, com leve astúcia entrou na conversa dizendo: - “Eu é que vou ganhar um dinheirinho nessa história eu vou dizer uma coisa a vocês: - “CONTO UM CONTO POR UM CONTO”! Quem topa?...

E, todos riram da papagaiada do CONTO, e sua cara de pau a fim de ganhar uns trocos naquela ocasião!

O POETA então aproveitou-se da rica e oportuna ocasião, para com o auxílio dessas ferramentas, que o visitaram na sua casa, e concebeu compondo esta poesia!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 18/05/2022
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