O SABONETE E O DEFUNTO

Todos nós temos sempre uma história engraçada de casos que conosco aconteceu. Há caso que aconteceu com alguém que ele é capaz de morrer sem contar pra ninguém o fato, vezes com vergonha ou então por achar que não tem sentido nenhum tal caso ser, comentado.

Recentemente, meu cunhado, Geziel, nos contou um caso que aconteceu com ele há muito tempo. O caso foi até engraçado, só não entendemos o porquê de se passar tanto tempo sem ele nos falar sobre isso. Talvez, quem sabe, seria que do seu ponto de vista não ser relevante, ou porque nos momentos que a gente se reunia não houve conversas que o caso pudesse ser encaixado e ele contasse. Mas dessa vez, não teve jeito, ele não evitou nos contar.

Como ele é muito engraçado pra conversar e contar suas historias, dessa vez não foi diferente, e todos os presentes se desmanchavam em ri porque o seu jeito de contar o fato gerava esses sentimento de riso em todos.

Ele ainda era muito jovem, seus filhos, o Layan e a Monica Layne, ainda eram muito crianças. Sua esposa, Vanézia, sua esposa, uma senhora de uma simpatia singular, além de ser muito caridoso, pois, como sempre, nunca mediu esforço para servir as pessoas.

Nesse dia, o sol já se escondia no horizonte e a luz cósmica se misturava com negridão da noite. Ele acabara de se mudar pra essa sua casa, pois até então viviam de aluguel, a casa ainda em fase de construção, sem reboco e sem piso, localizada num bairro ainda em formação, poucas casas havia nas imediações, a Vanézia, sua esposa, começava fazer amizade com a vizinhança, com aqueles vizinhos mais próximo, já havia um tímido relacionamento. Enquanto o Geziel se preparava para tomar um banho, a Vanézia ouviu um barulhos na casa de um de seus vizinho, que, embora não ficasse bem próximo de sua, mas dava pra ouvir bem aquele barulho, embora não tivesse muita intimidade com o pessoal da casa, mas conhecia. Ao Procurar saber o que tinha acontecido, foi informado que aquele vizinho havia morrido. Comunicou ela a sue esposa que seu Manoel havia morrido que ela iria até lá.

O Geziel, como sempre dizia, nunca foi simpático a velório, em seu linguajar engraçado, dizia que ficava sempre com um pé atrás quando o assunto era velório. Nem bem a mulher saiu, chegou; e ele foi logo perguntando: o que houve que você veio tão rápido? Ela respondeu: meu filho, estão precisando dá um banho no defunto e não têm um sabonete na casa e eu vim ver se temos algum de reserva por aqui.

Nesse tempo ele estava com uma pequena renda, que mal dava para se manter, com certeza não tinha um sabonete de reserva, como naquele dia, tinha ido ao supermercado compraram um sabonete para o uso pessoal. Ela procurou um sabonete não encontrou, havia apenas aquele sabonete de uso pessoal, que ainda não tinha sido usado. Ele gritou logo: não leve nosso sabonete, pois só temos esse e eu vou já precisar. Ela concordou com ele, mas o convenceu a cortar o sabonete e levar um pedaço para higienizar o morto.

Dentro de pouco tempo, quando a Vanézia já havia chegado, Geziel, dirigiu-se ao banheiro para tomar o seu banho. De repente a Vanézia ouviu um grito assombroso do marido: Bem, vem cá ligeiro. Ela correu sem saber o que se passava com o marido. Quando chegou ao banheiro ele estava se tremendo todo, amarelo como uma flor de algodão. E foi logo dizendo, olha aqui os dois pedaços do sabonete, será que alma do defunto veio trazer o pedaço que foi usado para banhá-lo ou depois que o banharam você trouxe para usarmos?

E agora, qual o é pedaço nosso? Foi quando sua mulher disse que quando chegou na casa do vizinho com o peça de sabonete, já havia aparecido outro sabonete e não precisavam mais do seu, então ela o trouxe de volta. Ele não quis acreditar e terminou tomando banho sem usar sabonete nenhum, só de medo.

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 19/12/2021
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