Churrasco:Uma batalha cósmica
Paulão adorava histórias de aliens. Um dia, no churrasco de domingo, ele pegou o osso do peito de frango e fez uma nave. A linguiça era a espada laser e os biscoitos recheados, as naves inimigas. O raio laser da nave era o refrigerante. Numa mesa, vejo aquele homem de 46 anos e 1,96m de altura, brincar como um garotinho. Que bom seria se pelo menos a metade das pessoas levassem a vida como Paulão. De tanto ouvir falar em aliens e naves, aluguei filmes deste gênero. Agora, vou preparar minhas próprias naves. O combustível delas é a minha imaginação. Vou abastecer e reabastecer quantas vezes quiser.