O Rio

 

/Ó Senhor, quanta delícia nesse Paraiso!!! //

/Primazia és tu Velho Monge, //

/meu eterno Parnaíba eu te amo Amor! //
/Tuas águas de intensa maravilha //

/é de toda essência aos transeuntes! //
/"Rio abaixo Rio arriba"... //
/Sobre ti,
O Céu azul anil é mais garrido! //

 

/Estrelas cintilantes um milhão, ou mais, de infinito brilho! //

/Floriano, jamais, seria quão bela aqui, e o teu //

/marcante povo, não teria um só dia de vida... //

/Do sul ao norte do Piauí quando eu me for, de ti, //

/muita saudade fica! Teus lençóis bordados //

/em linho branco eu vi, //

/nas manhãs bem cedo frias! //

/Bravas ondas zarpa o frio lentamente flutuando, //
/mão de Deus longa manus... //
/Entre o Sol, a brisa e muitas rosas, //

/meu sonho de amar cochila!!! //
/Assim, sem pressa, sem preço, sem birra, sem ódio... //
/Vais tu sem de mim se despedir! //
/A preguiça é apenas calmaria! //


/Enfim, leito cheio é mais preciso! Olhos embotados //

/o meu corpo pede calma! Água do divino Rio,

/arraste a jurema e não os cabelos da minha morena! // 
/Leve também a pirraça e o castigo lá pra imensidão do mar...

E deixe eu querer amar! //

/As donzelas, todas elas... //

/Matutino, vespertino, bem juntinhas e sozinhas, só comigo aqui! //

Macêdo Alves
Enviado por Macêdo Alves em 12/08/2020
Reeditado em 14/10/2024
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