O Rio

 

/Ó Senhor Jesus Cristo, que Paraiso!!! //

/Primazia és tu Velho Monge, //

/meu eterno Parnaíba eu te amo Amor! //
/Tuas águas de intensa maravilha //

/é de toda essência a nós transeuntes! //
/"Rio abaixo Rio arriba"... //
/Sobre ti,
O Céu azul anil é mais garrido! //

 

/Estrelas cintilantes um milhão, ou mais, de infinito brilho! //

/Floriano, jamais, seria quão bela aqui e o teu //

/marcante povo, não teria um só dia de vida... //

/Do sul ao norte do Piauí quando eu me for, de ti, //

/muita saudade fica! Teus lençóis bordados //

/em linho branco eu vi, //

/nas manhãs bem cedo frias! //

/Bravas ondas zarpa o frio lentamente flutuando, //
/mão de Deus longa manus... //
/Entre o Sol, a brisa e muitas rosas, //

/meu sonho de amar cochila!!! //
/Assim, sem pressa, sem preço, sem birra, sem ódio, //
/vais tu sem de mim se despedir! //
/A preguiça é apenas calmaria! //


/Enfim, leito cheio é mais preciso! Olhos embotados //

/o meu corpo pede calma! Água do divino Rio,

/arraste a jurema e não os cabelos da morena! // 
/Leve tambén a pirraça e o castigo //

/lá pra imensidão do mar, e deixe eu querer amar! //

/As donzelas, todas elas aqui juntinhas, //

/bem pertinho e só comigo! //

Macêdo Alves
Enviado por Macêdo Alves em 12/08/2020
Reeditado em 28/08/2023
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