Um certo Tomé

Pilatos naquele dia lavou as mãos.

Lavou as mãos para não assumir a culpa pela condenação de Jesus.

Ao lavar as mãos também alegou a inocência de Jesus naquele julgamento.

Embora acreditasse que Jesus era inocente, Pilatos mandou que fosse chicoteado e permitiu que soldados o zombassem, batessem e cuspissem nele.

Depois deixou a decisão para aquele povo.

E o povo pediu naquela manhã que soltassem Barrabás.

A partir dai Jesus iniciou o seu próprio Calvário até a Cruz.

Colocaram em sua cabeça uma "coroa de espinhos" que lhe machucava muito. Deram-lhe uma cruz. A "cruz" era muito pesada. E Jesus ia arrastando. O peso ia aumentando cada vez mais. Jesus caiu várias vezes...

Um certo "soldado romano" acompanhava tudo. Não fizera nada e só olhava o que acontecia.

Ele era um soldado acostumado a enfrentar grandes batalhas.

E aquele fato era algo tão comum aos seus olhos.

Fato consumado naquela tarde daquele dia.

Alguns pediram a Pilatos o corpo de Jesus.

Pilatos consentiu que fizessem segundo o costume daquele povo.

Levaram-no para aquele "sepulcro".

Contudo, o povo ficou agitado após a crucificação.

Pilatos ficou preocupado sobre uma possível revolta.

Chamou o soldado romano e lhe incumbiu a missão de trazer ao palácio o corpo de Jesus.

No outro dia ao chegar em frente ao sepulcro estava aberto.

O corpo não estava lá.

O soldado voltou e disse a Pilatos que o corpo fora roubado.

Pilatos não aceitou esta versão.

Mandou vasculhar todos os lugares em busca do corpo.

E que muitos pagariam com a vida se caso não achassem o corpo.

Em um certo povoado o soldado romano vira Maria.

Ela acabara de entrar em uma casa. Ele então a seguiu.

Ao chegar a porta daquela casa pode avistar os discípulos todos reunidos com Maria.

E ao centro deles estava Jesus.

Jesus pediu a ele que adentrasse a casa.

Desta vez Tomé estava lá.

Quando viu Jesus, chegou mais perto e tocou nas feridas.

Tomé acreditou e o adorou.

O soldado romano parou de perseguir Jesus e seguiu os ensinamentos dos discípulos.

A História Eclesiástica, afirma que Pilatos caiu em desgraça, junto ao Imperador romano Calígula e, cometeu suicídio por volta de 37 d. C.

Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 13/02/2019
Reeditado em 09/03/2019
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