Orinsuke - Capítulo 05: Emboscada

Orinsuke aguardava com ansiedade os dias de feira livre, onde os comerciantes das aldeias da região tinham a antiga tradição de realizar esses encontros em locais diferentes a cada semana. Algumas aldeias tinham até construído áreas amplas e específicas para receber os feirantes, na constante competição para se tornar o melhor local de negócios.

Orinsuke tratou de arrumar as mercadorias na carroça, amarrando tudo com cuidado e rapidez. Deu uma última conferida nos arreios da querida mula fujona e logo em seguida ele e o Sr. Onoke pegavam a estradinha para mais um dia longo de trabalho. O sol ainda estava nascendo quando mais carroças saíam de suas propriedades e seguiam destino em comboio.

Todos se dirigiam para Damari, uma conhecida e tradicional aldeia de pescadores à margem do Rio da Serpente. Orinsuke gostava muito desse lugar pois vendiam uma grande variedade de peixes e faziam os melhores sushis da região. Além disso a viagem, que durava em média quatro horas, passava por trilhas dentro de bosques repletos de cerejeiras, magnólias, bordos, pinheiros e faias. Gostava muito daquelas árvores, de suas formas, tamanhos e da serenidade que transmitiam. Para completar, o frio tinha dado uma leve trégua e o sol, mesmo tímido, estava acolhedor. O dia prometia ser excelente.

- Hoje vai ser bem diferente do último domingo, Sr. Onoke. Vamos vender toda nossa mercadoria, pode acreditar - Orinsuke estava sorridente. Algo dizia que esse dia seria diferente.

- Que os deuses te ouçam, garoto. Precisamos recuperar os prejuízos dos últimos dias e já pensar em comprar as sementes para o próximo plantio.

- Bem lembrado, Sr. Onoke. Mas não se preocupe, o dia de hoje nos reserva boas surpresas - Orinsuke fez sinal de positivo com o polegar para afirmar sua confiança.

A viagem ocorreu sem nenhum contratempo digno de nota. A caravana atravessava agora um bosque com muitos pinheiros, que enchiam o ar com seu característico aroma. Orinsuke soube que a viagem estava em sua etapa final, pois reconheceu aquela região das outras vezes que foi à Damari.

Enquanto observava a paisagem, Orinsuke olhou para cima e percebeu algo estranho no alto de uma árvore ao lado. Era uma pessoa trajada de preto, usando uma máscara que cobria a boca. O mesmo portava uma espécie de bastão preso às costas Essa mesma pessoa saltou do alto e caiu em cima de sua carroça.

- Senhor Onoke, cuidado! - Tarde demais, pois o intruso, num movimento rápido e vigoroso, puxou o velho pela gola da camisa e o arremessou para fora. O velho caiu desengonçado nos arbustos que margeavam a estrada. Mesmo temendo a reação do homem mascarado, Orinsuke desceu rapidamente da carroça para ajudá-lo.

- Bandidos! Estamos sendo atacados! - um senhor que conduzia a primeira carroça da fila deu um grito de alerta, mas rapidamente foi calado quando um outro mascarado lhe deu um golpe de bastão na cabeça. O condutor caiu desacordado no chão.

Saído do meio das árvores, um grupo composto por, pelo menos, vinte assaltantes, armados com bastões e facas, interceptou o comboio de Kimoto. Geralmente nessas viagens um grupo de voluntários exercia a função de segurança. Desta vez eram ao todo dez seguranças. Os mesmos tentaram uma reação, chegando a ferir três dos bandidos, mas foram terrivelmente rechaçados, sendo que seis morreram e os quatro restantes foram amarrados numa árvore e depois espancados.

Os aldeões assistiam aquilo tudo com pavor. Os bandidos, depois de neutralizar a resistência, reuniram todos num único local e começaram a revista em busca de qualquer objeto de valor. Enquanto isso algumas carroças já começavam a ser deslocadas para dentro do bosque, por um caminho fora da estrada.

- Não, por favor, não façam isso. É tudo o que temos para vender - disse um dos aldeões. Logo após, o bandido que parecia ser o líder do grupo se aproximou do pobre homem e o golpeou no rosto com o punho. O sangue jorrou na mão do assaltante enquanto o senhor caía no chão aos seus pés.

- Vocês não tem mais nada para vender, pois agora essas mercadorias pertencem a mim - disse o agressor. O mesmo tirou o bastão das costas e o apontou para todos. A arma tinha um aspecto terrível, com vários pregos saindo da ponta de madeira - Qualquer um que fale alguma bobagem terá o mesmo fim daqueles seguranças idiotas. Meus homens vão terminar o serviço e espero não ter mais nenhum contratempo.

O Sr. Onoke e Orinsuke observavam entristecidos um dos bandidos agarrar as rédeas da mula e puxar a carroça cheia de mercadorias por entre as árvores. Um terrível sentimento de impotência tomou conta do coração de Orinsuke ao ver o resultado de semanas de esforço na lavoura sendo levado tão facilmente e não poder fazer nada. Os bandidos estavam determinados e se mostraram violentos. Mesmo assim, o desespero da perda era maior para muitos ali presentes, e mais uma vez alguém resolveu fazer algo estúpido.

- Vocês não vão levar o que é nosso! Não podem! - falou um jovem. O mesmo segurava um galho de árvore, e com medo nos olhos tentava ameaçar os assaltantes.

- Olha só, o garoto acha que é um herói - disse um dos bandidos - O que vai fazer com isso, moleque? Pretende brincar de espada com a gente? - os malfeitores deram risadas daquela situação. Um deles se aproximou do garoto sacando uma faca bem grande da cintura, fazendo movimentos no ar com a arma.

- Vou propor uma brincadeira, garoto. Se você me atingir com esse graveto eu devolvo sua carroça e te deixo em paz. O que acha chefe? - perguntou ao líder.

- Muito bem, eu autorizo o desafio.

- Mas se não conseguir me tocar com isso, você servirá de exemplo para todos - o bandido encarava o garoto, que a esta hora estava tremendo de medo e suando muito. O homem se aproximou até ficar uns dois metros de distância do jovem oponente e esticou o pescoço para frente com desdem - Vamos lá, herói, tente me acertar.

Todos os reféns acompanhavam a cena com pavor. Orinsuke sentiu um suor frio percorrer seu corpo. Não conhecia aquele garoto, mas era um habitante de sua aldeia e estava prestes a vê-lo morrer na sua frente. O sentimento de impotência só aumentou. Olhou na direção de Godi e viu o amigo agarrado ao pai com um olhar de pânico.

O jovem habitante de Kimoto, mesmo tremendo de medo, a ponto de não conseguir segurar direito o galho, resolveu atacar o bandido. O golpe foi tão sem jeito que o homem não teve a menor dificuldade em evitar. Afastou um pouco a cabeça para trás e o galho passou no vazio. Logo em seguida puxou com força a arma improvisada e a quebrou no joelho, partindo-a ao meio.

---- Agora é a minha vez --- disse o assaltante, com olhar perverso. O mesmo deu um passo rápido para frente e deu um golpe com a ameaçadora faca na direção do peito do garoto.

Orinsuke fechou os olhos e esperou o inevitável. Neste momento apenas o murmúrio abafado das pessoas a sua volta e o barulho do vento balançando as árvores chegava aos seus ouvidos. Mas algo mais aconteceu. Um ruído de metal contra metal encheu o ar, tirando um murmúrio de surpresa dos aldeões. Ao abrir os olhos, Orinsuke viu que o garoto não tinha morrido e que o bandido não empunhava mais sua arma. Todos, reféns e bandidos, estavam surpresos diante da cena. Olhou na direção oposta e viu duas pessoas, um homem e uma mulher, mas não eram pessoas comuns.

Eram samurais.

- Rendam-se, todos vocês - falou a mulher. Apoiava a mão no cabo da katana presa à cintura enquanto encarava seriamente o grupo de bandidos. Atrás dela o outro samurai, alto e robusto, portava sua espada presa às costas e segurava um punhal na mão, movimentando-o com os dedos delicadamente. Provavelmente tinha sido ele que desarmou o assaltante. Como conseguiu fazer aquilo daquela distância?

Os meliantes estavam claramente nervosos com a chegada da dupla de guerreiros. E os aldeões observavam a situação com apreensão. Orinsuke estava maravilhado com a presença dos samurais. Suas figuras calmas e imponentes transmitiam um ar de superioridade e segurança.

- Nos entregar? - falou o líder dos bandidos, fazendo um sinal para o grupo. Os demais se reuniram junto do chefe, armados com seus porretes e facas - Você não sabe contar, samurai? Somos vinte contra dois. Acho melhor vocês darem meia volta e saírem daqui, ou vão morrer.

- Isso mesmo, chefe - disse o homem que tinha sido interrompido ao atacar o jovem aldeão. O mesmo procurava sua faca no chão. - Vamos terminar logo isso e cair fora.

O garoto ainda estava parado no mesmo lugar e viu quando o bandido voltou a empunhar a arma e já ia se levantando com a intenção clara de atacá-lo outra vez. Mas antes de atingir seu alvo, o assaltante veio a nocaute, atingido por uma forte joelhada no rosto desferida pela guerreira samurai. Orinsuke e os demais presentes demoraram um segundo para entender o que tinha acontecido. A samurai chegara em incrível velocidade ao seu objetivo, deixando um rastro de poeira pelo caminho.

Assim que nocauteou o bandido, a guerreira samurai se viu cercada por doze adversários, mas em nenhum momento se mostrou intimidada. Encarava-os atentamente com olhar furioso. Ela estava posicionada na frente do garoto que salvou. O grupo, inclusive o líder que ali estava, ficou por um momento parado, receoso de atacar. Talvez, pensou Orinsuke, com medo de enfrentarem alguém velozmente mortal como aquela mulher.

---- Ela é apenas uma, seus idiotas. Ataquem. --- como que despertos do transe de temor, os bandidos atacaram quase que ao mesmo tempo.

Os três primeiros que se aproximaram caíram como folhas depois de terem seus golpes desviados e de serem atingidos pelos velozes punhos da samurai. Orinsuke observava maravilhado a velocidade com que a guerreira desferia seus ataques. Se movimentava com leveza e vigor, esquivando dos ameaçadores porretes e das facas dos oponentes a ponto de muitos não acompanharem seus movimentos. Socos, cotoveladas e chutes foram desferidos como raios. E mais quatro assaltantes tombaram. Orinsuke notou que em nenhum momento a samurai sacou a katana da cintura.

Sobraram apenas o líder do grupo e mais quatro de seus capangas. Os cinco avançaram de uma vez, mas apenas três deles atacaram a samurai. Os outros dois correram na direção dos aldeões. Orinsuke viu o desespero estampado nos olhos daqueles homens maus. Já tinham mostrado que eram capazes de matar sem remorsos. Sentiu o Sr. Onoke agarrando-o pelo braço, tentando fugir dali. O líder dos bandidos corria em sua direção.

- Katayama! - gritou a samurai. A mesma agarrava um oponente pelo pescoço.

O samurai grandalhão agiu rápido disparando mais um punhal com grande precisão. A arma atingiu um dos assaltantes no pescoço, neutralizando-o, mas não foi suficiente para impedir que o líder se aproximasse e desse um forte chute no peito de Orinsuke, lançando-o para trás.

O bandido pegou o Sr. Onoke como refém, agarrando-o por trás. Nesta hora o tempo pareceu parar para o garoto. Seu pai adotivo estava ali a mercê de um homem perigoso, sob a ameaça de uma lâmina afiada.

- Para trás, samurai! Ou acabo com a vida desse velho miserável! - o homem arrastava sua vítima na direção de uma das carroças na estrada. Bastante nervoso, ele olhava para todos os lados. Toda a sua segurança tinha desaparecido com a derrota do seu grupo. Orinsuke estava paralisado, com medo do que poderia acontecer ao Sr. Onoke. Sua cabeça estava cheia de pensamentos sombrios que tentava evitar. O peito doía bastante devido ao golpe que levara.

- Olhe a sua volta, fora da lei - falou Katayama, calmamente - Veja o que aconteceu aos seus comparsas e pense muito bem no que vai fazer a partir de agora. Ou solta esse aldeão e se rende, ou estará condenado à morte se lhe fizer algum mal.

- Vocês não estão em condições de me exigir nada, samurais! Eu estou com o refém e continuo no comando! Vou sair daqui e vocês vão ficar quietos onde estão! - o bandido segurava o pescoço do Sr. Onoke e pressionava a faca na pele. Um filete de sangue já escorria e o pobre velho fazia careta de dor. A cena deixara todos apreensivos, principalmente Orinsuke. - Hei, você, garoto! Traga aquela carroça aqui! Rápido! - o assaltante falou diretamente com Orinsuke.

O garoto olhou para os samurais, mas a dupla de guerreiros continuava imóvel, olhando atentamente na direção do líder dos bandidos. Provavelmente estavam analisando a melhor possibilidade de resolver aquela situação. Quem sabe até deixando que o malfeitor fugisse mesmo. O mais importante era a vida do Sr. Onoke. Logo em seguida saiu caminhando ao encontro da carroça mais próxima.

Orinsuke lamentava que a situação tivesse chegado a esse ponto, com a vida do sr. Onoke por um fio. Todos os aldeões, ainda reunidos e estáticos num mesmo lugar, estampavam em seus semblantes a preocupação. O Sr. Onoke era bastante conhecido e um morador antigo de Kimoto. Perdê-lo seria um golpe duro para os moradores da pequena aldeia.

- Maldito seja, seu covarde - falou Katayama. O samurai grandalhão cerrava os punhos de raiva. Não estava nada confortável naquela posição defensiva. Logo em seguida falou à companheira - E agora, Kiha? Nem você pode agir nessa situação. Acho melhor deixar esse desgraçado fugir e torcer para que não faça nada ao velho. Enquanto isso, podemos segui-lo de longe.

- Não! Somos samurais do clã Wanabi, e não negociamos com bandidos - a samurai acompanhava atentamente enquanto Orinsuke aproximava a carroça do assaltante.

- Mas Kiha, como…?.

- Vou usar o Salto Relâmpago. Só preciso de uma brecha - Kiha flexionou as pernas e toda musculatura ficou rígida. Uma aura azulada começava a percorrer seu corpo.

- Tem certeza? Nesse nível de velocidade, contando a posição do alvo, você deve ser bem precisa. E vai perder muito chi.

- A prioridade é salvar o refém.

Assim que observou a cena, Katayama entendeu a brecha da qual a companheira falava. Quando Orinsuke, conduzindo a carroça, passava exatamente na frente do bandido, obstruindo sua visão, a brecha de poucos segundos que Kiha aguardava aconteceu. E foi nesse intervalo que a samurai agiu.

No combate anterior, Kiha tinha demostrado o quanto era veloz. Mas ao utilizar sua magia samurai, tinha alcançado um outro nível. Seu avanço foi tão rápido que ela praticamente foi de um ponto a outro do terreno num piscar de olhos, deixando para tás um rastro de poeira e uma pequena cratera no ponto onde estava.

Assim que se deslocava para a parte de trás da carroça, Orinsuke percebeu um vulto passando como um raio azul ao seu lado. Foi tão rápido que suas roupas se agitaram, como se uma forte lufada de vento o tivesse atingido. Percebeu a situação apenas quando olhou e viu que a guerreira samurai tinha surgido do nada, e com um chute certeiro afastara para longe o bandido enquanto segurava o corpo do Sr. Onoke. A aura azulada em volta de Kiha se dissipou aos poucos.

- Não! Droga, não fui rápida o bastante - lamentou-se Kiha, muito ofegante. A mesma estava com as mãos ensanguentadas enquanto apertava o pescoço do velho aldeão. Orinsuke, com os olhos arregalados de surpresa, não acreditava no que estava vendo. O Sr. Onoke estava morrendo, ali, na sua frente.

O líder dos assaltantes tinha caído a uns cinco metros depois do golpe que recebeu. Apertava a mão no peito com uma terrível expressão de dor. Da sua boca dois filetes de sangue escorriam abundantes. Tinha perdido todo o seu grupo para aqueles miseráveis samurais e estava disposto a morrer levando pelo menos um deles para o inferno.

Rapidamente procurou por alguma arma e achou exatamente a mesma faca que estava usando. Com terríveis dores no peito, provavelmente tinha partido algumas costelas, e com o ar lhe faltando nos pulmões, usou suas últimas forças para correr na direção de Kiha, que ainda estava com sua atenção voltada para o Sr. Onoke.

À distância de vários metros, Katayama viu quando o bandido correu armado. Saiu correndo também, mas sabia que não conseguiria chegar a tempo de proteger a companheira.

- Kiha! - o samurai grandalhão deu um grito de alerta.

- Morra, samurai! - gritou o bandido ao se aproximar de seu alvo. Kiha despertou do seu transe momentâneo, o que lhe deu tempo de agarrar o cabo da espada com a mão vermelha de sangue. O inimigo já estava em cima dela. Teria que ser rápida.

Ver o Sr. Onoke sangrando daquela forma, com sua vida esvaindo-se a cada gota derramada, fez brotar do coração de Orinsuke uma raiva intensa. O medo e a paralisia tinham sumido. Existia apenas a raiva. Uma raiva profunda do desgraçado que tinha ferido de morte seu pai adotivo. E essa emoção rompeu os portões de sua alma.

- Nãããoooo! - o grito de Orinsuke saiu de forma visceral. E tudo aconteceu muito rápido. Uma força envolveu todo o seu ser de um modo que nunca sentira antes. Seu corpo formigava intensamente, e o ar rodopiou a sua volta. A estrutura de madeira da carroça ao seu lado trepidou furiosamente, até que se rompeu de vez, espalhando pedaços para todos os lados. Alguns desses pedaços se partiram na forma de aterradores bastões pontiagudos e saíram voando, atingindo seu alvo com fúria.

O líder dos fora da lei não teve a mínima noção do que o atingira, tamanha a velocidade do ataque. Apenas sentiu quando grandes dardos de madeira penetraram seu tórax e o lançaram ao encontro de uma árvore próxima, cravando-o como um boneco de palha. Os aldeões murmuravam estupefatos e assustados. Kiha e Katayama também estavam surpresos com o que tinham acabado de ver.

A natureza em volta parecia responder à força que Orinsuke emanava. O vento continuava rodopiando furiosamente a sua volta, espalhando folhas em todas as direções. As árvores balançavam e se contorciam, com seus galhos se esticando e assumindo posições como se fossem atacar. Em alguns pontos o chão se abriu e plantas semelhantes a cipós saíram e rastejavam como serpentes na direção do ponto de origem daquela força.

Orinsuke estava cercado por todo tipo de planta na área, formando uma espécie de barreira para protegê-lo. E as árvores se esticavam para cobri-lo. Mas, assim como repentinamente tudo começou, também terminou. Orinsuke caiu no chão e a floresta voltou ao normal.

- Mahouki? - falou Kiha.

“Não é possível. O garoto controlou a floresta?” pensou Katayama.

Orinsuke não percebia mais nada. Tinha desmaiado.

MiloSantos
Enviado por MiloSantos em 08/02/2019
Código do texto: T6569724
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.