O APOGEU E O DECLÍNIO DOS DEUSES GREGOS, CAPÍTULO I, II E III
I.INTRODUÇÃO:
O Povo Grego, que vivia na Idade Antiga, uma época, onde as religiões, a política, a Ciência, a Filosofia e Arte nesse mundo grego, era explicada e justificada pela criação do Universo e dos homens, pelo mito dos deuses Gregos.
Essa história é baseada no mito dos deuses gregos. Nesse livro, haverá adaptações feitas para que seus pensamentos e ações sejam resumidos em diálogos expressivos e tocantes.
Os deuses apresentados nessa história possuem certas semelhanças com as personalidades apresentadas no mito dos deuses.
Na verdade, nesse livro, não são descritas da mesma maneira que a história original oral e escrita por vários contadores de mitos e historiadores da Grécia Antiga, pois é uma obra de ficção, que busca unir em um único livro, diversas abordagens aos conhecimentos humanos e a diversos gêneros literários, fazendo com que os leitores encontrem nessa obra, a práxis entre a realidade atemporal dos deuses e a realidade temporal dos homens e semideuses gregos.
O enredo dessa história é apresentado e representado nessa obra com divisões textuais marcantes em texto narrativo, expositivo, descritivo, explicativo e teatral.
O propósito dessa história, não é de pregar a antiga religião dos deuses da Grécia Antiga como legítima ou falsa.
O genuíno intuito é entender a formação original do mito dos deuses gregos para explicar as forças sobrenaturais da natureza, para entender a origem, a vida pessoal e social do homem antigo da Grécia e a grande influência filosófica e cientifica de dois filósofos gregos, na vida do homem contemporâneo.
CAPÍTULO II:
A ORIGEM DOS DEUSES
NARRADOR:
No começo da história dos deuses gregos, o deus Caos, que representa todo equilíbrio existente, deseja criar os deuses através de seu próprio poder de controlar o bem e o mal.
CAOS:
Eu sou, o deus Caos, criador de todo o equilíbrio universal, controlo o bem e o mal, desejo que das entranhas de meu pensamento benéfico e maléfico, nasça os deuses para governar os vários setores do meu Universo.
NARRADOR:
Os primeiros filhos de Caos, Urano e Gaia se casam e dão origem aos Titãs, como Cronos e Réia, pais de Hades, Poseídon e Zeus, os futuros olimpianos. No entanto, um deles, se uniria a seus irmãos olimpianos e tios Titãs, traindo seu pai Cronos, se tornando, o Rei Supremo dos deuses gregos.
Urano, como todo deus do sexo masculino, possuía a desconfiança de que algum dia, um dos seus filhos do mesmo sexo, lhe tomasse o seu lugar de deus, mas poderoso da Grécia Antiga.
No entanto, um de seus filhos, tinha planos de ofuscar a autoridade de seu pai e tomar o seu poder, seu nome era Cronos, o deus do tempo e do espaço, este cortou as genitálias de seu pai, dando origem a Afrodite, a deusa do amor.
Como Urano, era imortal, mesmo perdendo a sua genitália, ela se regenerava e sua vida não cessava, mas depois disso acontecer imediatamente, Cronos, seu filho caçula e seus irmãos, bani ele, para fora do Reino Divino, prendendo este para sempre no Tártaro.
Cronos teve vários filhos com suas esposas deusas, que eram de sua família, essas várias uniões nupciais, nasceram deuses da segunda geração, como Dionísio, deus do Vinho, Apolo, deus do Equilíbrio Universal e Atenas, deusa da guerra etc.
Cronos, se casa com Réia e nasce, a terceira geração dos deuses gregos, Hades, Poseidon e Zeus. No entanto ele, desconfia que um de seus filhos tomaria os seus poderes e se transformaria no rei supremo do Universo, então resolveu tomar uma atitude extrema, para tentar controlar essa situação do destino.
CRONOS:
Esposa, quero que meus filhos, venham á mim, pois tenho planos para eles.
RÉIA:
Marido, o que queres com nossos filhos?
CRONOS:
Fica quieta, mulher, traz logo os meninos para mim.
NARRADOR:
Réia, sabia que Cronos, queria engolir os seus filhos, para eles não usurparem seu poder, insistiu várias vezes com seu marido, para salvar seus queridos filhos, mas ele se recusava, pois era mais forte e poderoso que Réia.
CRONOS:
Meus filhos, apesar de amar vocês, não posso e nem devo dividir o meu poder com ninguém.
OLIMPIANOS:
Pai não faça isso, nós, o amamos muito, nunca trairemos a sua confiança paterna e titânica.
NARRADOR:
Cronos, não pensou muito e resolveu tomar a decisão, mas traumática e perversa de sua vida.
CRONOS:
Calem a boca, e o que devo fazer, vou engolir vocês todos, querendo vocês ou não, sou o deus dos deuses, o deus insuperável.
NARRADOR:
Depois disso, Cronos engoliu seus filhos e este ficavam em seu estomago, sem morrer, pois, eram imortais. O que Cronos, não sabia, era que seu filho caçula, que ainda estava vivo, chamado Zeus, ajudado por sua mãe Réia, planejavam tira-lo do poder, ambos criaram e executaram um plano que o destronasse.
RÉIA:
Marido beba esse chá forte para se acalmar um pouco, o Senhor está estressado demais, mesmo engolindo, todos os nossos filhos.
CRONOS:
Mulher, minha amada e venerável esposa, ao engolir nossos filhos, fiquei com enorme ânsia de vômito. Aceitarei o seu chá, mas espero que a Senhora não me engane, pois sou o deus mais poderoso do Universo.
RÉIA:
Senhor, meu amado marido, jamais o enganarei.
NARRADOR:
Cronos, bebeu seu chá, este então ficou com enjoo e regozijou seus filhos deuses. Zeus e seus irmãos engolido por seu pai deverão lutar contra ele e os Titãs, numa luta épica pelo poder, dá qual, só um grupo divino venceria e os outros serão banidos do Reino Celestial e viverão por toda eternidade no Tártaro.
Cronos, tinha o apoio dos seus irmãos, mas experientes, mas também truculentos, os deuses, chamados de Titãs.
Zeus, tinha o apoio dos Olimpianos e dos Ciclopes e Gigantes, seus tios titãs, banidos do Reino de Cronos e jogados no Tártaro, por serem considerados aberrações, verdadeiros monstros.
CRONOS:
Covardes, sabia que vocês, iriam me trair, era o destino de vocês fazerem isso, mas não aceito ser derrotado por vocês, nem que para isso os vença e coloque vocês todos , encerrando á vós , no Tártaro , onde viverão por lá, por toda eternidade.
ZEUS:
Paizinho querido, o Senhor é mais experiente do que minha ilustre pessoa divina e meus irmãos. No entanto, os Ciclopes, os Licantropos e os gigantes que tem em suas mãos, o controle dos grandes elementos da natureza, se uniram aos seus filhos nesse momento difícil e será complicado vencer á todos nós, nessas condições, portanto, nós estamos na vantagem contra o Senhor.
NARRADOR:
Zeus e seus aliados com grandes poderes sobrenaturais e naturais vencem Cronos e seus aliados.
Os três filhos primogênitos de Cronos recebem dos Ciclopes, dos Gigantes e dos Licantropos, vários poderes diferentes e instrumentos semelhantes como tridentes mágicos que ficam respectivamente com Zeus, para controlar o Céu e a Terra, o poder de controlar os oceanos, que fica com Poseidon e o poder de Hades sobre o Reino do mesmo nome do deus.
Os Ciclopes, os Licantropos e os Gigantes, são banidos da presença dos olimpianos, pois eram os deuses, mas poderosos do Universo, que poderiam enfrenta-los e ganharem deles no futuro, por esses vários motivos, foram encerrados no Tártaro.
Cronos e os Titãs, foram '' traídos '', pelos seus vários filhos, sobrinhos e irmãos deificados que juntos uniram todas as suas forças e todos os seus poderes extraordinários e magníficos e venceram a guerra pelo poder sobre todo o Universo, no entanto, os poderes maiores foi conquistado apenas por três filhos mas experientes e guerreiros de Cronos, os deuses olimpianos Zeus, Poseidon e Hades. Cronos e os Titãs, terão a sua maior decepção, serem para sempre encerrados no Tártaro.
CAPÍTULO III:
O CONFRONTO DOS DEUSES DO OLIMPO
NARRADOR:
Cada deus grego que lutou na guerra pelo poder contra Cronos e os Titãs, ao ganharem a guerra, se tornaram os deuses do Monte Olimpo, em destaque para os deuses, mas poderosos Zeus que se tornou o deus do céu, Poseídon, o deus do oceano e Hades, o deus do Submundo.
No entanto, o irmão primogênito de Zeus, Hades, não aceitava que o filho caçula de seu pai Cronos, caçado e banido em exílio no Tártaro por toda a eternidade, se tornaria o Rei dos deuses gregos, tendo o poder de governar o Universo, pois havia uma profecia que um dos filhos de Cronos que conseguisse enfrenta - lo e vence - lo com sabedoria e ousadia, sozinho ou acompanhado de outros deuses, receberia de seus aliados o poder de controlar o trovão, o raio, o vento, vendaval e relâmpago, os elementos mas incontroláveis do Universo, transformando assim no deus mais poderoso do Universo e banindo de seu Reino qualquer ser rebelde, pois quem controla o poder incontrolável do céu controla o Universo.
Hades, nunca se contentou em ser o deus ao mesmo tempo, poderoso, porque a morte e o Inferno grego era algo inevitável a vida mortal mas também era um ser triste e vazio em seu temperamento, mas nesse lugar não havia, um ser humano que construísse estatuas de Hades, pois essas coisas , eram consideradas para os gregos, como algo comum e deprimente á vida humana, pois como amar e adorar um deus que traz as almas humanas ao mundo subterrâneo na Grécia Antiga.
Hades, saiu de seu reino, por um pequeno espaço de tempo e ordenou aos seus lacraios que governasse com sabedoria e maldade, o seu reino, enquanto este foi ao Olimpo, desafiar seu irmão caçula Zeus.
HADES:
Zeus, irmão quanto tempo se passou, o Senhor se tornou o deus dos raios e trovões , Senhor do céu e da terra , dos deuses e dos homens, no entanto, a minha ilustre mas pequena figura divina, o primogênito de nosso pai Cronos, se tornou um deus pequeno governante do mundo subterrâneo, ninguém cria imagens de minha sublime pessoa , sou desprezado e temido por todos os homens , pois quem adoraria e amaria, aquele que simboliza a morte.
ZEUS:
Meu irmão, foi o destino que me escolheu para ser o Rei, sou o legitimo soberano do Olimpo, que representa a ordem equilibrada do Universo.
HADES:
Me poupe, meu irmão, seu discurso é vazio, oco por dentro e por fora, o destino para deuses e homens, só acontece, pois há uma visão profética sobre o que vai acontecer, ninguém é dominado por ela, mas influenciado por ela.
ZEUS:
Consigo compreender sua raiva, irmão, mas houve uma disputa e eu ganhei a aposta.
HADES:
Eu sei, irmão, mas o Senhor é ardiloso e perigoso, conseguiu enganar e vencer nosso pai, Cronos e os Titãs, pois abocanhou para si, o reino, mas poderoso, o Céu. No entanto, para mim, recebi o Hades, Poseidon, recebeu os Oceanos e para Ciclopes e Licantropos, foram colocados para viverem eternamente no Tártaro.
ZEUS:
Eu sei, irmão, mas sua baixeza divina, sabia disso e se aliou á mim para vencer nosso pai.
HADES:
Eu sei, meu irmão, mas não queria jamais ser o Senhor das trevas.
ZEUS:
Você não queria, mas fazer o que, eu ganhei e você perdeu, volte para a sua casa, seu perdido.
HADES:
Voltarei para lá, mas desejo de toda minha alma, que algum de nossos irmãos liderara uma revolução contra o Senhor dos deuses.
ZEUS:
Eles podem vim, contra mim, mas como sempre vencerei.
HADES:
A mesma alegação, nosso pai Cronos, dirigiu a sua palavra a todos nós, mesmo assim ele e os Titãs perderam o controle do Universo. Cuidado com sua ambição cega, pois a qualquer hora, o Senhor vai cair do cavalo.
ZEUS:
Como ouça, ardil e peçonhento deus, faço o que penso e quero, sou o maior deus grego.
HADES:
Voltarei a minha residência de maldades, mas é seu destino ser traído.
NARRADOR:
Hades por Séculos tentou persuadir o seu irmão do meio, Poseídon, mas ele, recusa, pois para ele, Zeus governava o Olimpo com sabedoria e autoridade, para ele jamais alguém poderia substituir Zeus no Trono do Olimpo.
Hades, necessitava da aprovação de Poseídon, pois esse governava os oceanos e com seu cetro em forma de tridente, provocaria um grande maremoto e diminuirá a defesa de Zeus.
Hades, mesmo sendo vencido pela autoridade de Zeus e pela fidelidade de Poseídon ao líder do Olimpo, decidiu, persuadir Hera, sua irmã e cunhada, a primeira esposa de Zeus, esta muitas vezes, recusou a oferta do deus do mundo subterrâneo, mas uma atitude de Zeus, coloca a sua fidelidade a ele em cheque.
Hera, era a deusa, mas inteligente, poderosa, vingativa e cruel da Mitologia Grega, não suportava a ideia de aceitar as relações não nupciais de seu marido Zeus, para controla-lo, reuni seus irmãos e afirma a eles.
HERA:
Irmãos, porque obedecemos ao tirano Zeus, que só nos distrada, não vê o que fez com você, Hades, você é o nosso irmão primogênito. No entanto, governa o império, mas desprezado por deuses e homens, o Tártaro, não pede nossa opinião, só ouve, o que quer e o que queremos não tem valor.
HADES:
Concordo, irmã, vi meu sonho se extinguir, Zeus, aquele trapaceiro nos usou para vencer nosso pai Cronos e nos deu os impérios menores do Universo e ele ficou com o céu, mas o que sugeres irmã para vencer Zeus.
HERA:
Falaremos com Zeus, normalmente, bajulando, concordando com tudo que ele fala, de repente, oferecemos a sua majestade uma bebida mortífera que fara ele dormir, logo estaremos pontos para nos vingar.
NARRADOR:
Hera, dará a Zeus, a bebida mortífera a ele, este beberá, sem saber do conteúdo. Mesmo, sendo imortal, a bebida o matará por algumas horas e depois ele voltará a vida, o suficiente, para que Hera e os outros olimpianos, possam concretizar ou não seu plano de complô contra o Soberano do Olimpiano, será que eles conseguiram vencer esse grande oponente.
HERA:
Zeus, beba essa ótima bebida que fiz para você, meu querido.
ZEUS:
Minha querida, Hera, beberei dela agora, sem jamais questiona – la, por isso.
NARRADOR:
Zeus bebe a bebida e este atordoado por ela, cai no chão, morrendo pelo pequeno período de tempo, os deuses aproveitando que o seu Senhor, estava em desvantagem, o acorrentaram numa das pilastras do Monte Olimpo.
No entanto, depois de algumas horas, ele acorda, viu os traidores rindo de sua sublime pessoa, porque fizeram tudo que queriam fazer no Olimpo, sem a sua orientação, supervisão, ordenação, direção, que gerariam aos deuses absolvições ou punições de seus atos bons ou maus. Zeus, no entanto, é ajudado pelos Ciclopes e Licantropos, ambos punem os traidores.
Os deuses Olimpianos traidores, voltam á ser seus servos no Olimpo. No entanto, Zeus, vendo as possíveis ameaças que Ciclopes e Licantropos, eram para ele, envia estes, novamente para o Tártaro.