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TROV DA CAVERNA 12 FINAL
Aos poucos tiveram certeza de que os visitantes seguiam direto para a caverna do seu povo, correndo entre o mato se adiantaram e chegaram à aldeia com bom tempo de antecedência aos visitantes. Deram as noticias ao mesmo tempo em que faziam considerações sobre os visitantes que não pareciam vir em missão hostil, embora fossem grandes, os guerreiros eram poucos e havia uma mulher da tribo dos bonitos junto. O pajé ficou curioso junto com alguns guerreiros mais velhos da tribo se adiantaram e ficou há margem do caminho escondidos num plano elevado sobre uma grande pedra e aguardaram o aparecimento da comitiva invasora.
Os guerreiros do povo feio, já tinham percebido a presença do povo bonito, mas avançavam sem demonstrarem medo, quando os guerreiros se mostrassem, eles fariam os cumprimentos de praxe. Depois das respostas eles anunciariam o porquê da visita. Um guerreiro dos mais velhos reconheceu a mulher que estava com os visitantes, outro reconheceu Trov, então o pajé e o cacique Tup resolveram se mostrar. Os guerreiros apareceram todos de uma vez e por todo lado se viam as carantonhas peludas dos guerreiros, mais de duzentos, se fossem lutar, embora o povo bonito fosse grandalhão, a horda de guerreiros os trucidariam rapidamente caso resolvessem atacar.
Os riscos eram muitos, pois se matassem os visitantes, além de sofrerem, consideráveis baixas, corriam o risco de os feios enviarem os outros e aí viriam as centenas e arrasariam a tribo toda. Por isto a ordem fora apenas para se mostrarem e aguardarem. Depois de mandarem os guerreiros fazerem alto, Trov se adiantou com a mão direita levantada em sinal de paz. Quando chegou a uma distancia de uma árvore média, do pajé, ele fez as saudações revelando o nome e explicando que estava ali em missão de paz e trazia presentes para a tribo do povo bonito. Fez um sinal mandou sua tia se aproximar e então numa cantilena longa, mas sem ser interrompido ele narrou toda sua história desde que tinha deixado a terra da tribo para sobreviver à murú.
Depois de fazer algumas perguntas ressaltando o fato de terem sido atacados num passado recente, foi à vez de sua tia contar e atenuar a conduta do povo feio explicando ser o culpado, um chefe louco e fora morto pelos companheiros de tribo, pois eram um povo de paz. Logo que tomaram conhecimento do seu feito e que agora vinham com a missão de pedirem desculpas e se oferecerem para ajudar o povo bonito no que precisassem. Depois de muitas conversas e o feiticeiro reunir toda a tribo, fez um longo discurso sobre a necessidade de paz principalmente sabendo do poder de guerrear do povo feio. Convidaram Trov e sua comitiva para chegarem ao pátio da caverna, só aí Trov pode abraçar a mãe que o recebeu com muita alegria e demonstrando toda a saudade que sentira do filho, mesmo ele sendo diferente.
Depois ele assistiu o encontro da mãe com a tia que foi um festival de alegria com dança e gritos que contagiou toda a tribo que entrou em clima de festa com Trov cumprimentando sem rancor os antigos parentes e mostrando compreensão. Nem por um momento fazendo alarde pelo seu tamanho, muito maior que todos eles. Sua tia fez questão de contar a todos as grandes façanhas do seu sobrinho e entregando a irmã a pele da onça que ele matara como um presente. Trov também entregou os presentes ao feiticeiro, ele ficou admirado do rapaz ter conseguido. Os presentes eram de tal valia que sua tribo, agora seria respeitada por todas as tribos dos povos bonitos que não ousariam mais atacá-los principalmente quando soubessem da amizade firmada entre eles e os homens feios temidos por todos pela valentia e capacidade de luta.
A mãe de Trov estava toda sorridente com o neto branco no colo e ao lado da nora e do filho, mostrava-se orgulhosa. Agora poderia ter direito a marido e muitos pretendentes jovens que já estavam a disputá-la entre brincadeiras que logo se tornaria um jogo sério onde o mais forte ficaria com ela como esposa e a faria respeitada entre as outras mulheres da tribo. Trov ficou entre a tribo dentro da caverna, mas o cheiro nauseabundo agora era duro de agüentar. Se fosse viver ali com o tempo se acostumaria novamente, mas, preferia muito mais retornar e viver com sua nova tribo que era muito mais asseada e que ele agora sabia ser muito mais bonita.
Os guerreiros orientados por ele tinham dado uma desculpa de que ficariam mais a vontade no acampamento fora da morada se livrou da mazela da caverna. Isto não causou estranheza, muitos guerreiros ficavam até tarde fazendo companhia aos guerreiros de quem tentavam aprender a língua e até Trov e Kiví ficavam participando das conversas e se esticavam em um canto perto das fogueiras e abraçados ao filho dormiam se livrando também do bodum da caverna. Mesmo com os seus comandados mostrando vontade de retornar, Trov os persuadiu ficarem e sedimentar mais a amizade com o povo bonito, mas com o passar de uma lua grande longe da tribo, ele resolveu que era tempo de partir.
Conversou com os guerreiros mais graduados, a mãe e a tia e acertou a data da partida. Depois de uma grande festa de despedidas, certa manhã com sua mãe e tia chorando e o acompanhamento de quase toda a tribo por um longo trecho. Eles finalmente começaram a viagem de retorno, desta vez sem apreensões e mostrando alegria pelo bom desempenho da missão e por que em breve reveriam os parentes. Teriam festas de recepção onde contariam as histórias e acrescentariam feitos diferentes que cada guerreiro trataria de criar á sua maneira e que seria visto com respeito por todos.
Trov com o devido consentimento de kiví tomou mais três mulheres como esposa, e kiví via feliz o marido criando uma prole cheia de saúde e ela com uma posição invejável de primeira esposa, envelhecia junto com seu amado de quem quase arrancara o pinto. Esta lembrança era uma das que nas festas era contada como história para que a grandes tribos cada vez mais gostassem e respeitassem o supremo chefe de todas as sete tribos agora espalhadas ao longo do grande rio.
Os homens e mulheres daqueles tempos não viviam por muitos anos e quarenta anos era um tempo longo, mas não medido. Trov com espírito aventureiro reuniu uma expedição de quarenta guerreiros e partiu em busca do grande Jat-biú e a onça branca Apenas doze guerreiros da expedição retornaram depois de errarem pelas florestas, as noticias que trouxeram, davam conta da morte do grande chefe que tombara em luta contra feras gigantes.
Assim o Trovador das cavernas se foi e retornou. Nasceu e morreu tantas vezes, que se comprarem o livro, pode ser que eu escreva outro que volte a falar dele, por exemplo, quando reencarnou como um escravo, reprodutor e depois foi castrado, mas isto é outra história. Por enquanto, ele volta como Trovulino que nasceu em mil oitocentos e oitenta e seis e começa sua história aos vinte e seis anos casado com uma fogosa mulher chamada Juversina e... Bem, este é o próximo conto.
Os guerreiros orientados por ele tinham dado uma desculpa de que ficariam mais a vontade no acampamento fora da morada se livrou da mazela da caverna. Isto não causou estranheza, muitos guerreiros ficavam até tarde fazendo companhia aos guerreiros de quem tentavam aprender a língua e até Trov e Kiví ficavam participando das conversas e se esticavam em um canto perto das fogueiras e abraçados ao filho dormiam se livrando também do bodum da caverna. Mesmo com os seus comandados mostrando vontade de retornar, Trov os persuadiu ficarem e sedimentar mais a amizade com o povo bonito, mas com o passar de uma lua grande longe da tribo, ele resolveu que era tempo de partir.
Conversou com os guerreiros mais graduados, a mãe e a tia e acertou a data da partida. Depois de uma grande festa de despedidas, certa manhã com sua mãe e tia chorando e o acompanhamento de quase toda a tribo por um longo trecho. Eles finalmente começaram a viagem de retorno, desta vez sem apreensões e mostrando alegria pelo bom desempenho da missão e por que em breve reveriam os parentes. Teriam festas de recepção onde contariam as histórias e acrescentariam feitos diferentes que cada guerreiro trataria de criar á sua maneira e que seria visto com respeito por todos.
Trov com o devido consentimento de kiví tomou mais três mulheres como esposa, e kiví via feliz o marido criando uma prole cheia de saúde e ela com uma posição invejável de primeira esposa, envelhecia junto com seu amado de quem quase arrancara o pinto. Esta lembrança era uma das que nas festas era contada como história para que a grandes tribos cada vez mais gostassem e respeitassem o supremo chefe de todas as sete tribos agora espalhadas ao longo do grande rio.
Os homens e mulheres daqueles tempos não viviam por muitos anos e quarenta anos era um tempo longo, mas não medido. Trov com espírito aventureiro reuniu uma expedição de quarenta guerreiros e partiu em busca do grande Jat-biú e a onça branca Apenas doze guerreiros da expedição retornaram depois de errarem pelas florestas, as noticias que trouxeram, davam conta da morte do grande chefe que tombara em luta contra feras gigantes.
Assim o Trovador das cavernas se foi e retornou. Nasceu e morreu tantas vezes, que se comprarem o livro, pode ser que eu escreva outro que volte a falar dele, por exemplo, quando reencarnou como um escravo, reprodutor e depois foi castrado, mas isto é outra história. Por enquanto, ele volta como Trovulino que nasceu em mil oitocentos e oitenta e seis e começa sua história aos vinte e seis anos casado com uma fogosa mulher chamada Juversina e... Bem, este é o próximo conto.
FIM