TROV DA CAVERNA 06
Ao entrar na caverna ficou maravilhado com o espaço interno, limpo e com a entrada pequena e uma grande abertura em forma de ravina da altura de uma grande árvore formando um pátio de largura maior que seu próprio tamanho e comprimento de duas árvores grandes. Era muito clara devido ao sol entrando pelo teto bem mais largo do que o fundo. A caverna tinha dois pavimentos, um certamente se alagava quando chovia e o excesso de água saía pela entrada de forma redonda, mas com um canal que ficava abaixo do nível por onde se escoava. Com alguns pedaços de madeira folhas de palmeira e cipós poderia improvisar uma porta que manteria a entrada fechada para visitantes noturnos.
De frente a esta caverna, num plano superior da altura do seu peito, ficava outro salão formado pelas águas de muitas chuvas que aos poucos se desviou. Foi solapando a outra parte, ficando esta caverna que era um abrigo perfeito para até uma família na quantia dos dedos dos pés e das mãos de duas pessoas. Era antes do meio dia e ele voltou satisfeito para a beira do rio, tirou sua lança curta entrou na água e ficou acocorado com ela em riste e pronta para ataque. Sua imobilidade fazia dele parte daquele ambiente, as águas contornavam suas pernas fazendo um pequeno murmúrio e era como uma carícia na sua pele. Ficaria assim por muito tempo sem se incomodar.
Não foi preciso esperar muito, naquele tempo o rio tinha tantos peixes que ele se deu ao luxo de escolher o que queria. Talvez por sua sombra um taó, *para nós surubim* de uns quatro quilos parou e ficou com suas nadadeiras se mexendo sem sair do lugar. Neste instante, como um raio a lança desceu e atravessou o corpo do peixe fincando-se no fundo do rio, ele esperou até o taó ficar quieto depois o tirou. Rasgou sua barriga tirou suas entranhas, tendo o cuidado de ficar fora da água, pois o sangue e o cheiro do peixe atraíam as ferozes piranhas. Depois do taó limpo, pendurou num arbusto bem alto que ele vergou e foi cortar folhas de palmeiras catar pedaços de bambus trazidos pela correnteza e cipó. Quando reuniu tudo, pegou o peixe e com certa dificuldade para transportar a carga subiu novamente para a caverna.
Num canto da ravina tinha muita madeira seca ele a ajuntou e foi empilhando em forma de cone. Tirou do saquinho a pedra de fogo e um chumaço de algodão, com a faca bateu na pederneira e as faíscas saltaram para o algodão e logo uma fumaça indicou que havia fogo. Assoprou e a chama ardeu, foi colocando pequenos gravetos e logo a madeira mais grossa estava queimando. Enquanto esperava a fogueira se transformar em brasas, foi preparando os pedaços de bambu, cortava um pouco e quebrava no tamanho que ele medira do diâmetro da entrada, com uma sobra de um palmo da sua mão de cada lado. Depois de cortado quatro pedaços, os amarrou com o cipó e teceu sobre eles as folhas de palmeiras, um trabalho artesanal que todos na tribo tinham conhecimento. Quando terminou, experimentou na abertura e sorriu satisfeito, pois, nenhum animal o incomodaria durante o sono, nem mesmo morcegos, já que na caverna não tinha fezes.
Ao entrar na caverna ficou maravilhado com o espaço interno, limpo e com a entrada pequena e uma grande abertura em forma de ravina da altura de uma grande árvore formando um pátio de largura maior que seu próprio tamanho e comprimento de duas árvores grandes. Era muito clara devido ao sol entrando pelo teto bem mais largo do que o fundo. A caverna tinha dois pavimentos, um certamente se alagava quando chovia e o excesso de água saía pela entrada de forma redonda, mas com um canal que ficava abaixo do nível por onde se escoava. Com alguns pedaços de madeira folhas de palmeira e cipós poderia improvisar uma porta que manteria a entrada fechada para visitantes noturnos.
De frente a esta caverna, num plano superior da altura do seu peito, ficava outro salão formado pelas águas de muitas chuvas que aos poucos se desviou. Foi solapando a outra parte, ficando esta caverna que era um abrigo perfeito para até uma família na quantia dos dedos dos pés e das mãos de duas pessoas. Era antes do meio dia e ele voltou satisfeito para a beira do rio, tirou sua lança curta entrou na água e ficou acocorado com ela em riste e pronta para ataque. Sua imobilidade fazia dele parte daquele ambiente, as águas contornavam suas pernas fazendo um pequeno murmúrio e era como uma carícia na sua pele. Ficaria assim por muito tempo sem se incomodar.
Não foi preciso esperar muito, naquele tempo o rio tinha tantos peixes que ele se deu ao luxo de escolher o que queria. Talvez por sua sombra um taó, *para nós surubim* de uns quatro quilos parou e ficou com suas nadadeiras se mexendo sem sair do lugar. Neste instante, como um raio a lança desceu e atravessou o corpo do peixe fincando-se no fundo do rio, ele esperou até o taó ficar quieto depois o tirou. Rasgou sua barriga tirou suas entranhas, tendo o cuidado de ficar fora da água, pois o sangue e o cheiro do peixe atraíam as ferozes piranhas. Depois do taó limpo, pendurou num arbusto bem alto que ele vergou e foi cortar folhas de palmeiras catar pedaços de bambus trazidos pela correnteza e cipó. Quando reuniu tudo, pegou o peixe e com certa dificuldade para transportar a carga subiu novamente para a caverna.
Num canto da ravina tinha muita madeira seca ele a ajuntou e foi empilhando em forma de cone. Tirou do saquinho a pedra de fogo e um chumaço de algodão, com a faca bateu na pederneira e as faíscas saltaram para o algodão e logo uma fumaça indicou que havia fogo. Assoprou e a chama ardeu, foi colocando pequenos gravetos e logo a madeira mais grossa estava queimando. Enquanto esperava a fogueira se transformar em brasas, foi preparando os pedaços de bambu, cortava um pouco e quebrava no tamanho que ele medira do diâmetro da entrada, com uma sobra de um palmo da sua mão de cada lado. Depois de cortado quatro pedaços, os amarrou com o cipó e teceu sobre eles as folhas de palmeiras, um trabalho artesanal que todos na tribo tinham conhecimento. Quando terminou, experimentou na abertura e sorriu satisfeito, pois, nenhum animal o incomodaria durante o sono, nem mesmo morcegos, já que na caverna não tinha fezes.
19/11/2018 19:12
Anjos e demônios abraçados
Humanos olham com preguiça,
Se beijam, virtudes e pecados...
Imitam deuses e fazem bubiça.
Para o texto: Luzes e Trevas (T6503914)
De: Sandra Rosa
Que bom que gostou obrigado mestra Norma volte sempre. bjs.
22/11/2018 19:43 - Norma Aparecida Silveira Moraes
UMA CAVERNA E O CÉU AZUL, SOL
NOITE DE ESTRELAS A NOITINHA
A MATA, COM CAÇAS, O ARREBOL
MESMO SOLITÁRIO COMO UMA AVEZINHA
QUE BELEZA DE CAVERNA, E QUE SORTE TEM O NOSSO JÁ TÃO QUERIDO TROV. ME FEZ ATÉ LEMBRAR DE UM PROGRAMA QUE GOSTO MUITO DE UM CANAL FECHADO, QUE SE CHAMA LARGADOS E PELADOS. PERFEITO FICOU A SUA INSTALAÇÃO. APLAUSOS MIL
Para o texto: TROV DA CAVERNA 06 (T6506878
Anjos e demônios abraçados
Humanos olham com preguiça,
Se beijam, virtudes e pecados...
Imitam deuses e fazem bubiça.
Para o texto: Luzes e Trevas (T6503914)
De: Sandra Rosa
Que bom que gostou obrigado mestra Norma volte sempre. bjs.
22/11/2018 19:43 - Norma Aparecida Silveira Moraes
UMA CAVERNA E O CÉU AZUL, SOL
NOITE DE ESTRELAS A NOITINHA
A MATA, COM CAÇAS, O ARREBOL
MESMO SOLITÁRIO COMO UMA AVEZINHA
QUE BELEZA DE CAVERNA, E QUE SORTE TEM O NOSSO JÁ TÃO QUERIDO TROV. ME FEZ ATÉ LEMBRAR DE UM PROGRAMA QUE GOSTO MUITO DE UM CANAL FECHADO, QUE SE CHAMA LARGADOS E PELADOS. PERFEITO FICOU A SUA INSTALAÇÃO. APLAUSOS MIL
Para o texto: TROV DA CAVERNA 06 (T6506878