kwashiorkor
Um bando de avestruzes correu ante ao estrondo retumbante,de cuja origem se desconhecera...Os gorilas interromperam seus repastos e olharam para o céu que exibia um azul límpido,sem os desenhos criados pelos flocos de nuvens.
Enfim,o Congo era berço de algo incrivelmente belo !Nascera Maquelelê um querubim de ébano,glúteos arredondados e “olhos de chuva”....O pequeno africano mamava até se fartar,no que sorria para sua mãe querida!
Enquanto o lactente glutão percorria longas distancias pelo continente durante o sono,quando sua alminha alegre saltitava entre arvores e animais selvagens ,sua mãe colhia sementes de frutos,folhas alimentícias,leite de vaca para seu sustento e preservação da lactação.
Num verão tórrido,quando as monções inundavam os rios e campos levando às profundezas da terra o precioso fluido, Aiomyde, a jovem mãe de Maquelelê teve o mais terrível encontro, momento fatal,ao ser picada pela serpente mais peçonhenta da África e ali ,na solidão,emitiu exaustivos gritos que foram enfraquecendo ate tornarem-se agonizantes gemidos.A respiração,pouco a pouco foi parando e a vida volatizou-se pelas florestas do Congo.
Na pequena cabana, Maquelelê sorria,brincava com as peraltices do macaquinho prego que pulava de um lado para outro.
A negra noite sem estrelas chegou,trazendo frio e ruídos assustadores dos animais noturnos e Aiomyde não chegou...
Os dias foram se alternando e o pobre se acabava em gritos lancinantes de uma fome que corroia o estomago com dor insuportável.
O pequeno negrinho,começava a mostrar sua estrutura óssea,pois,num auto canibalismo torpe ,consumia suas carnes,em autofagia desenfreada na busca de energia.
Ah!Que a criança ,na angustia,suplicava à deuses desconhecidos,às pedras,às flores nativas que trouxessem sua mãezinha de volta!
O entusiasmo pela coisas simples,tais como,o movimento intrigante da lagarta a escalar,com dificuldade,as escarpas do galho de um arbusto,a joaninha com seu desenho colorido no corpo,desaparecia,lentamente...
O outono,finalmente,chegou,com a queda de folhas em profusão,deixando desnudas frondosas arvores.
Com a nova estação,veio “kwashiokor”...
Maquelelê foi dominado,deposto por uma tristeza vital que invadiu todo o cerne.Nenhuma célula da criança se dispunha a continuar vivendo.
A caquexia era absoluta e arrastando o ventre sobre a árdua terra,o miserável mastigava folhas secas,comia larvas,mas o cerco se fazia total.
A derrocada era iminente!Com o olhar fundo,rosto consumido,cadáver em vida à espera do sopro que apagaria a chama de vida,Maquelelê invocou a lembrança de sua mãe Aiomyde e pensou:”Querida mãezinha,sei que esperas que eu cresça e distribua os bens da natureza entre cada ser vivente,que eu reverencie meu antepassado e que preserve minha terra nativa,porem,minha mãe, o kwashiokor baniu de meu peito toda a alegria,a vontade de viver”...Peço,pois,mãe divina,madre,que,por certo,
habita entre palmeiras,alamedas silvestres,tua permissão para que abandone este cativeiro de ossos e liberte minha alma em seu eterno viajar...”
Súbito,um forte vendaval curvou os grossos troncos,a treva noturna se antecipou e um silencio sepulcral se estendeu por todo o Congo.
O corpinho emagrecido tombou para o lado,seguindo a um suspiro e
fraco sussurro:Aiomyde,Aiomyde !...
Ah! Pobre Maquelelê ave devorada em seu próprio ninho!
Meses se passaram,e numa pobre,tosca cabana construída com folhas de bananeira,ouviu-se um fraco vagido.Um novo querubim de ébano havia nascido...
Os.no meio pediátrico a palavra africana kwashiokor significa desnutrição,má nutrição protéica.também significa criança desmamada.porem,o significado mais amplo,é ‘criança deposta”.Aquela que,privada do aleitamento,torna-se morredora,triste ...
Os;aiomyde nome feminino africano que significa “e a alegria chegou”...
Um bando de avestruzes correu ante ao estrondo retumbante,de cuja origem se desconhecera...Os gorilas interromperam seus repastos e olharam para o céu que exibia um azul límpido,sem os desenhos criados pelos flocos de nuvens.
Enfim,o Congo era berço de algo incrivelmente belo !Nascera Maquelelê um querubim de ébano,glúteos arredondados e “olhos de chuva”....O pequeno africano mamava até se fartar,no que sorria para sua mãe querida!
Enquanto o lactente glutão percorria longas distancias pelo continente durante o sono,quando sua alminha alegre saltitava entre arvores e animais selvagens ,sua mãe colhia sementes de frutos,folhas alimentícias,leite de vaca para seu sustento e preservação da lactação.
Num verão tórrido,quando as monções inundavam os rios e campos levando às profundezas da terra o precioso fluido, Aiomyde, a jovem mãe de Maquelelê teve o mais terrível encontro, momento fatal,ao ser picada pela serpente mais peçonhenta da África e ali ,na solidão,emitiu exaustivos gritos que foram enfraquecendo ate tornarem-se agonizantes gemidos.A respiração,pouco a pouco foi parando e a vida volatizou-se pelas florestas do Congo.
Na pequena cabana, Maquelelê sorria,brincava com as peraltices do macaquinho prego que pulava de um lado para outro.
A negra noite sem estrelas chegou,trazendo frio e ruídos assustadores dos animais noturnos e Aiomyde não chegou...
Os dias foram se alternando e o pobre se acabava em gritos lancinantes de uma fome que corroia o estomago com dor insuportável.
O pequeno negrinho,começava a mostrar sua estrutura óssea,pois,num auto canibalismo torpe ,consumia suas carnes,em autofagia desenfreada na busca de energia.
Ah!Que a criança ,na angustia,suplicava à deuses desconhecidos,às pedras,às flores nativas que trouxessem sua mãezinha de volta!
O entusiasmo pela coisas simples,tais como,o movimento intrigante da lagarta a escalar,com dificuldade,as escarpas do galho de um arbusto,a joaninha com seu desenho colorido no corpo,desaparecia,lentamente...
O outono,finalmente,chegou,com a queda de folhas em profusão,deixando desnudas frondosas arvores.
Com a nova estação,veio “kwashiokor”...
Maquelelê foi dominado,deposto por uma tristeza vital que invadiu todo o cerne.Nenhuma célula da criança se dispunha a continuar vivendo.
A caquexia era absoluta e arrastando o ventre sobre a árdua terra,o miserável mastigava folhas secas,comia larvas,mas o cerco se fazia total.
A derrocada era iminente!Com o olhar fundo,rosto consumido,cadáver em vida à espera do sopro que apagaria a chama de vida,Maquelelê invocou a lembrança de sua mãe Aiomyde e pensou:”Querida mãezinha,sei que esperas que eu cresça e distribua os bens da natureza entre cada ser vivente,que eu reverencie meu antepassado e que preserve minha terra nativa,porem,minha mãe, o kwashiokor baniu de meu peito toda a alegria,a vontade de viver”...Peço,pois,mãe divina,madre,que,por certo,
habita entre palmeiras,alamedas silvestres,tua permissão para que abandone este cativeiro de ossos e liberte minha alma em seu eterno viajar...”
Súbito,um forte vendaval curvou os grossos troncos,a treva noturna se antecipou e um silencio sepulcral se estendeu por todo o Congo.
O corpinho emagrecido tombou para o lado,seguindo a um suspiro e
fraco sussurro:Aiomyde,Aiomyde !...
Ah! Pobre Maquelelê ave devorada em seu próprio ninho!
Meses se passaram,e numa pobre,tosca cabana construída com folhas de bananeira,ouviu-se um fraco vagido.Um novo querubim de ébano havia nascido...
Os.no meio pediátrico a palavra africana kwashiokor significa desnutrição,má nutrição protéica.também significa criança desmamada.porem,o significado mais amplo,é ‘criança deposta”.Aquela que,privada do aleitamento,torna-se morredora,triste ...
Os;aiomyde nome feminino africano que significa “e a alegria chegou”...