Renatinha de Vasconcelos parte 1
Lins de Vasconcelos é um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Faz limite com os bairros Méier, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Grajaú e Jacarepaguá.[4]
Seu IDH, no ano 2000, era de 0,859, o 44º melhor da Cidade do Rio de Janeiro.[5]
Faz parte do Grande Méier. No bairro encontra o Hospital Naval Marcílio Dias, a maternidade pública Carmela Dutra e as escolas de samba Lins Imperial e Unidos do Cabuçu. Foi nesse bairro que nasceu o escritor Carlos Heitor Cony e o ator Hugo Carvana e morou na adolescência o cantor e compositor Roberto Carlos.
Sua principal via de acesso é a rua Lins de Vasconcelos, que se inicia na rua 24 de Maio e seu término é nas esquinas das ruas Pedro de Carvalho e Nossa Senhora da Guia.
É um bairro tipicamente residencial do subúrbio carioca. É servido pelas linhas de ônibus 232 (Lins x Praça Quinze), 606 (Rodoviária x Engenho de Dentro), 651 (Méier x Cascadura - Via Arquias Cordeiro) e 652 (Méier x Cascadura - Via Lins), sendo que, no período do verão, também é servido por uma linha em direção à praia do Leme, o se 232.
Possui um sub-bairro: Boca do Mato, que se localiza no fim das ruas Aquidabã e Maranhão.[6] Nesse local se encontra o Colégio Estadual Antônio Houaiss, onde a maioria dos jovens da área estudam, no Ensino Médio. Também é cercado por diversas favelas em suas encostas, sendo que já foram catalogadas mais de 12 comunidades. As favelas mais conhecidas são: Barro Preto, Barro Vermelho, Encontro, Bacia, Amor, Árvore Seca, Cachoeirinha, Cachoeira Grande e Gambá.
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O bairro possui uma comunidade modelo, a Barreira do Lins, localizada numa rua pequena, a Antenor Nascentes. Trata-se de um conjunto habitacional de apartamentos da CEHAB. Há uma creche modelo também: a Creche Odetinha Vidal de Oliveira. Não podendo ser esquecida a Rua Mar de Espanha, rua fechada por portão automático, arborizada e tranquila, parece um local longe da violência e da perturbação urbana.
Foi agraciado com o Projeto Rio Cidade da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através de emenda ao orçamento, onde estão sendo reformada toda a Rua Lins de Vasconcelos, com galerias de águas pluviais, nova iluminação, asfaltamento diferenciado, reforma de calçadas com piso intertravado, e aligação das galerias de águas pluviais com o Rio Jacaré, obra espetacular para os moradores do Lins de Vasconcelos, as intervenções vão desde a Rua Vinte e Quatro de Maio, até a Rua Aquidabã com Pedro de Carvalho.
Pesquisa Wikipédia.
Conheci Renatinha através de um amigo que bebia cerveja comigo todo domingo no quiosque da praia do Lido, Copacabana. Foi num domingo desses que ela estava indo à praia, quando avistou Aristeu e veio falar com ele.
Fomos apresentados e trocamos algumas palavras amistosas.
Uma morena de mais ou menos um metro e setenta de altura, com olhos castanhos claros e cabelos na altura do pecoço, cintura fina e um belo bumbum.
Aristeu me confidenciou que já havia saído com ela várias vezes.
- Véio, quantas vezes me mandei de Copacabana pro Lins de Vasconcelos, ir pegá-la para dar uns "pegas".
- Mas valeu apena ?
Maravilhosa. Por morar no bairro do Lins de Vasconcelos lhe valeu o apelido, "Renatinha de Vasconcelos".
- Interessante.
Passou muito tempo e estava eu em Porto Alegre no Shopping Praia de Belas, quando sinto uma mão batendo no meu ombro.
Virei-me e não reconheci aquela moça sorridente, cheirosa e toda produzida num visual que mesclava anos 50 com os dias de hoje.
- Lembra de mim ? Renatinha de Vasconcelos, amiga do Aristeu, fomos apresentados ali no quiosque do Lido...
- Ah ! Sim sim, claro. Bah ! o que fazes por essas bandas do sul ?
- Me mandei prá cá de mala é cuia. Vim, vi e venci, então cá estou.
E você mora aqui ?
- Eu moro aqui já fazem mais de 10 anos.
- incrível, cariocas morando em Porto Alegre.
- Eu já estou adaptado. Mas você faz o quê aqui ?
- Nunca me ouviu na radio FM A55, eu apresento um programa Rockabilly músicas dos anos 50 e 60 e atuais do mesmo gênero.
- Caraca ! Vou te ouvir. Adoro Rockabilly.
- Pois é, vamos tomar um café e assim te conto mais e você também me conta de sua vida. Eu gosto do café do Press Café, que tal ?
- Vejo que já estás familiarizada com Porto Alegre.
- Claro, amigo !
Assim fomos para o Press café onde ficamos por mais de uma hora proseando. Acabamos nos informando um sobre o outro. Não faltou troca de Whatspp e aquele churrasco na casa dela no fim de semana da samena seguinte.
Todas as noites passei ouvi-la na rádio FM A55 o programa de rockabilly onde ela vez por outra mandava um alô pra mim.
O Churrasco na casa dela foi tri-legal ! Conheci sua mãe, seu filho e sua irmã gêmea Luíza.
Conheci também os amigos gaúchos que estavam lá.
Foi muito bom. Nada do que o meu amigo Aristeu havia me contado sobre ela se encaixava com aquela pessoa que estava comigo.
Séria, exemplar, comunicativa e muito educada. Uma doçura de pessoa.
Uma noite estava ouvindo seu programa na rádio quando ela mandou essa.
- Ambra, tô passando aí de moto depois do programa pra gente beber aquele chopp.
Convite feito ao vivo e em cores se fosse na TV mas como foi no rádio diria ao vivo, alto e bom som.
Me aprontei todo. Claro que a jaqueta de couro não faltou nem o par de botas.
Continua