Convite irrecusável, quando o destino bate a sua porta
Bom dia, Rudolph!
Bom dia, mama Kserah!
Bom dia, Rudolph!
Bom dia, papa Scorhal!
Como está sua mãe?
Ela está bem papa... Se queixando de dores nas costas, mas fora isso forte como um touro.
Está chegando o inverno, não a deixe sem meias. Pessoas mais velhas vivem com frio nos pés.
Seguia Rudolph com um grosso feixe de lenha atado às costas, levando para casa para manter sua casa aquecida.
Como a aldeia ficava no meio da floresta, era fácil obter a lenha, e algumas vezes com coelhos para fazer ensopado.
Levava uma vida pacata, talvez casasse com Lorena, sua antiga colega de escola. Ela não era de todo feia, e era trabalhadora exemplar. Seus filhos certamente seriam saudáveis. Gostava daquela vida simples que levava, sem muita pressa para nada. É uma boa forma de se viver... Pensava consigo .
Mas essa vida pacata era uma ilusão.
Mal botara seus pés em casa, foi recebido por sua mãe se esvaindo em lágrimas.
Meu filho... Meu filho... Meu bem mais precioso... O que farei sem você?
Atônito, sem entender a reação da mãe, uma angústia surgiu dentro de seu peito. Por que sua mãe o recebera assim?
Ao adentrar sua casa, de imediato aquela túnica branca com detalhes dourados nas bordas. O tecido era mais fino que seda, e o corpo dela parecia o de uma criança. Skuld. A mais jovem das nornes estava em sua casa. E a ela não se dizia não.